Em entrevista concedida nesta sexta-feira, 11, à rádio O Povo/CBN de Fortaleza, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma autocrítica sobre o desempenho do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais, destacando a necessidade de "rediscutir o papel do PT na disputa pelas prefeituras". Lula mencionou que o partido não teve uma boa participação em alguns estados, como São Paulo, a exemplo de Ourinhos, onde o candidato Toninho do PT ficou em último lugar na corrida para prefeito, com apenas 1.296 votos, representando 2,33% dos votos válidos. A cidade, que nas eleições presidenciais de 2022 deu a Lula 22.040 votos (37,46%), teve um resultado muito diferente nas urnas municipais.

Toninho do PT durante o Debate dos Candidatos. Em 2012, Toninho teve 11.508 votos, ficando na 3ª colocação, com 20,73% dos votos.
Durante a entrevista, Lula ressaltou que, apesar de o PT ter crescido em número de prefeitos e vereadores, o partido já governou grandes capitais como São Paulo e Porto Alegre e atualmente enfrenta desafios. O presidente mencionou derrotas inesperadas, como em Araraquara (SP) e Teresina (PI), onde o PT tinha grandes expectativas de vitória.
Lula minimizou o impacto direto das eleições municipais nas disputas presidenciais, argumentando que a eleição de prefeitos não interfere substancialmente nas eleições nacionais. Ele afirmou que respeita todos os prefeitos eleitos, independentemente de seu partido, e que continuará a direcionar recursos federais para as cidades de maneira equitativa, priorizando o bem-estar da população.
Além disso, o presidente comentou sobre o alto índice de prefeitos reeleitos, atribuindo esse fenômeno aos recursos provenientes de emendas orçamentárias. Lula criticou o chamado “orçamento secreto”, que destinava recursos diretamente às prefeituras sem passar pelos governadores.
Ao comentar as eleições em Fortaleza (CE), Lula demonstrou confiança na vitória de Evandro Leitão (PT) no segundo turno, destacando o apoio de importantes lideranças locais, como o ex-governador e atual ministro da Educação, Camilo Santana, a quem chamou de “rei do voto” no Ceará.
Sobre São Paulo, o presidente expressou apoio à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura, embora sua postura tenha sido mais cautelosa, afirmando que “Boulos pode ganhar as eleições”. Lula destacou a dificuldade de transferir votos do PT para o PSOL, mas reconheceu a competência de Boulos como candidato.
Por fim, Lula reiterou a importância de o PT se adaptar às mudanças no mercado de trabalho, abrangendo novas formas de ocupação além do emprego formal, e reforçou a necessidade de o partido reorganizar suas bases para manter sua relevância no cenário político nacional.

Toninho do PT durante o Debate dos Candidatos. Em 2012, Toninho teve 11.508 votos, ficando na 3ª colocação, com 20,73% dos votos.
Durante a entrevista, Lula ressaltou que, apesar de o PT ter crescido em número de prefeitos e vereadores, o partido já governou grandes capitais como São Paulo e Porto Alegre e atualmente enfrenta desafios. O presidente mencionou derrotas inesperadas, como em Araraquara (SP) e Teresina (PI), onde o PT tinha grandes expectativas de vitória.
Lula minimizou o impacto direto das eleições municipais nas disputas presidenciais, argumentando que a eleição de prefeitos não interfere substancialmente nas eleições nacionais. Ele afirmou que respeita todos os prefeitos eleitos, independentemente de seu partido, e que continuará a direcionar recursos federais para as cidades de maneira equitativa, priorizando o bem-estar da população.
Além disso, o presidente comentou sobre o alto índice de prefeitos reeleitos, atribuindo esse fenômeno aos recursos provenientes de emendas orçamentárias. Lula criticou o chamado “orçamento secreto”, que destinava recursos diretamente às prefeituras sem passar pelos governadores.
Ao comentar as eleições em Fortaleza (CE), Lula demonstrou confiança na vitória de Evandro Leitão (PT) no segundo turno, destacando o apoio de importantes lideranças locais, como o ex-governador e atual ministro da Educação, Camilo Santana, a quem chamou de “rei do voto” no Ceará.
Sobre São Paulo, o presidente expressou apoio à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura, embora sua postura tenha sido mais cautelosa, afirmando que “Boulos pode ganhar as eleições”. Lula destacou a dificuldade de transferir votos do PT para o PSOL, mas reconheceu a competência de Boulos como candidato.
Por fim, Lula reiterou a importância de o PT se adaptar às mudanças no mercado de trabalho, abrangendo novas formas de ocupação além do emprego formal, e reforçou a necessidade de o partido reorganizar suas bases para manter sua relevância no cenário político nacional.




