O delegado Vinícius Martinez, acusado de matar a adolescente Katrina Bormio Silva Martins, de 16 anos, durante uma festa do peão em Promissão (SP), irá a júri popular. A decisão, proferida no dia 2 de julho pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, ainda cabe recurso por parte da defesa.
O caso ocorreu em 4 de agosto de 2024, durante o evento que reuniu centenas de pessoas. Veja o vídeo abaixo. Segundo o boletim de ocorrência, Martinez teria disparado quatro vezes com sua arma de fogo ao tentar conter um homem que tentava entrar no recinto portando bebida alcoólica, o que era proibido. Um dos tiros acabou atingindo Katrina no pescoço.
A jovem estava acompanhada de amigos e pais de colegas, mas deixou a festa mais cedo e aguardava o pai do lado de fora quando foi baleada. Relatos apontam que, enquanto os outros conseguiram fugir do local no momento da confusão, Katrina não teve a mesma chance por já ter sido atingida.
O Ministério Público sustenta que o delegado estava sob efeito de álcool no momento do ocorrido e agiu com dolo eventual — quando o agente não deseja diretamente o resultado, mas assume o risco de produzi-lo. A Promotoria ainda qualificou o crime por impossibilidade de defesa da vítima e pelo perigo comum, devido à multidão presente no evento.
Martinez foi preso em flagrante, mas liberado após audiência de custódia mediante o pagamento de uma fiança equivalente a cerca de 20 salários-mínimos. Desde então, responde ao processo em liberdade, sem ter sido afastado do cargo e está atuando em Ourinhos (SP).
A defesa do delegado, representada pelos advogados Augusto Mendes Araújo e Ellen Pelarigo, nega a existência de dolo e afirma que ele agiu no estrito cumprimento do dever legal, diante de uma situação de ameaça, envolvendo um homem alterado que desrespeitou ordens da Polícia Militar e alegava estar armado. Os advogados destacaram que a decisão judicial reconheceu a ausência de dolo direto e permitirá que o delegado recorra em liberdade. A defesa ainda informou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça para tentar afastar a tese de dolo eventual e evitar o júri popular.
O caso gerou forte comoção em Promissão e em toda a região. Houve disputas judiciais para tentar impedir que a mãe da vítima, Sabrina Santos, se manifestasse publicamente nas redes sociais, onde vem pedindo justiça pela morte da filha. Katrina era estudante do ensino médio em uma escola particular da cidade. No dia do velório, os alunos foram dispensados das aulas para prestar as últimas homenagens à adolescente.
A Corregedoria da Polícia Civil segue acompanhando o caso e avaliando a conduta do delegado, que continua em exercício de suas funções até decisão final da Justiça.
Com informações do Marília Notícia
O caso ocorreu em 4 de agosto de 2024, durante o evento que reuniu centenas de pessoas. Veja o vídeo abaixo. Segundo o boletim de ocorrência, Martinez teria disparado quatro vezes com sua arma de fogo ao tentar conter um homem que tentava entrar no recinto portando bebida alcoólica, o que era proibido. Um dos tiros acabou atingindo Katrina no pescoço.
A jovem estava acompanhada de amigos e pais de colegas, mas deixou a festa mais cedo e aguardava o pai do lado de fora quando foi baleada. Relatos apontam que, enquanto os outros conseguiram fugir do local no momento da confusão, Katrina não teve a mesma chance por já ter sido atingida.
O Ministério Público sustenta que o delegado estava sob efeito de álcool no momento do ocorrido e agiu com dolo eventual — quando o agente não deseja diretamente o resultado, mas assume o risco de produzi-lo. A Promotoria ainda qualificou o crime por impossibilidade de defesa da vítima e pelo perigo comum, devido à multidão presente no evento.
Martinez foi preso em flagrante, mas liberado após audiência de custódia mediante o pagamento de uma fiança equivalente a cerca de 20 salários-mínimos. Desde então, responde ao processo em liberdade, sem ter sido afastado do cargo e está atuando em Ourinhos (SP).
A defesa do delegado, representada pelos advogados Augusto Mendes Araújo e Ellen Pelarigo, nega a existência de dolo e afirma que ele agiu no estrito cumprimento do dever legal, diante de uma situação de ameaça, envolvendo um homem alterado que desrespeitou ordens da Polícia Militar e alegava estar armado. Os advogados destacaram que a decisão judicial reconheceu a ausência de dolo direto e permitirá que o delegado recorra em liberdade. A defesa ainda informou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça para tentar afastar a tese de dolo eventual e evitar o júri popular.
O caso gerou forte comoção em Promissão e em toda a região. Houve disputas judiciais para tentar impedir que a mãe da vítima, Sabrina Santos, se manifestasse publicamente nas redes sociais, onde vem pedindo justiça pela morte da filha. Katrina era estudante do ensino médio em uma escola particular da cidade. No dia do velório, os alunos foram dispensados das aulas para prestar as últimas homenagens à adolescente.
A Corregedoria da Polícia Civil segue acompanhando o caso e avaliando a conduta do delegado, que continua em exercício de suas funções até decisão final da Justiça.
Com informações do Marília Notícia





