No mesmo dia em que foi alvo de sanções pelo governo dos Estados Unidos por meio da Lei Magnitsky, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi à Neo Química Arena, em São Paulo, assistir ao clássico entre Corinthians e Palmeiras, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Moraes, que é torcedor do Corinthians, estava acompanhado da esposa e interagiu com o público, chegando a fazer um gesto obsceno com o dedo médio, o que gerou forte reação nas redes sociais, especialmente entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A presença de Moraes no estádio, em meio à repercussão das sanções, foi vista como provocativa por opositores. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a atitude do ministro: “Isso é postura de ministro, sancionado?”, questionou. Ele também celebrou as sanções como “um marco” nas denúncias de abuso de autoridade no Brasil e classificou a medida como “simbólica e contundente”.
Os filhos de Bolsonaro também reagiram. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o gesto de Moraes é uma “banana de vale-tudo”. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) classificou a atitude como o “fundo do poço” e uma confirmação da legitimidade das punições. Eduardo, que esteve em campanha nos Estados Unidos para pressionar por medidas contra autoridades brasileiras, é investigado pelo STF por suposta tentativa de coagir o processo penal que envolve seu pai, Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.
Em suas redes, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador do Rio, também ironizou o episódio: “Isso que é democracia, respeito ao povo e liberdade de expressão!”, escreveu. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) chamou o ministro de “deselegante e agressivo com torcedores”.
Outros parlamentares da oposição reforçaram as críticas. O deputado Evair de Melo (PP-ES) afirmou que a atitude de Moraes “materializa o que virou a Suprema Corte, uma briga de torcida”, e questionou: “Como ensinar nossos filhos a terem respeito vendo esse juiz fazer isso?”. Ele é autor de uma proposta que beneficiaria Eduardo Bolsonaro, ao permitir que deputados exerçam seus mandatos do exterior.
O deputado Bibo Nunes (PL-RS), por sua vez, defendeu que o gesto seria “motivo cabal” para o impeachment de Moraes, por ferir a “liturgia do cargo”. Nunes também é autor de um projeto que altera a Lei da Ficha Limpa, o que poderia permitir que Jair Bolsonaro concorra novamente à Presidência em 2026.
A sanção da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes foi anunciada na quarta-feira (30) pelo governo Trump. Criada para punir graves violações de direitos humanos, como tortura, terrorismo e assassinatos em série, esta é a primeira vez que a legislação é aplicada a um membro do Judiciário de um país democrático. A medida impõe restrições de visto e bloqueios de bens nos EUA. Moraes não comentou oficialmente o caso até o momento.
A presença de Moraes no estádio, em meio à repercussão das sanções, foi vista como provocativa por opositores. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a atitude do ministro: “Isso é postura de ministro, sancionado?”, questionou. Ele também celebrou as sanções como “um marco” nas denúncias de abuso de autoridade no Brasil e classificou a medida como “simbólica e contundente”.
Os filhos de Bolsonaro também reagiram. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o gesto de Moraes é uma “banana de vale-tudo”. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) classificou a atitude como o “fundo do poço” e uma confirmação da legitimidade das punições. Eduardo, que esteve em campanha nos Estados Unidos para pressionar por medidas contra autoridades brasileiras, é investigado pelo STF por suposta tentativa de coagir o processo penal que envolve seu pai, Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.
Em suas redes, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador do Rio, também ironizou o episódio: “Isso que é democracia, respeito ao povo e liberdade de expressão!”, escreveu. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) chamou o ministro de “deselegante e agressivo com torcedores”.
Outros parlamentares da oposição reforçaram as críticas. O deputado Evair de Melo (PP-ES) afirmou que a atitude de Moraes “materializa o que virou a Suprema Corte, uma briga de torcida”, e questionou: “Como ensinar nossos filhos a terem respeito vendo esse juiz fazer isso?”. Ele é autor de uma proposta que beneficiaria Eduardo Bolsonaro, ao permitir que deputados exerçam seus mandatos do exterior.
O deputado Bibo Nunes (PL-RS), por sua vez, defendeu que o gesto seria “motivo cabal” para o impeachment de Moraes, por ferir a “liturgia do cargo”. Nunes também é autor de um projeto que altera a Lei da Ficha Limpa, o que poderia permitir que Jair Bolsonaro concorra novamente à Presidência em 2026.
A sanção da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes foi anunciada na quarta-feira (30) pelo governo Trump. Criada para punir graves violações de direitos humanos, como tortura, terrorismo e assassinatos em série, esta é a primeira vez que a legislação é aplicada a um membro do Judiciário de um país democrático. A medida impõe restrições de visto e bloqueios de bens nos EUA. Moraes não comentou oficialmente o caso até o momento.





