Das boas lembranças da infância, pasmem, havia dois insetos que marcaram nosso tempo, e por coincidência, esses seres apareciam justamente nas mesmas épocas do ano, chegavam na primavera e praticamente sumiam no final do verão: os vaga-lumes e as cigarras!
Os vaga-lumes, diferentemente das cigarras - cantoras por natureza, era um bichinho fantástico, parecia brinquedo da Estrela, com a bunda dotada de encantadora e moderníssima luz de led intermitente, uma verdadeira potência energética, que alegraram nossa Vila Perino, nossas noites e nossas ruas de deficiente iluminação incandescente!
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Sem nenhum custo adicional, os vaga-lumes, foram parte das nossas brincadeiras noturnas, e eles, num pisca-pisca sem fim, davam verdadeiro show, um espetáculo gratuito que, apenas hoje, sabemos seu valor.
A fantástica apresentação dos vaga-lumes é comparável, somente, aos espetáculos das luzes dos celulares de torcedores, dentro de um estádio escuro, a diferença é que não temos a prerrogativa de transferir a luz do celular, como fazíamos com a bunda dos vaga-lumes, nas nossas camisetas brancas.
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Quanto às cigarras, inseto feio e sem luz, seu diferencial era seu canto estridente e musicado. Nos finais de tarde, a gente sentava na calçada, e ouvia a algazarra das cigarras, vindas dos abacateiros do quintal do Seminário Josefino... Era só fechar os olhos e ficar ouvindo o canto das cigarras, hoje ainda fecho os olhos e ainda as ouço em pensamentos.
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Consultando os sites de buscas, descubro que as cigarras passam por cinco ciclos de vida, sendo que, depois de dezessete anos debaixo do solo é que elas nascem para a vida artística, e cantam até o final do verão, até sua morte.
É um mistério divino. Precisamos mesmo sermos gratos a Deus, pois, tantos anos debaixo do solo, depois nascem, cantam pra nós, para morrer no final da temporada, sem cobrar cachê.
A lição que fica é sermos felizes, agradecidos, pois nosso tempo é curto no infinito dos anos, assim como o tempo das cigarras.
Também somos barulhentos às vezes, mas que neste nosso período tão breve, possamos deixar boas recordações ao final do nosso show, nosso show da vida.
Os vaga-lumes, diferentemente das cigarras - cantoras por natureza, era um bichinho fantástico, parecia brinquedo da Estrela, com a bunda dotada de encantadora e moderníssima luz de led intermitente, uma verdadeira potência energética, que alegraram nossa Vila Perino, nossas noites e nossas ruas de deficiente iluminação incandescente!
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Sem nenhum custo adicional, os vaga-lumes, foram parte das nossas brincadeiras noturnas, e eles, num pisca-pisca sem fim, davam verdadeiro show, um espetáculo gratuito que, apenas hoje, sabemos seu valor.
A fantástica apresentação dos vaga-lumes é comparável, somente, aos espetáculos das luzes dos celulares de torcedores, dentro de um estádio escuro, a diferença é que não temos a prerrogativa de transferir a luz do celular, como fazíamos com a bunda dos vaga-lumes, nas nossas camisetas brancas.
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Quanto às cigarras, inseto feio e sem luz, seu diferencial era seu canto estridente e musicado. Nos finais de tarde, a gente sentava na calçada, e ouvia a algazarra das cigarras, vindas dos abacateiros do quintal do Seminário Josefino... Era só fechar os olhos e ficar ouvindo o canto das cigarras, hoje ainda fecho os olhos e ainda as ouço em pensamentos.
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É um mistério divino. Precisamos mesmo sermos gratos a Deus, pois, tantos anos debaixo do solo, depois nascem, cantam pra nós, para morrer no final da temporada, sem cobrar cachê.
A lição que fica é sermos felizes, agradecidos, pois nosso tempo é curto no infinito dos anos, assim como o tempo das cigarras.
Também somos barulhentos às vezes, mas que neste nosso período tão breve, possamos deixar boas recordações ao final do nosso show, nosso show da vida.