Na manhã desta quinta-feira (28), moradores, pescadores e integrantes de uma ONG ambiental se reuniram em frente à Praia dos Coqueiros, no Rio Paranapanema, em Salto Grande (SP), para cobrar da empresa CTG Brasil, responsável pelo reservatório da Usina Hidrelétrica de Salto Grande, ações de limpeza na região. As águas do rio que banham a prainha estão tomadas por algas, macrófitas e assoreamento, o que ameaça a biodiversidade aquática, prejudica a qualidade da água e impacta atividades turísticas e econômicas no município. Confira o vídeo abaixo.
O prefeito de Salto Grande, Mário Rosa (PL), participou do ato e reforçou a necessidade de uma resposta da CTG Brasil. Segundo ele, a empresa possui os recursos e a estrutura necessários para realizar a limpeza, mas até o momento não respondeu à proposta enviada pela Prefeitura.
“Essa situação afeta o meio ambiente e a economia local. A prainha é um ponto turístico importante, mas, com essas algas, a pesca é prejudicada, peixes morrem e embarcações como lanchas e jet skis não conseguem navegar. Se a CTG disponibilizar uma máquina embarcada, a Prefeitura pode fornecer os funcionários para o trabalho de limpeza. O custo para a empresa é irrisório, perto de seu lucro anual, que ultrapassa R$ 2 bilhões”, afirmou o prefeito.
Rosa destacou ainda que uma limpeza semelhante foi realizada em 2022, com recursos do Governo do Estado de São Paulo, que investiu cerca de R$ 4 milhões e utilizou maquinário por quatro meses para desobstruir a área. No entanto, o atual cenário é o mais crítico que o prefeito já presenciou.
A manifestação contou também com a presença de pescadores locais e representantes de uma ONG ambiental, que enfatizaram os danos à biodiversidade e pediram providências imediatas.
A reportagem entrou em contato com a CTG Brasil que nos enviou uma nota que diz:
“A empresa informa que os programas ambientais desenvolvidos pela companhia, acompanhados e aprovados pelo IBAMA no âmbito do licenciamento ambiental da UHE Salto Grande, demonstram que as ações de controle de macrófitas aquáticas, realizadas pela Empresa anualmente e em parceria com a Prefeitura local, vem alcançando o relevante controle de macrófitas no reservatório. Vale esclarecer que a proliferação das macrofitas nesse reservatório não tem relação com a operação da usina e que muitas das vezes, é causada pela quantidade de nutrientes depositados na água, provenientes de águas residuais de municípios. A Empresa informa ainda que cumpre com a legislação ambiental, reforçando seu compromisso com o meio ambiente, com as comunidades onde atua, com o setor elétrico e com as leis brasileiras”.
O prefeito de Salto Grande, Mário Rosa (PL), participou do ato e reforçou a necessidade de uma resposta da CTG Brasil. Segundo ele, a empresa possui os recursos e a estrutura necessários para realizar a limpeza, mas até o momento não respondeu à proposta enviada pela Prefeitura.
“Essa situação afeta o meio ambiente e a economia local. A prainha é um ponto turístico importante, mas, com essas algas, a pesca é prejudicada, peixes morrem e embarcações como lanchas e jet skis não conseguem navegar. Se a CTG disponibilizar uma máquina embarcada, a Prefeitura pode fornecer os funcionários para o trabalho de limpeza. O custo para a empresa é irrisório, perto de seu lucro anual, que ultrapassa R$ 2 bilhões”, afirmou o prefeito.
Rosa destacou ainda que uma limpeza semelhante foi realizada em 2022, com recursos do Governo do Estado de São Paulo, que investiu cerca de R$ 4 milhões e utilizou maquinário por quatro meses para desobstruir a área. No entanto, o atual cenário é o mais crítico que o prefeito já presenciou.
A manifestação contou também com a presença de pescadores locais e representantes de uma ONG ambiental, que enfatizaram os danos à biodiversidade e pediram providências imediatas.
A reportagem entrou em contato com a CTG Brasil que nos enviou uma nota que diz:
“A empresa informa que os programas ambientais desenvolvidos pela companhia, acompanhados e aprovados pelo IBAMA no âmbito do licenciamento ambiental da UHE Salto Grande, demonstram que as ações de controle de macrófitas aquáticas, realizadas pela Empresa anualmente e em parceria com a Prefeitura local, vem alcançando o relevante controle de macrófitas no reservatório. Vale esclarecer que a proliferação das macrofitas nesse reservatório não tem relação com a operação da usina e que muitas das vezes, é causada pela quantidade de nutrientes depositados na água, provenientes de águas residuais de municípios. A Empresa informa ainda que cumpre com a legislação ambiental, reforçando seu compromisso com o meio ambiente, com as comunidades onde atua, com o setor elétrico e com as leis brasileiras”.