A Justiça de São Paulo suspendeu o pregão eletrônico da Polícia Militar para a compra de 15 mil coletes à prova de balas, atendendo a um pedido de uma das empresas participantes da concorrência, aberta em janeiro. A decisão judicial considerou que o edital exigia certificação internacional atualmente emitida apenas nos Estados Unidos, o que restringe a participação de fornecedores nacionais e fere os princípios de competitividade previstos em lei. As informações foram divulgadas pela TV Globo.
Em nota, a Polícia Militar informou que irá recorrer da decisão, dentro do prazo legal, e garantiu que a substituição dos coletes balísticos está prevista para o segundo semestre, sem risco de desabastecimento. No entanto, a corporação enfrenta dificuldades na entrega de coletes adquiridos no início do ano. Das 17 mil unidades compradas, apenas 3 mil foram entregues até agora, obrigando policiais a revezarem os equipamentos em turnos de trabalho.
Segundo um policial ouvido pela TV Globo, que pediu anonimato, o rodízio começou com o vencimento dos coletes antigos, cuja vida útil é de cinco anos. “Você não acha um colete do seu tamanho. Um policial trabalha 12 horas durante o dia, passa o colete para outro que vai trabalhar à noite por mais 12 horas”, relatou.
A Polícia Militar afirma que o atraso ocorreu devido a problemas no processo de licitação. A empresa vencedora teve o material reprovado em testes, e a segunda colocada também enfrentou contratempos antes de ser aprovada — o que prolongou a entrega. O coronel Emerson Massera, porta-voz da PM, alegou que os problemas são pontuais e que há um planejamento de reposição a cada cinco anos.
Já o ouvidor das polícias de São Paulo, Mauro Cesari, criticou a demora: “Não há justificativa para não me organizar e realizar a licitação em tempo hábil. Não dá para aceitar que o estado mais rico da federação viva uma situação como esta.”
Os coletes balísticos são compostos por uma placa — feita de polietileno e aramida, que segura o impacto de projéteis — e por uma capa de tecido. O equipamento é essencial para a segurança dos mais de 83 mil policiais militares em atividade no estado.
Em nota, a Polícia Militar informou que irá recorrer da decisão, dentro do prazo legal, e garantiu que a substituição dos coletes balísticos está prevista para o segundo semestre, sem risco de desabastecimento. No entanto, a corporação enfrenta dificuldades na entrega de coletes adquiridos no início do ano. Das 17 mil unidades compradas, apenas 3 mil foram entregues até agora, obrigando policiais a revezarem os equipamentos em turnos de trabalho.
Segundo um policial ouvido pela TV Globo, que pediu anonimato, o rodízio começou com o vencimento dos coletes antigos, cuja vida útil é de cinco anos. “Você não acha um colete do seu tamanho. Um policial trabalha 12 horas durante o dia, passa o colete para outro que vai trabalhar à noite por mais 12 horas”, relatou.
A Polícia Militar afirma que o atraso ocorreu devido a problemas no processo de licitação. A empresa vencedora teve o material reprovado em testes, e a segunda colocada também enfrentou contratempos antes de ser aprovada — o que prolongou a entrega. O coronel Emerson Massera, porta-voz da PM, alegou que os problemas são pontuais e que há um planejamento de reposição a cada cinco anos.
Já o ouvidor das polícias de São Paulo, Mauro Cesari, criticou a demora: “Não há justificativa para não me organizar e realizar a licitação em tempo hábil. Não dá para aceitar que o estado mais rico da federação viva uma situação como esta.”
Os coletes balísticos são compostos por uma placa — feita de polietileno e aramida, que segura o impacto de projéteis — e por uma capa de tecido. O equipamento é essencial para a segurança dos mais de 83 mil policiais militares em atividade no estado.





