A morte brutal da adolescente Nicolly Fernanda Pogere, de 15 anos, segue causando profunda comoção e indignação. O corpo da jovem, esquartejado e com sinais de extrema violência, foi encontrado no último domingo (20) em uma lagoa de Hortolândia (SP), envolto em lençóis e lona azul. O caso é investigado como feminicídio com requintes de crueldade, segundo a Polícia Civil.
O principal suspeito do crime é o namorado da vítima, de 17 anos, que teria contado com o apoio de outra adolescente, de 14 anos, com quem também mantinha um relacionamento. Ambos foram apreendidos em Cornélio Procópio (PR). À polícia, alegaram legítima defesa, versão que é contestada pelos familiares da vítima.
Durante o sepultamento de Nicolly em Mococa (SP), sua mãe, Priscila Magrin, afirmou acreditar que o assassinato foi premeditado. "Essa menina [a suspeita] mandou mensagem para o meu marido antes, fingindo ser amiga da Nicolly e pedindo as redes sociais dela. Acho que já estavam planejando isso. Mataram minha filha por nada", disse, visivelmente abalada.
Segundo a família, arquivos acessados no celular da adolescente revelam conversas que foram entregues à polícia para ajudar na apuração. O padrasto, Felipe Espanha, disse que a prisão dos suspeitos trouxe algum alívio, mas reforçou a desconfiança de que mais pessoas estejam envolvidas. "Foi algo planejado. A gente quer justiça."
Nicolly estava desaparecida desde segunda-feira, 14 de julho. O corpo foi localizado com o auxílio de um cão farejador da Guarda Civil Municipal. A lona e os lençóis usados para esconder o corpo foram reconhecidos pelo pai do namorado da vítima como sendo de sua casa. Marcas da facção PCC foram escritas no corpo para despistar a motivação real do crime, segundo a polícia.
O crime chocou até as autoridades pela frieza e violência dos envolvidos. "Ela foi morta com extrema brutalidade", confirmou um policial.
Enterro sob forte comoção
A despedida da adolescente foi marcada por protestos e homenagens no Cemitério Municipal de Mococa, onde o corpo foi enterrado sem velório. Parentes e amigos fizeram um cortejo com cartazes e balões brancos pedindo justiça e exibindo fotos dos suspeitos. A mãe levou ao sepultamento uma foto da formatura do 9º ano da filha e um ursinho que era dela. "A última foto que minha filha me mandou foi sorrindo. Ela perguntou: 'Mãe, estou bonita?'", recordou.

Enterro do corpo da adolescente Nicolly aconteceu em Mococa na manhã deste domingo (20) — Foto: Joice Starcke/EPTV
Durante o enterro, os presentes cantaram a música "Um Anjo do Céu", de Maskavo — que a mãe costumava cantar durante a gravidez — e fizeram a oração do Pai Nosso. No dia anterior, Priscila fez uma publicação comovente nas redes sociais: "A pior dor que uma mãe pode passar."
Nicolly era descrita pelos familiares como uma jovem amorosa, educada, dedicada aos estudos e talentosa no desenho. O relacionamento com o namorado, iniciado ainda na infância, havia se transformado em namoro à distância após a mudança da adolescente para Mococa.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Hortolândia, que analisa manchas de sangue encontradas na residência do suspeito. A família espera que todos os envolvidos sejam responsabilizados e que a verdade venha à tona.
O principal suspeito do crime é o namorado da vítima, de 17 anos, que teria contado com o apoio de outra adolescente, de 14 anos, com quem também mantinha um relacionamento. Ambos foram apreendidos em Cornélio Procópio (PR). À polícia, alegaram legítima defesa, versão que é contestada pelos familiares da vítima.
Durante o sepultamento de Nicolly em Mococa (SP), sua mãe, Priscila Magrin, afirmou acreditar que o assassinato foi premeditado. "Essa menina [a suspeita] mandou mensagem para o meu marido antes, fingindo ser amiga da Nicolly e pedindo as redes sociais dela. Acho que já estavam planejando isso. Mataram minha filha por nada", disse, visivelmente abalada.
Segundo a família, arquivos acessados no celular da adolescente revelam conversas que foram entregues à polícia para ajudar na apuração. O padrasto, Felipe Espanha, disse que a prisão dos suspeitos trouxe algum alívio, mas reforçou a desconfiança de que mais pessoas estejam envolvidas. "Foi algo planejado. A gente quer justiça."
Nicolly estava desaparecida desde segunda-feira, 14 de julho. O corpo foi localizado com o auxílio de um cão farejador da Guarda Civil Municipal. A lona e os lençóis usados para esconder o corpo foram reconhecidos pelo pai do namorado da vítima como sendo de sua casa. Marcas da facção PCC foram escritas no corpo para despistar a motivação real do crime, segundo a polícia.
O crime chocou até as autoridades pela frieza e violência dos envolvidos. "Ela foi morta com extrema brutalidade", confirmou um policial.
Enterro sob forte comoção
A despedida da adolescente foi marcada por protestos e homenagens no Cemitério Municipal de Mococa, onde o corpo foi enterrado sem velório. Parentes e amigos fizeram um cortejo com cartazes e balões brancos pedindo justiça e exibindo fotos dos suspeitos. A mãe levou ao sepultamento uma foto da formatura do 9º ano da filha e um ursinho que era dela. "A última foto que minha filha me mandou foi sorrindo. Ela perguntou: 'Mãe, estou bonita?'", recordou.

Enterro do corpo da adolescente Nicolly aconteceu em Mococa na manhã deste domingo (20) — Foto: Joice Starcke/EPTV
Durante o enterro, os presentes cantaram a música "Um Anjo do Céu", de Maskavo — que a mãe costumava cantar durante a gravidez — e fizeram a oração do Pai Nosso. No dia anterior, Priscila fez uma publicação comovente nas redes sociais: "A pior dor que uma mãe pode passar."
Nicolly era descrita pelos familiares como uma jovem amorosa, educada, dedicada aos estudos e talentosa no desenho. O relacionamento com o namorado, iniciado ainda na infância, havia se transformado em namoro à distância após a mudança da adolescente para Mococa.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Hortolândia, que analisa manchas de sangue encontradas na residência do suspeito. A família espera que todos os envolvidos sejam responsabilizados e que a verdade venha à tona.





