Foto: Reprodução
A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (19) que o motorista Dener Laurito dos Santos, de 52 anos, confessou ter mentido sobre o sequestro que provocou um bloqueio de mais de cinco horas no Rodoanel Mário Covas, em Itapecerica da Serra, no dia 12 de novembro. Natural de Ribeirão Pires e colaborador da transportadora Sitrex, ele havia dito que fora rendido por criminosos, agredido e obrigado a dirigir até o local onde foi encontrado.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), Dener admitiu em depoimento que produziu a bomba falsa e armou toda a encenação. Por isso, foi indiciado por falsa comunicação de crime (Art. 340 do Código Penal), que prevê pena de detenção de um a seis meses ou multa. As investigações continuam sob responsabilidade da DISE de Taboão da Serra.
De acordo com o delegado Nico Gonçalves, secretário interino da Segurança Pública, a confissão ocorreu após a polícia apontar diversas inconsistências na versão do motorista. “Ele confessou e disse que queria chamar a atenção da categoria. Ele mesmo fez a bomba falsa, se amarrou e jogou a pedra contra o caminhão”, afirmou o delegado. Ainda assim, a polícia apura se o motorista agiu sozinho ou se contou com ajuda de outras pessoas.
Especialistas afirmam que, além da falsa comunicação de crime, Dener pode responder por outros delitos, dependendo do avanço da investigação. A advogada criminalista Julia Cassab explica que, por ter mobilizado grande aparato policial e causado bloqueio total de uma via de importância regional, também pode ser analisada eventual responsabilização por interrupção de serviço de utilidade pública (Art. 265 do Código Penal).
Relembre o caso
Na manhã de 12 de novembro, o caminhão conduzido por Dener foi encontrado parado sobre as três faixas do Rodoanel, no km 45, bloqueando totalmente a pista. O próprio motorista acionou a polícia, dizendo ter sido sequestrado por três criminosos durante uma viagem de retorno após uma suposta entrega.
Ele foi encontrado com as mãos amarradas e ao lado de um simulacro de bomba, que motivou a atuação do GATE e de diversas equipes de segurança. Após horas de operação, o motorista foi resgatado e levado ao hospital, onde alegou estar em estado de choque.
Na ocasião, o caso havia sido registrado como tentativa de roubo, já que nenhum bem foi levado pelos supostos criminosos. Dener chegou a dar entrevista à TV Record relatando agressões e dizendo não se lembrar do momento em que a falsa bomba foi colocada na cabine do caminhão.
A transportadora Sitrex, responsável pelo veículo, informou que o caminhão estava vazio e seguia para a matriz em São Bernardo do Campo. A empresa afirmou ainda que o motorista cumpria todos os protocolos de segurança.
Agora, com a confissão, o caso toma novo rumo, e Dener permanece à disposição da Justiça enquanto a Polícia Civil busca esclarecer todos os detalhes da farsa que paralisou uma das principais vias do Estado.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), Dener admitiu em depoimento que produziu a bomba falsa e armou toda a encenação. Por isso, foi indiciado por falsa comunicação de crime (Art. 340 do Código Penal), que prevê pena de detenção de um a seis meses ou multa. As investigações continuam sob responsabilidade da DISE de Taboão da Serra.
De acordo com o delegado Nico Gonçalves, secretário interino da Segurança Pública, a confissão ocorreu após a polícia apontar diversas inconsistências na versão do motorista. “Ele confessou e disse que queria chamar a atenção da categoria. Ele mesmo fez a bomba falsa, se amarrou e jogou a pedra contra o caminhão”, afirmou o delegado. Ainda assim, a polícia apura se o motorista agiu sozinho ou se contou com ajuda de outras pessoas.
Especialistas afirmam que, além da falsa comunicação de crime, Dener pode responder por outros delitos, dependendo do avanço da investigação. A advogada criminalista Julia Cassab explica que, por ter mobilizado grande aparato policial e causado bloqueio total de uma via de importância regional, também pode ser analisada eventual responsabilização por interrupção de serviço de utilidade pública (Art. 265 do Código Penal).
Relembre o caso
Na manhã de 12 de novembro, o caminhão conduzido por Dener foi encontrado parado sobre as três faixas do Rodoanel, no km 45, bloqueando totalmente a pista. O próprio motorista acionou a polícia, dizendo ter sido sequestrado por três criminosos durante uma viagem de retorno após uma suposta entrega.
Ele foi encontrado com as mãos amarradas e ao lado de um simulacro de bomba, que motivou a atuação do GATE e de diversas equipes de segurança. Após horas de operação, o motorista foi resgatado e levado ao hospital, onde alegou estar em estado de choque.
Na ocasião, o caso havia sido registrado como tentativa de roubo, já que nenhum bem foi levado pelos supostos criminosos. Dener chegou a dar entrevista à TV Record relatando agressões e dizendo não se lembrar do momento em que a falsa bomba foi colocada na cabine do caminhão.
A transportadora Sitrex, responsável pelo veículo, informou que o caminhão estava vazio e seguia para a matriz em São Bernardo do Campo. A empresa afirmou ainda que o motorista cumpria todos os protocolos de segurança.
Agora, com a confissão, o caso toma novo rumo, e Dener permanece à disposição da Justiça enquanto a Polícia Civil busca esclarecer todos os detalhes da farsa que paralisou uma das principais vias do Estado.
