O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), foi indiciado pela Polícia Federal por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O inquérito investiga suspeitas de desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de ruas em Vitorino Freire, no Maranhão, cidade administrada por sua irmã, Luanna Rezende. A prefeita chegou a ser afastada do cargo no ano passado, mas retomou o mandato após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Este é o primeiro indiciamento de um integrante do primeiro escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Juscelino Filho, em nota, negou as irregularidades, alegando tratar-se de uma "ação política" da Polícia Federal. Ele afirmou que apenas indicou as emendas parlamentares para custear as obras, cuja execução e fiscalização são responsabilidade do Poder Executivo e dos órgãos competentes.
A investigação foi revelada inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo GLOBO. A ação, que tramita no STF, estava sob a relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, depois assumida por Rosa Weber e, após sua aposentadoria, pelo ministro Flávio Dino. Dino, que foi colega de Juscelino no Ministério da Justiça, cogitou declarar-se impedido de julgar o caso.
O relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) indicou que 80% da estrada pavimentada beneficiou propriedades de Juscelino e seus familiares. Em resposta, o ministro afirmou que a obra atende a uma antiga demanda da população de Vitorino Freire, conectando 11 povoados e facilitando o acesso a trabalho, escolas, hospitais e postos de saúde.
A pavimentação, orçada em R$ 7,5 milhões, foi executada pela Construservice, empresa associada ao empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como "Eduardo DP". Mensagens analisadas pela PF sugerem a existência de uma organização criminosa envolvendo Juscelino e o empresário.
Durante um depoimento à PF no mês passado, que durou apenas 15 minutos, Juscelino criticou a condução do inquérito, comparando os métodos da investigação aos da Operação Lava Jato, que ele considera danosos a pessoas inocentes.
O relatório final da PF foi encaminhado ao STF nesta terça-feira, e o indiciamento de Juscelino Filho coloca o ministro sob intensa pressão política e jurídica, sendo um ponto crítico para o atual governo federal.
Este é o primeiro indiciamento de um integrante do primeiro escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Juscelino Filho, em nota, negou as irregularidades, alegando tratar-se de uma "ação política" da Polícia Federal. Ele afirmou que apenas indicou as emendas parlamentares para custear as obras, cuja execução e fiscalização são responsabilidade do Poder Executivo e dos órgãos competentes.
A investigação foi revelada inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo GLOBO. A ação, que tramita no STF, estava sob a relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, depois assumida por Rosa Weber e, após sua aposentadoria, pelo ministro Flávio Dino. Dino, que foi colega de Juscelino no Ministério da Justiça, cogitou declarar-se impedido de julgar o caso.
O relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) indicou que 80% da estrada pavimentada beneficiou propriedades de Juscelino e seus familiares. Em resposta, o ministro afirmou que a obra atende a uma antiga demanda da população de Vitorino Freire, conectando 11 povoados e facilitando o acesso a trabalho, escolas, hospitais e postos de saúde.
A pavimentação, orçada em R$ 7,5 milhões, foi executada pela Construservice, empresa associada ao empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como "Eduardo DP". Mensagens analisadas pela PF sugerem a existência de uma organização criminosa envolvendo Juscelino e o empresário.
Durante um depoimento à PF no mês passado, que durou apenas 15 minutos, Juscelino criticou a condução do inquérito, comparando os métodos da investigação aos da Operação Lava Jato, que ele considera danosos a pessoas inocentes.
O relatório final da PF foi encaminhado ao STF nesta terça-feira, e o indiciamento de Juscelino Filho coloca o ministro sob intensa pressão política e jurídica, sendo um ponto crítico para o atual governo federal.





