Lula dá entrevista a jornalistas durante viagem à Indonésia — Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se retratou nesta sexta-feira (24) por uma declaração feita durante uma coletiva de imprensa em Jacarta, na Indonésia, em que comparou traficantes a vítimas de usuários de drogas. A fala gerou forte repercussão negativa, sobretudo entre parlamentares da oposição.
Em uma publicação nas redes sociais, o presidente admitiu que se expressou de forma equivocada:
“Fiz uma frase mal colocada nesta quinta e quero dizer que meu posicionamento é muito claro contra os traficantes e o crime organizado.”
Durante a entrevista, Lula comentava sobre o enfrentamento às drogas e chegou a afirmar que seria “mais fácil” para Brasil e Estados Unidos “combater viciados”. Na sequência, acrescentou:
“Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também.”
A declaração foi feita em resposta a uma pergunta sobre recentes falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que havia dito não ser necessária uma declaração de guerra para eliminar traficantes de drogas.
Na retratação, Lula minimizou a polêmica e reforçou que o foco deve estar nas ações práticas do governo no combate ao crime organizado. Ele citou, entre outros exemplos, a operação Carbono Oculto, que desarticulou um esquema bilionário de fraudes no setor de combustíveis ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), além do envio ao Congresso da PEC da Segurança Pública e dos recordes na apreensão de drogas.
“Mais importante do que as palavras são as ações que o meu governo vem realizando [...] Continuaremos firmes no enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado”, declarou o presidente.
A declaração ocorre em meio à expectativa de um encontro entre Lula e Trump, previsto para o domingo (26), em uma agenda paralela à cúpula do Sudeste Asiático. Essa será a primeira reunião oficial entre os dois líderes desde o início da crise gerada pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Segundo Lula, “não há assunto proibido” entre os dois mandatários. Até agora, eles haviam apenas se falado por telefone e se encontrado brevemente na Assembleia Geral da ONU, em setembro, quando Trump afirmou ter tido uma “química excelente” com o presidente brasileiro.
Em uma publicação nas redes sociais, o presidente admitiu que se expressou de forma equivocada:
“Fiz uma frase mal colocada nesta quinta e quero dizer que meu posicionamento é muito claro contra os traficantes e o crime organizado.”
Durante a entrevista, Lula comentava sobre o enfrentamento às drogas e chegou a afirmar que seria “mais fácil” para Brasil e Estados Unidos “combater viciados”. Na sequência, acrescentou:
“Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também.”
A declaração foi feita em resposta a uma pergunta sobre recentes falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que havia dito não ser necessária uma declaração de guerra para eliminar traficantes de drogas.
Na retratação, Lula minimizou a polêmica e reforçou que o foco deve estar nas ações práticas do governo no combate ao crime organizado. Ele citou, entre outros exemplos, a operação Carbono Oculto, que desarticulou um esquema bilionário de fraudes no setor de combustíveis ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), além do envio ao Congresso da PEC da Segurança Pública e dos recordes na apreensão de drogas.
“Mais importante do que as palavras são as ações que o meu governo vem realizando [...] Continuaremos firmes no enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado”, declarou o presidente.
A declaração ocorre em meio à expectativa de um encontro entre Lula e Trump, previsto para o domingo (26), em uma agenda paralela à cúpula do Sudeste Asiático. Essa será a primeira reunião oficial entre os dois líderes desde o início da crise gerada pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Segundo Lula, “não há assunto proibido” entre os dois mandatários. Até agora, eles haviam apenas se falado por telefone e se encontrado brevemente na Assembleia Geral da ONU, em setembro, quando Trump afirmou ter tido uma “química excelente” com o presidente brasileiro.
