Sem vitimismo, e com alardeado orgulho de minha trajetória escolar, faz-se necessária uma reflexão mais profunda sobre o assunto:
Até os dez anos de idade, quando do curso primário (da primeira à quarta série) fui, dentro de minha sala de aula, um dos "top five" da turma.
Ocorre que, pobre de marré deci, tive que, paralelamente, iniciar no mercado de trabalho, aliás, trabalhos específicos dos meninos pobres de então: engraxate, leiteiro, catador de sucatas, vendedor de salgados, etc..
Diante desta realidade, caí de produção e despenquei na tabela de avaliação de melhores alunos.
No meu certificado de aprovação, no temido Exame de Admissão, verdadeiro vestibular da época para ingressar no ginasial, minha média foi 6,25, sendo que 6 era a nota mínima exigida.
O que pouca gente sabe é que, por tradição, caso fosse reprovado no Exame de Admissão, teria que largar definitivamente os estudos e partir para o mercado de trabalho formal e tentar aprender um ofício.
Devo admitir que para o restante da minha vida estudantil me tornei um aluno 6,5.
Segui trabalhando e me tornei autodidata (aqueles que aprendem sozinhos) e, como sempre fui "do contra", passei para o ginásio e, mesmo assim fui trabalhar.
O curso primário no Grupinho, tenho é certo, me deu uma base espetacular de conhecimento, a prova disso, são os inúmeros concursos públicos em que fui aprovado: Banespa, Banestado, Banco do Brasil, IBGE, Copel, Petrobrás, Sanepar, entre outros.
Para ilustrar minhas ponderações, apresento-lhes meu Certificado de Aprovação do Exame de Admissão, se servir de inspiração já estarei feliz.
A assinatura do Diretor Domingos Perino Netto, e da Secretária Dona Elizabeth Freua, são verdadeiras relíquias, dois ícones ourinhenses!
A cinquenta e cinco anos atrás, direto do túnel do tempo!

Até os dez anos de idade, quando do curso primário (da primeira à quarta série) fui, dentro de minha sala de aula, um dos "top five" da turma.
Ocorre que, pobre de marré deci, tive que, paralelamente, iniciar no mercado de trabalho, aliás, trabalhos específicos dos meninos pobres de então: engraxate, leiteiro, catador de sucatas, vendedor de salgados, etc..
Diante desta realidade, caí de produção e despenquei na tabela de avaliação de melhores alunos.
No meu certificado de aprovação, no temido Exame de Admissão, verdadeiro vestibular da época para ingressar no ginasial, minha média foi 6,25, sendo que 6 era a nota mínima exigida.
O que pouca gente sabe é que, por tradição, caso fosse reprovado no Exame de Admissão, teria que largar definitivamente os estudos e partir para o mercado de trabalho formal e tentar aprender um ofício.
Devo admitir que para o restante da minha vida estudantil me tornei um aluno 6,5.
Segui trabalhando e me tornei autodidata (aqueles que aprendem sozinhos) e, como sempre fui "do contra", passei para o ginásio e, mesmo assim fui trabalhar.
O curso primário no Grupinho, tenho é certo, me deu uma base espetacular de conhecimento, a prova disso, são os inúmeros concursos públicos em que fui aprovado: Banespa, Banestado, Banco do Brasil, IBGE, Copel, Petrobrás, Sanepar, entre outros.
Para ilustrar minhas ponderações, apresento-lhes meu Certificado de Aprovação do Exame de Admissão, se servir de inspiração já estarei feliz.
A assinatura do Diretor Domingos Perino Netto, e da Secretária Dona Elizabeth Freua, são verdadeiras relíquias, dois ícones ourinhenses!
A cinquenta e cinco anos atrás, direto do túnel do tempo!





