Bastou um jovem baiano, derrubar as redes sociais, executando uma performance avassaladora do Ney Matogrosso, para as pessoas tomarem conhecimento do que rolava pelos idos de 73.
As pessoas da minha geração, que agora são vovôs, sem qualquer recurso tecnológico, fizeram as coisas acontecerem: as "minas" desfilavam de minissaias e botas de couro até os joelhos, camisetas despojadas, cabelos amarrados a rabo-de-cavalo, unhas e batom cor de carmim... Nós, os boys, paramentados com o "caríssimo" tênis Rainha, jaqueta de couro, calça jeans e cabelos por cortar.
Até, pasmem, os uniformes estudantis ficavam elegantes no corpo daquelas jovens esbeltas: camisa branca com bolso bordado do colégio, saia cinza plissada, cinto vermelho e sapato preto... Que maravilha!
.jpg)
Foto: Reprodução
Sem o inútil Wi-Fi, que hoje rege a nova geração, nossas noites dos finais de semana era desfilar, com nossas 125, sem capacete e cabelo ao vento, afundando a Antônio Carlos Mori, num ir e vir sem fim.
Ah, sem esquecer que nos domingos de sol íamos curtir a "praia" de Salto Grande, oito pessoas, rapazes e moças, espremidas dentro do fusca 70, toca-fitas Roadstar auto-reverse em volume máximo, ouvindo o próprio Ney, Raul e Santa Esmeralda.
Os dias eram intensos e as noites ainda mais.
Precisou um jovem de 16 anos, simplesmente performando "Homem com H", pra mostrar o quão interessante foi nossa juventude!
Coisas que os vinte e poucos de hoje nem imaginam.
Sim, sem celulares escrevemos nossa história!
Eu precisava contar isto pra vocês!
As pessoas da minha geração, que agora são vovôs, sem qualquer recurso tecnológico, fizeram as coisas acontecerem: as "minas" desfilavam de minissaias e botas de couro até os joelhos, camisetas despojadas, cabelos amarrados a rabo-de-cavalo, unhas e batom cor de carmim... Nós, os boys, paramentados com o "caríssimo" tênis Rainha, jaqueta de couro, calça jeans e cabelos por cortar.
Até, pasmem, os uniformes estudantis ficavam elegantes no corpo daquelas jovens esbeltas: camisa branca com bolso bordado do colégio, saia cinza plissada, cinto vermelho e sapato preto... Que maravilha!
.jpg)
Foto: Reprodução
Sem o inútil Wi-Fi, que hoje rege a nova geração, nossas noites dos finais de semana era desfilar, com nossas 125, sem capacete e cabelo ao vento, afundando a Antônio Carlos Mori, num ir e vir sem fim.
Ah, sem esquecer que nos domingos de sol íamos curtir a "praia" de Salto Grande, oito pessoas, rapazes e moças, espremidas dentro do fusca 70, toca-fitas Roadstar auto-reverse em volume máximo, ouvindo o próprio Ney, Raul e Santa Esmeralda.
Os dias eram intensos e as noites ainda mais.
Precisou um jovem de 16 anos, simplesmente performando "Homem com H", pra mostrar o quão interessante foi nossa juventude!
Coisas que os vinte e poucos de hoje nem imaginam.
Sim, sem celulares escrevemos nossa história!
Eu precisava contar isto pra vocês!





