Beatriz Capirazi, repórter dedicada e exímia jornalista, faleceu na madrugada deste domingo, aos 26 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Integrante do time do Broadcast do Estadão desde abril, Bia, como era carinhosamente chamada pelos colegas, dedicava-se à cobertura de saúde, após já ter se destacado na editoria de ESG, que foca em práticas ambientais, sociais e de governança. Sua trajetória, marcada pela determinação e pela paixão pelo jornalismo, tornou-se uma inspiração para todos que tiveram o privilégio de conviver com ela. As informações são do Estadão.
Beatriz chegou à família Capirazi ainda bebê, aos 1 ano e 3 meses, após ser resgatada de uma situação de risco. A mãe biológica a alugava para pedir esmolas nas ruas, até que uma denúncia ao conselho tutelar a encaminhou para um abrigo. Um ano depois, a pequena encontrou o lar definitivo com a professora Maria Tereza Bergamin e o projetista Ariovaldo Arcas Capirazi, que haviam passado por uma perda gestacional e sonhavam com a adoção.
Tereza, sua mãe adotiva, sempre incentivou o gosto pela leitura em Beatriz. Com o primeiro presente, um livrinho dado por uma cunhada, ela iniciou o hábito que se tornou uma paixão. Aos poucos, Bia passou a ser conhecida entre familiares e amigos como uma amante das letras, sempre carregando livros. Essa afinidade a levou ao jornalismo e, mais tarde, à Agência Estado, onde sua dedicação e proatividade foram lembradas com carinho por colegas como Beth Moreira e Luana Pavani.
A relação com o jornalismo econômico começou em 2022, durante o curso de Jornalismo Econômico do Estadão/Broadcast, onde se destacou ao produzir um projeto especial sobre criptomoedas e tokenização. Foi durante esse período que Bia recebeu o apelido de “Bia, a incansável” por sua mentora, Luana Pavani. Sua determinação e perfeccionismo também chamaram a atenção de Carla Miranda, coordenadora dos cursos do Estadão, que a descreveu como uma das grandes promessas de sua turma.
Jean Mendes, amigo e colega de trabalho, relatou a proximidade que tinham. Beatriz era sua primeira companhia nos cafés da manhã na redação, e ele admirava sua dedicação e talento para trabalhar em equipe. Outro colega, Renata Leite, compartilhou uma experiência pessoal com Bia: ambas vivenciaram a adoção e planejavam criar reportagens sobre o tema, aproveitando a vivência e conhecimento que tinham.
Na faculdade, Beatriz escreveu o livro “Vidas Sucateadas - Um olhar sobre a devolução de crianças adotadas”, em que entrevistou jovens e especialistas, além de ter passado meses frequentando a Vara da Família e da Juventude. Para Tereza, os momentos de orgulho em relação à filha foram muitos, como quando Beatriz conquistou o terceiro lugar no vestibular da Unip, onde se graduou com honras. A professora Sergio Braga elogiou o brilhantismo da aluna, ressaltando o futuro promissor que via nela.
Os últimos dias de Beatriz foram passados em casa, na companhia de sua mãe e do cachorro da família, que estranhamente se manteve calado e melancólico, algo incomum. Mãe e filha riram juntas assistindo a um dorama leve na Netflix. Bia, que enchia a casa de alegria e era motivo de orgulho, deixará uma saudade imensa entre familiares e amigos.
O velório de Beatriz Capirazi será realizado no Cemitério da Lapa, nesta segunda-feira (11), a partir das 10 horas, seguido pelo sepultamento às 14h30.
Beatriz chegou à família Capirazi ainda bebê, aos 1 ano e 3 meses, após ser resgatada de uma situação de risco. A mãe biológica a alugava para pedir esmolas nas ruas, até que uma denúncia ao conselho tutelar a encaminhou para um abrigo. Um ano depois, a pequena encontrou o lar definitivo com a professora Maria Tereza Bergamin e o projetista Ariovaldo Arcas Capirazi, que haviam passado por uma perda gestacional e sonhavam com a adoção.
Tereza, sua mãe adotiva, sempre incentivou o gosto pela leitura em Beatriz. Com o primeiro presente, um livrinho dado por uma cunhada, ela iniciou o hábito que se tornou uma paixão. Aos poucos, Bia passou a ser conhecida entre familiares e amigos como uma amante das letras, sempre carregando livros. Essa afinidade a levou ao jornalismo e, mais tarde, à Agência Estado, onde sua dedicação e proatividade foram lembradas com carinho por colegas como Beth Moreira e Luana Pavani.
A relação com o jornalismo econômico começou em 2022, durante o curso de Jornalismo Econômico do Estadão/Broadcast, onde se destacou ao produzir um projeto especial sobre criptomoedas e tokenização. Foi durante esse período que Bia recebeu o apelido de “Bia, a incansável” por sua mentora, Luana Pavani. Sua determinação e perfeccionismo também chamaram a atenção de Carla Miranda, coordenadora dos cursos do Estadão, que a descreveu como uma das grandes promessas de sua turma.
Jean Mendes, amigo e colega de trabalho, relatou a proximidade que tinham. Beatriz era sua primeira companhia nos cafés da manhã na redação, e ele admirava sua dedicação e talento para trabalhar em equipe. Outro colega, Renata Leite, compartilhou uma experiência pessoal com Bia: ambas vivenciaram a adoção e planejavam criar reportagens sobre o tema, aproveitando a vivência e conhecimento que tinham.
Na faculdade, Beatriz escreveu o livro “Vidas Sucateadas - Um olhar sobre a devolução de crianças adotadas”, em que entrevistou jovens e especialistas, além de ter passado meses frequentando a Vara da Família e da Juventude. Para Tereza, os momentos de orgulho em relação à filha foram muitos, como quando Beatriz conquistou o terceiro lugar no vestibular da Unip, onde se graduou com honras. A professora Sergio Braga elogiou o brilhantismo da aluna, ressaltando o futuro promissor que via nela.
Os últimos dias de Beatriz foram passados em casa, na companhia de sua mãe e do cachorro da família, que estranhamente se manteve calado e melancólico, algo incomum. Mãe e filha riram juntas assistindo a um dorama leve na Netflix. Bia, que enchia a casa de alegria e era motivo de orgulho, deixará uma saudade imensa entre familiares e amigos.
O velório de Beatriz Capirazi será realizado no Cemitério da Lapa, nesta segunda-feira (11), a partir das 10 horas, seguido pelo sepultamento às 14h30.





