O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou na última quinta-feira (29) o ex-coach e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), por difamação contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) durante a campanha eleitoral municipal de 2024. A denúncia foi motivada pela divulgação de um laudo médico falso, que acusava Boulos de ter sofrido um surto psicótico em razão do uso de cocaína.
O caso, revelado pelo jornal O Globo e confirmado pelo Estadão, tramita em segredo de Justiça. Na véspera do primeiro turno das eleições, Marçal publicou em suas redes sociais um documento com dados inconsistentes, sugerindo que Boulos teria sido atendido em uma clínica médica em 2021 por suposto uso de entorpecentes. Ao longo da campanha, ele também insinuou repetidamente que o adversário fazia uso de drogas, chegando a apelidá-lo de “comedor de açúcar”, em referência à cocaína.
Em resposta, Boulos apresentou exames toxicológicos na reta final da campanha, desmentindo as acusações. Nesta semana, o parlamentar afirmou em suas redes sociais que Marçal é “mentiroso contumaz” e que espera que “a Justiça seja feita”.
Além de Marçal, o MPE também denunciou o biomédico Luiz Teixeira da Silva Júnior, apontado como o autor da falsificação do laudo, e o advogado Tassio Renam Souza Botelho, que teria divulgado o conteúdo falso nas redes sociais de Marçal. Ambos foram procurados pela imprensa, mas não se manifestaram até a publicação desta matéria.
Em consequência da divulgação do laudo, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) também foi alvo de penalidade judicial. Nesta sexta-feira (30), o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da Justiça Eleitoral, determinou a cassação do mandato do parlamentar e a suspensão de seus direitos políticos por oito anos. A decisão se baseia no fato de que Rubinho compartilhou o documento falso em suas redes sociais durante o período eleitoral.
Em sua defesa, Nunes alegou que a postagem ficou no ar por apenas 26 minutos e que não sabia da falsidade do conteúdo. A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso.
Até o momento, Pablo Marçal não respondeu aos pedidos de posicionamento feitos pela imprensa. O espaço segue aberto para manifestação dos citados.
O caso, revelado pelo jornal O Globo e confirmado pelo Estadão, tramita em segredo de Justiça. Na véspera do primeiro turno das eleições, Marçal publicou em suas redes sociais um documento com dados inconsistentes, sugerindo que Boulos teria sido atendido em uma clínica médica em 2021 por suposto uso de entorpecentes. Ao longo da campanha, ele também insinuou repetidamente que o adversário fazia uso de drogas, chegando a apelidá-lo de “comedor de açúcar”, em referência à cocaína.
Em resposta, Boulos apresentou exames toxicológicos na reta final da campanha, desmentindo as acusações. Nesta semana, o parlamentar afirmou em suas redes sociais que Marçal é “mentiroso contumaz” e que espera que “a Justiça seja feita”.
Além de Marçal, o MPE também denunciou o biomédico Luiz Teixeira da Silva Júnior, apontado como o autor da falsificação do laudo, e o advogado Tassio Renam Souza Botelho, que teria divulgado o conteúdo falso nas redes sociais de Marçal. Ambos foram procurados pela imprensa, mas não se manifestaram até a publicação desta matéria.
Em consequência da divulgação do laudo, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) também foi alvo de penalidade judicial. Nesta sexta-feira (30), o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da Justiça Eleitoral, determinou a cassação do mandato do parlamentar e a suspensão de seus direitos políticos por oito anos. A decisão se baseia no fato de que Rubinho compartilhou o documento falso em suas redes sociais durante o período eleitoral.
Em sua defesa, Nunes alegou que a postagem ficou no ar por apenas 26 minutos e que não sabia da falsidade do conteúdo. A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso.
Até o momento, Pablo Marçal não respondeu aos pedidos de posicionamento feitos pela imprensa. O espaço segue aberto para manifestação dos citados.





