O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta sexta-feira, 6, uma lei que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas do Estado, incluindo intervalos, recreios e atividades extracurriculares. São Paulo é o primeiro estado do Brasil a adotar uma legislação abrangente nesse sentido, válida para toda a educação básica e todas as idades.
A medida, de autoria da deputada Marina Helou (Rede), baseia-se em estudos recentes que apontam os prejuízos do uso excessivo de telas para o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças e adolescentes. Um relatório da Unesco revelou que o uso de celulares impacta negativamente a memória e a compreensão, e pode levar até 20 minutos para que o aluno recupere a concentração após utilizá-los para fins não acadêmicos.
O projeto tem apoio da maioria da população: segundo pesquisa Datafolha, 62% dos brasileiros concordam com o banimento dos celulares nas escolas, índice similar entre eleitores de diferentes espectros políticos. Movimentos como o Desconecta também têm pressionado por mudanças em instituições de ensino em todo o País.
A iniciativa paulista acompanha uma tendência global. Países como Finlândia, Portugal e Estados Unidos já adotaram políticas semelhantes com base em pesquisas realizadas após a pandemia. No Brasil, uma proposta nacional para regulamentar a questão avançou na Câmara e aguarda avaliação do Senado.
A nova lei representa um avanço para o ambiente escolar, mas especialistas alertam para o papel das famílias na conscientização sobre o uso responsável da tecnologia. O desafio agora será garantir a implementação efetiva da medida em um cenário ainda marcado pela presença constante dos dispositivos eletrônicos.
A medida, de autoria da deputada Marina Helou (Rede), baseia-se em estudos recentes que apontam os prejuízos do uso excessivo de telas para o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças e adolescentes. Um relatório da Unesco revelou que o uso de celulares impacta negativamente a memória e a compreensão, e pode levar até 20 minutos para que o aluno recupere a concentração após utilizá-los para fins não acadêmicos.
O projeto tem apoio da maioria da população: segundo pesquisa Datafolha, 62% dos brasileiros concordam com o banimento dos celulares nas escolas, índice similar entre eleitores de diferentes espectros políticos. Movimentos como o Desconecta também têm pressionado por mudanças em instituições de ensino em todo o País.
A iniciativa paulista acompanha uma tendência global. Países como Finlândia, Portugal e Estados Unidos já adotaram políticas semelhantes com base em pesquisas realizadas após a pandemia. No Brasil, uma proposta nacional para regulamentar a questão avançou na Câmara e aguarda avaliação do Senado.
A nova lei representa um avanço para o ambiente escolar, mas especialistas alertam para o papel das famílias na conscientização sobre o uso responsável da tecnologia. O desafio agora será garantir a implementação efetiva da medida em um cenário ainda marcado pela presença constante dos dispositivos eletrônicos.





