O ator e diretor Ney Latorraca, de 80 anos, faleceu nesta quinta-feira (26) no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde o dia 20 de dezembro na Clínica São Vicente, na Gávea, para tratar um câncer de próstata e veio a óbito em decorrência de uma sepse pulmonar.
Com uma trajetória marcante na televisão, teatro e cinema, Ney Latorraca deixa um legado de talento e versatilidade que marcou gerações. Sua estreia na TV Globo aconteceu em 1975, na novela Escalada. Desde então, brilhou em produções como o humorístico TV Pirata e novelas como Rabo de Saia (1984) e Vamp (1991), onde interpretou o icônico vampiro Vlad.
Nascido em Santos (SP), em 25 de julho de 1944, Ney cresceu em uma família de artistas – o pai, Alfredo, era cantor, e a mãe, Tomaza, corista. Durante a infância, viveu em São Paulo, no Rio de Janeiro e em sua cidade natal, onde fundou a banda Eldorado com amigos. Sua estreia no teatro ocorreu aos 19 anos, em 1964, na peça escolar Pluft, o Fantasminha.
Ainda jovem, enfrentou desafios ao participar da peça Reportagem de um tempo mau, dirigida por Plínio Marcos, que foi censurada pela ditadura militar. Após o episódio, retornou a Santos, onde aprimorou sua formação artística antes de iniciar sua trajetória profissional na televisão e no cinema em 1969, com Super Plá e Audácia, a Fúria dos Trópicos.
Na Rede Globo, construiu uma das carreiras mais sólidas da dramaturgia brasileira, participando de 18 novelas, seis minisséries e oito seriados. No teatro, destacou-se em O Mistério de Irma Vap, peça que ficou 11 anos em cartaz ao lado de Marco Nanini.
Em entrevista ao Memória Globo, Ney refletiu sobre sua vida e carreira: "Ator já nasce ator. Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver. Sempre fui uma criança diferente, mas até hoje, para mim, estou no lucro".
Além de seus trabalhos icônicos, Ney é lembrado por sua versatilidade, que o levou a interpretar personagens diversos, desde o irreverente Mederiquis, fã de Elvis Presley em Estúpido Cupido (1976), até papéis desafiadores como o travesti Anabela em Um Sonho a Mais (1985), onde chegou a interpretar seis personagens em uma mesma trama.
Sua última aparição na TV Globo foi em 2011, no seriado A Grande Família. Ney Latorraca deixa um legado de genialidade artística e uma vasta contribuição à cultura brasileira, marcada por performances que transcendem gerações.

Ney Latorraca — Foto: Fernando Lemos / Arte Memória Globo
Com uma trajetória marcante na televisão, teatro e cinema, Ney Latorraca deixa um legado de talento e versatilidade que marcou gerações. Sua estreia na TV Globo aconteceu em 1975, na novela Escalada. Desde então, brilhou em produções como o humorístico TV Pirata e novelas como Rabo de Saia (1984) e Vamp (1991), onde interpretou o icônico vampiro Vlad.
Nascido em Santos (SP), em 25 de julho de 1944, Ney cresceu em uma família de artistas – o pai, Alfredo, era cantor, e a mãe, Tomaza, corista. Durante a infância, viveu em São Paulo, no Rio de Janeiro e em sua cidade natal, onde fundou a banda Eldorado com amigos. Sua estreia no teatro ocorreu aos 19 anos, em 1964, na peça escolar Pluft, o Fantasminha.
Ainda jovem, enfrentou desafios ao participar da peça Reportagem de um tempo mau, dirigida por Plínio Marcos, que foi censurada pela ditadura militar. Após o episódio, retornou a Santos, onde aprimorou sua formação artística antes de iniciar sua trajetória profissional na televisão e no cinema em 1969, com Super Plá e Audácia, a Fúria dos Trópicos.
Na Rede Globo, construiu uma das carreiras mais sólidas da dramaturgia brasileira, participando de 18 novelas, seis minisséries e oito seriados. No teatro, destacou-se em O Mistério de Irma Vap, peça que ficou 11 anos em cartaz ao lado de Marco Nanini.
Em entrevista ao Memória Globo, Ney refletiu sobre sua vida e carreira: "Ator já nasce ator. Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver. Sempre fui uma criança diferente, mas até hoje, para mim, estou no lucro".
Além de seus trabalhos icônicos, Ney é lembrado por sua versatilidade, que o levou a interpretar personagens diversos, desde o irreverente Mederiquis, fã de Elvis Presley em Estúpido Cupido (1976), até papéis desafiadores como o travesti Anabela em Um Sonho a Mais (1985), onde chegou a interpretar seis personagens em uma mesma trama.
Sua última aparição na TV Globo foi em 2011, no seriado A Grande Família. Ney Latorraca deixa um legado de genialidade artística e uma vasta contribuição à cultura brasileira, marcada por performances que transcendem gerações.

Ney Latorraca — Foto: Fernando Lemos / Arte Memória Globo





