Nesta quarta-feira, 16, a Polícia Civil de Porto Alegre prendeu uma mulher de 42 anos, suspeita de assassinar Paula Janaína Ferreira Melo, de 25 anos, que estava no nono mês de gestação. O crime chocante ocorreu no bairro Mario Quintana, onde a vítima foi atraída pela suspeita até o apartamento dela.
De acordo com a polícia, Paula foi agredida na cabeça, morta, e teve o bebê retirado à força de sua barriga. Infelizmente, a criança, que já estava quase pronta para nascer, não resistiu. A suspeita, em seguida, tentou encobrir o crime ao esconder o corpo de Paula debaixo de uma cama no imóvel. Ela então simulou ter dado à luz e buscou atendimento médico.
O caso começou a chamar atenção entre segunda (14) e terça-feira (15), quando a mulher foi levada ao Hospital Conceição pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), junto com o bebê já sem vida. Os vizinhos da suspeita, acreditando que ela havia acabado de dar à luz, pediram ajuda ao Samu. No hospital, os médicos suspeitaram da situação e, ao convencerem a mulher a realizar exames, descobriram que ela não poderia ser a mãe da criança.
Diante da descoberta, a equipe médica acionou a polícia, que iniciou as investigações. A delegada Graziela Zanelli, responsável pelo caso, confirmou que a suspeita havia simulado o parto para encobrir o assassinato. O corpo de Paula foi encontrado no apartamento da suspeita durante as buscas.
"Ela preparou para a criança nascer no mesmo dia do aniversário dela, 14 de outubro. A princípio, inventou para toda a família e amigos que estava grávida", relata a delegada.
A Polícia Civil identificou que a suspeita teria adquirido um enxoval para o bebê, com roupas e fraldas. A participação do marido dela no crime é investigada. O homem foi detido.
A suspeita deve ser indiciada por homicídio, ocultação de cadáver e aborto.
O que se sabe sobre a vítima
Paula Janaína Ferreira Melo, morta na última segunda-feira (14), era uma daquelas pessoas que sorria a todo o momento, não importava se era alguém conhecido ou um estranho na rua, sempre tinha um sorriso para oferecer, segundo relatos de parentes e conhecidos. No entanto, essa felicidade foi abruptamente interrompida.
"Era uma guria muito feliz, vivia rindo", relata o tio Carlos Alberto Lopes.
Outro conhecido próximo de Paula, que preferiu não se identificar, consente era uma menina "de bom coração".
Nascida em Alvorada, Paula mudou-se para Porto Alegre, onde começou a construir uma nova vida ao lado do companheiro Eduardo, contou Carlos. Eles moravam em uma rua no bairro Mário Quintana, a poucas quadras do apartamento do condomínio onde foi morta.
"Ela estava vivendo o melhor momento da vida dela", lembra o tio.
O casal estaria desenhando um futuro para a família. Os planos envolviam as duas crianças que eles já cuidavam: a primogênita de Paula de nove anos e uma sobrinha de quatro, e o mais novo integrante da família, o pequeno Endrick, que também foi vítima do caso e não sobreviveu.
De acordo com a polícia, Paula foi agredida na cabeça, morta, e teve o bebê retirado à força de sua barriga. Infelizmente, a criança, que já estava quase pronta para nascer, não resistiu. A suspeita, em seguida, tentou encobrir o crime ao esconder o corpo de Paula debaixo de uma cama no imóvel. Ela então simulou ter dado à luz e buscou atendimento médico.
O caso começou a chamar atenção entre segunda (14) e terça-feira (15), quando a mulher foi levada ao Hospital Conceição pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), junto com o bebê já sem vida. Os vizinhos da suspeita, acreditando que ela havia acabado de dar à luz, pediram ajuda ao Samu. No hospital, os médicos suspeitaram da situação e, ao convencerem a mulher a realizar exames, descobriram que ela não poderia ser a mãe da criança.
Diante da descoberta, a equipe médica acionou a polícia, que iniciou as investigações. A delegada Graziela Zanelli, responsável pelo caso, confirmou que a suspeita havia simulado o parto para encobrir o assassinato. O corpo de Paula foi encontrado no apartamento da suspeita durante as buscas.
"Ela preparou para a criança nascer no mesmo dia do aniversário dela, 14 de outubro. A princípio, inventou para toda a família e amigos que estava grávida", relata a delegada.
A Polícia Civil identificou que a suspeita teria adquirido um enxoval para o bebê, com roupas e fraldas. A participação do marido dela no crime é investigada. O homem foi detido.
A suspeita deve ser indiciada por homicídio, ocultação de cadáver e aborto.
O que se sabe sobre a vítima
Paula Janaína Ferreira Melo, morta na última segunda-feira (14), era uma daquelas pessoas que sorria a todo o momento, não importava se era alguém conhecido ou um estranho na rua, sempre tinha um sorriso para oferecer, segundo relatos de parentes e conhecidos. No entanto, essa felicidade foi abruptamente interrompida.
"Era uma guria muito feliz, vivia rindo", relata o tio Carlos Alberto Lopes.
Outro conhecido próximo de Paula, que preferiu não se identificar, consente era uma menina "de bom coração".
Nascida em Alvorada, Paula mudou-se para Porto Alegre, onde começou a construir uma nova vida ao lado do companheiro Eduardo, contou Carlos. Eles moravam em uma rua no bairro Mário Quintana, a poucas quadras do apartamento do condomínio onde foi morta.
"Ela estava vivendo o melhor momento da vida dela", lembra o tio.
O casal estaria desenhando um futuro para a família. Os planos envolviam as duas crianças que eles já cuidavam: a primogênita de Paula de nove anos e uma sobrinha de quatro, e o mais novo integrante da família, o pequeno Endrick, que também foi vítima do caso e não sobreviveu.





