Uma mulher de 32 anos, moradora de Salvador (BA), desistiu de uma ação trabalhista em que solicitava licença maternidade para cuidar de um bebê reborn — boneca hiper-realista — após o caso ganhar repercussão nacional e gerar ataques nas redes sociais. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 29, pela sua advogada, Vanessa de Menezes Homem.
A mulher, que trabalhava como recepcionista em uma empresa do setor imobiliário desde 2020, pedia a rescisão indireta do contrato, indenização de R$ 10 mil por danos morais e o reconhecimento da licença maternidade, após, segundo a defesa, sofrer zombarias e constrangimentos no ambiente de trabalho por tratar a boneca como filha.
De acordo com a ação, a empresa negou o pedido de licença e teria dito que a funcionária “precisava de um psiquiatra, não de benefício”, o que teria gerado um abalo psicológico profundo. A defesa alegava que, embora o bebê reborn seja um objeto inanimado, a funcionária desenvolveu um vínculo afetivo materno, o que, segundo os advogados, estaria amparado por princípios constitucionais como o da dignidade da pessoa humana e o direito ao livre desenvolvimento da personalidade.
Contudo, após a exposição do caso, a mulher desativou suas redes sociais e passou a ser alvo de ataques e piadas, inclusive de advogados em grupos de WhatsApp, segundo a defensora. “A vida da reclamante virou um inferno”, declarou Vanessa.
Diante da situação, a defesa protocolou no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) um pedido de desistência da ação e solicitou que o processo fosse colocado em segredo de justiça. A audiência que estava marcada para o dia 28 de julho foi cancelada.
A empresa em questão não foi localizada pela reportagem para comentar o caso.
Com informações do Estadão
A mulher, que trabalhava como recepcionista em uma empresa do setor imobiliário desde 2020, pedia a rescisão indireta do contrato, indenização de R$ 10 mil por danos morais e o reconhecimento da licença maternidade, após, segundo a defesa, sofrer zombarias e constrangimentos no ambiente de trabalho por tratar a boneca como filha.
De acordo com a ação, a empresa negou o pedido de licença e teria dito que a funcionária “precisava de um psiquiatra, não de benefício”, o que teria gerado um abalo psicológico profundo. A defesa alegava que, embora o bebê reborn seja um objeto inanimado, a funcionária desenvolveu um vínculo afetivo materno, o que, segundo os advogados, estaria amparado por princípios constitucionais como o da dignidade da pessoa humana e o direito ao livre desenvolvimento da personalidade.
Contudo, após a exposição do caso, a mulher desativou suas redes sociais e passou a ser alvo de ataques e piadas, inclusive de advogados em grupos de WhatsApp, segundo a defensora. “A vida da reclamante virou um inferno”, declarou Vanessa.
Diante da situação, a defesa protocolou no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) um pedido de desistência da ação e solicitou que o processo fosse colocado em segredo de justiça. A audiência que estava marcada para o dia 28 de julho foi cancelada.
A empresa em questão não foi localizada pela reportagem para comentar o caso.
Com informações do Estadão





