O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), foi afastado do cargo por seis meses nesta quarta-feira (3), por decisão do ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A medida tem validade imediata, mas ainda será analisada pela Corte Especial do tribunal.
O afastamento ocorre no âmbito da 2ª fase da Operação Fames-19, da Polícia Federal, que investiga desvios de recursos destinados a contratos emergenciais durante a pandemia de Covid-19. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 73 milhões. Segundo a PF, Barbosa seria o chefe de uma organização criminosa que teria usado parte do dinheiro desviado para financiar, entre outros bens, uma pousada de luxo em nome de seu filho, que recebeu mais de R$ 2,4 milhões em dois anos.
Ao todo, mais de 200 agentes cumprem 51 mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares em Palmas, Araguaína, Distrito Federal, Paraíba e Maranhão. A investigação apura fraudes em contratos de 1,6 milhão de cestas básicas e no fornecimento de frangos congelados, custeados por emendas parlamentares entre 2020 e 2021. Segundo a polícia, embora os contratos, que somavam quase R$ 5 milhões, tenham sido pagos, parte dos alimentos não chegou à população.
A PF aponta que os recursos foram ocultados em empreendimentos de luxo, compra de gado e despesas pessoais dos investigados.
Em nota, Wanderlei Barbosa afirmou respeitar a decisão, mas classificou o afastamento como uma “medida precipitada”. Ele destacou que os contratos questionados foram assinados ainda na gestão anterior, quando ocupava o cargo de vice-governador, e disse ter determinado auditorias nos documentos. Barbosa garantiu que recorrerá para reassumir o cargo.
Além da ação no Tocantins, a PF realiza nesta quarta-feira outras quatro operações em oito estados, contra organizações criminosas e desvios de recursos públicos:
O afastamento ocorre no âmbito da 2ª fase da Operação Fames-19, da Polícia Federal, que investiga desvios de recursos destinados a contratos emergenciais durante a pandemia de Covid-19. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 73 milhões. Segundo a PF, Barbosa seria o chefe de uma organização criminosa que teria usado parte do dinheiro desviado para financiar, entre outros bens, uma pousada de luxo em nome de seu filho, que recebeu mais de R$ 2,4 milhões em dois anos.
Ao todo, mais de 200 agentes cumprem 51 mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares em Palmas, Araguaína, Distrito Federal, Paraíba e Maranhão. A investigação apura fraudes em contratos de 1,6 milhão de cestas básicas e no fornecimento de frangos congelados, custeados por emendas parlamentares entre 2020 e 2021. Segundo a polícia, embora os contratos, que somavam quase R$ 5 milhões, tenham sido pagos, parte dos alimentos não chegou à população.
A PF aponta que os recursos foram ocultados em empreendimentos de luxo, compra de gado e despesas pessoais dos investigados.
Em nota, Wanderlei Barbosa afirmou respeitar a decisão, mas classificou o afastamento como uma “medida precipitada”. Ele destacou que os contratos questionados foram assinados ainda na gestão anterior, quando ocupava o cargo de vice-governador, e disse ter determinado auditorias nos documentos. Barbosa garantiu que recorrerá para reassumir o cargo.
Além da ação no Tocantins, a PF realiza nesta quarta-feira outras quatro operações em oito estados, contra organizações criminosas e desvios de recursos públicos:
- Operação Zargun (RJ): mira esquema de corrupção envolvendo políticos, policiais e o deputado estadual TH Joias;
- Operação Cassandra (SC, SP, PR, MG e MT): combate tráfico internacional de pessoas em parceria com Europol e polícia irlandesa;
- Operação Paroxismo (AP): investiga fraude em licitação de R$ 69,3 milhões em obras hospitalares;
- Operação Sintonia Fina (PE): desarticula grupo ligado ao tráfico de drogas, armas e homicídios.





