Uma tragédia marcou o passeio de balão realizado na manhã deste domingo (15), em Capela do Alto (SP), região de Sorocaba (SP). A psicóloga Juliana Alves Prado Pereira, de 27 anos, morreu após a queda da aeronave tripulada por 35 pessoas, incluindo o piloto e um ajudante. Juliana, natural de Pouso Alegre (MG), estava acompanhada do marido, Leandro de Aquino Pereira, com quem celebrava o Dia dos Namorados. O casal havia se casado recentemente. A Folha de SP. divulgou um vídeo em que mostra o momento da queda, veja abaixo.
O acidente aconteceu em uma área rural do bairro Distrito do Porto, próximo à Estrada Vereador Geraldo Portela. Segundo a Polícia Militar, além da morte de Juliana, outras 11 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a hospitais em Capela do Alto e Sorocaba.
Familiares de Leandro relataram que Juliana tinha o desejo de participar do voo, mas criticaram a negligência envolvida. “Como que me colocam 33 pessoas dentro de um balão num tempo desse?”, desabafou a tia de Leandro, Jéssica Aquino, ao mencionar os ventos fortes registrados na manhã do acidente.

A psicóloga Juliana Prado de Oliveira morreu em queda de balão em Capela do Alto (SP). O marido Leandro de Aquino Pereira ficou ferido. O casal de Pouso Alegre estava comemorando o Dia dos Namorados — Foto: Reprodução redes sociais
O piloto do balão, Fábio Salvador Pereira, foi preso em flagrante por homicídio culposo agravado e atividade irregular de balonismo. De acordo com a polícia, ele estava com documentação irregular e possuía licença apenas para voos particulares. Durante depoimento, alegou que uma rajada de vento inesperada causou a queda, e que alguns passageiros tentaram pular do balão antes da aterrissagem.
A empresa Aventurar, responsável pelo balão, já havia sido lacrada anteriormente por irregularidades, mas teria retomado as atividades com outro CNPJ, segundo a Prefeitura de Boituva, município vizinho. A prefeitura afirmou ainda que a empresa é reincidente em infrações, e que o responsável legal ainda não se apresentou às autoridades.
A Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) informou que o balão não estava documentado, foi construído sem a qualificação necessária e era operado por um piloto sem a licença adequada. Em resposta ao ocorrido, a prefeitura de Boituva, a CBB, e autoridades municipais se reuniram nesta segunda-feira (16) para discutir medidas administrativas imediatas, incluindo a lacração da nova empresa envolvida.
A Prefeitura de Boituva destacou que o acidente não fazia parte dos eventos oficiais de balonismo da cidade, e reafirmou o compromisso com a segurança da atividade, considerada importante para o turismo local. No sábado anterior ao acidente, todas as competições e voos oficiais haviam sido cancelados devido às condições climáticas desfavoráveis.
Juliana era formada em psicologia pela Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), onde também chegou a atuar. Atuava na área de recrutamento e seleção, além de oferecer psicoterapia online. Em seu perfil nas redes sociais, se definia como uma profissional dedicada ao acolhimento e à escuta transformadora.
As investigações estão sendo conduzidas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) e pela Polícia Civil. O caso segue gerando forte comoção e levanta um alerta sobre a fiscalização do balonismo recreativo na região.
O acidente aconteceu em uma área rural do bairro Distrito do Porto, próximo à Estrada Vereador Geraldo Portela. Segundo a Polícia Militar, além da morte de Juliana, outras 11 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a hospitais em Capela do Alto e Sorocaba.
Familiares de Leandro relataram que Juliana tinha o desejo de participar do voo, mas criticaram a negligência envolvida. “Como que me colocam 33 pessoas dentro de um balão num tempo desse?”, desabafou a tia de Leandro, Jéssica Aquino, ao mencionar os ventos fortes registrados na manhã do acidente.

A psicóloga Juliana Prado de Oliveira morreu em queda de balão em Capela do Alto (SP). O marido Leandro de Aquino Pereira ficou ferido. O casal de Pouso Alegre estava comemorando o Dia dos Namorados — Foto: Reprodução redes sociais
O piloto do balão, Fábio Salvador Pereira, foi preso em flagrante por homicídio culposo agravado e atividade irregular de balonismo. De acordo com a polícia, ele estava com documentação irregular e possuía licença apenas para voos particulares. Durante depoimento, alegou que uma rajada de vento inesperada causou a queda, e que alguns passageiros tentaram pular do balão antes da aterrissagem.
A empresa Aventurar, responsável pelo balão, já havia sido lacrada anteriormente por irregularidades, mas teria retomado as atividades com outro CNPJ, segundo a Prefeitura de Boituva, município vizinho. A prefeitura afirmou ainda que a empresa é reincidente em infrações, e que o responsável legal ainda não se apresentou às autoridades.
A Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) informou que o balão não estava documentado, foi construído sem a qualificação necessária e era operado por um piloto sem a licença adequada. Em resposta ao ocorrido, a prefeitura de Boituva, a CBB, e autoridades municipais se reuniram nesta segunda-feira (16) para discutir medidas administrativas imediatas, incluindo a lacração da nova empresa envolvida.
A Prefeitura de Boituva destacou que o acidente não fazia parte dos eventos oficiais de balonismo da cidade, e reafirmou o compromisso com a segurança da atividade, considerada importante para o turismo local. No sábado anterior ao acidente, todas as competições e voos oficiais haviam sido cancelados devido às condições climáticas desfavoráveis.
Juliana era formada em psicologia pela Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), onde também chegou a atuar. Atuava na área de recrutamento e seleção, além de oferecer psicoterapia online. Em seu perfil nas redes sociais, se definia como uma profissional dedicada ao acolhimento e à escuta transformadora.
As investigações estão sendo conduzidas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) e pela Polícia Civil. O caso segue gerando forte comoção e levanta um alerta sobre a fiscalização do balonismo recreativo na região.





