Jovem é preso por tráfico de drogas em Ourinhos; crack apreendido renderia mais de R$ 4 mil

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No fim da tarde desta quinta-feira, 26, a Polícia Militar de Ourinhos prendeu um jovem de 22 anos, identificado como Lucas G. M. da S., sob a acusação de tráfico de drogas. A prisão ocorreu por volta das 17h30, durante patrulhamento de rotina na intersecção das ruas Gaspar Ricardo e Francisco Crespo, no Centro de Ourinhos.

De acordo com o relato dos policiais, dois indivíduos estavam próximos a um veículo Fiat Palio, modelo antigo, cor prata. Ao perceberem a aproximação da viatura, um dos suspeitos entrou rapidamente no carro e fugiu, deixando Lucas no local. Durante a abordagem, foram encontrados com ele R$ 143 em espécie e duas pedras de substância semelhante ao crack.

Apreensão e evidências
Após ser levado ao Plantão Policial, os agentes realizaram buscas e verificaram que Lucas estava em posse de 59,47 gramas de crack. Segundo os policiais, essa quantidade seria suficiente para fracionar até 413 pedras, cada uma com valor estimado de R$ 10, o que totalizaria aproximadamente R$ 4.130 em vendas.

O material foi submetido à perícia, que confirmou ser crack. A droga e o dinheiro foram apreendidos, e Lucas teve a prisão em flagrante decretada pelo crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/06. Por se tratar de um delito hediondo, não foi concedida fiança.

Histórico e alegações do suspeito
Lucas já é egresso do sistema prisional e confessou ter recebido a droga de um desconhecido para vender, justificando a prática como forma de quitar dívidas financeiras. Ele afirmou estar enfrentando dificuldades econômicas, com várias contas em atraso.

Durante o interrogatório, Lucas não apresentou advogado constituído e indicou sua namorada, como possível contato, mas as tentativas de comunicação não tiveram sucesso.

Medidas tomadas
Com o risco de fuga identificado, os policiais mantiveram o uso de algemas durante todo o procedimento. Lucas também foi submetido à identificação criminal, pois não portava documento de identificação no momento da prisão.

A autoridade policial representou pela destruição do entorpecente apreendido, guardando amostras para contraprova, conforme prevê a legislação. O caso segue em investigação, e Lucas permanece à disposição da Justiça.