Uma mulher de 38 anos foi detida após tentar vender o próprio filho, de apenas 1 ano, por R$ 1,2 mil na orla do bairro Ocian, em Praia Grande, litoral de São Paulo. O caso, registrado pela Polícia Militar (PM) e confirmado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), chocou moradores e turistas que presenciaram a cena.
A criança foi encontrada com sinais de maus-tratos, desidratação e insolação. Segundo a PM, a mãe aparentava estar alcoolizada e portava uma bolsa com fraldas e uma mamadeira contendo pinga. Apesar disso, exames realizados no Pronto-Socorro Central não identificaram indícios de ingestão de álcool pelo menor.
Flagrante e Resgate
O episódio aconteceu em 18 de novembro. Testemunhas relataram que a mãe estava pedindo dinheiro na praia e teria oferecido a criança após ser recusada. "Ela disse: 'Estou vendendo. Quero 1.200 reais'", contou a advogada Glauce Abdalla, de 49 anos, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras (SP), que estava na praia com a família e auxiliou no caso. Seu marido comprou uma mamadeira nova e leite para o menino.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou a mulher recolhendo latas de alumínio. Ao ser abordada, a mãe reagiu de forma agressiva, afirmou ter usado entorpecentes e chegou a agredir um dos policiais. Com a ajuda da advogada Glauce, a equipe conseguiu resgatar o menino e conduzir a mulher à Central de Polícia Judiciária (CPJ).
Condições do Menor e Providências
O menino foi levado ao Conselho Tutelar e encaminhado a um abrigo após receber alta médica. Segundo o boletim de ocorrência, ele estava sujo de areia e apresentava desidratação e insolação. A mamadeira contendo o líquido alcoólico foi apreendida para análise, e exames toxicológicos foram solicitados, mas os resultados ainda não foram divulgados.

Advogada Glauce Abdalla (à esq.) e policiais militares, sendo um deles o PM Raphael Freitas (à dir.), ajudaram a resgatar a criança — Foto: Arquivo pessoal
Audiência de Custódia e Medidas Protetivas
A mãe foi presa em flagrante, mas sua prisão foi convertida em medidas protetivas durante audiência de custódia no dia 19 de novembro. O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que ela mantenha distância mínima de 300 metros do filho, além de proibir qualquer tipo de contato ou aproximação.
Investigação e Repercussão
O caso foi registrado como maus-tratos e resistência. A Polícia Civil segue investigando o episódio para apurar todas as circunstâncias. O resgate da criança gerou comoção e reforçou debates sobre a vulnerabilidade infantil e a necessidade de proteção de crianças em situações de risco.
A criança foi encontrada com sinais de maus-tratos, desidratação e insolação. Segundo a PM, a mãe aparentava estar alcoolizada e portava uma bolsa com fraldas e uma mamadeira contendo pinga. Apesar disso, exames realizados no Pronto-Socorro Central não identificaram indícios de ingestão de álcool pelo menor.
Flagrante e Resgate
O episódio aconteceu em 18 de novembro. Testemunhas relataram que a mãe estava pedindo dinheiro na praia e teria oferecido a criança após ser recusada. "Ela disse: 'Estou vendendo. Quero 1.200 reais'", contou a advogada Glauce Abdalla, de 49 anos, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras (SP), que estava na praia com a família e auxiliou no caso. Seu marido comprou uma mamadeira nova e leite para o menino.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou a mulher recolhendo latas de alumínio. Ao ser abordada, a mãe reagiu de forma agressiva, afirmou ter usado entorpecentes e chegou a agredir um dos policiais. Com a ajuda da advogada Glauce, a equipe conseguiu resgatar o menino e conduzir a mulher à Central de Polícia Judiciária (CPJ).
Condições do Menor e Providências
O menino foi levado ao Conselho Tutelar e encaminhado a um abrigo após receber alta médica. Segundo o boletim de ocorrência, ele estava sujo de areia e apresentava desidratação e insolação. A mamadeira contendo o líquido alcoólico foi apreendida para análise, e exames toxicológicos foram solicitados, mas os resultados ainda não foram divulgados.

Advogada Glauce Abdalla (à esq.) e policiais militares, sendo um deles o PM Raphael Freitas (à dir.), ajudaram a resgatar a criança — Foto: Arquivo pessoal
Audiência de Custódia e Medidas Protetivas
A mãe foi presa em flagrante, mas sua prisão foi convertida em medidas protetivas durante audiência de custódia no dia 19 de novembro. O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que ela mantenha distância mínima de 300 metros do filho, além de proibir qualquer tipo de contato ou aproximação.
Investigação e Repercussão
O caso foi registrado como maus-tratos e resistência. A Polícia Civil segue investigando o episódio para apurar todas as circunstâncias. O resgate da criança gerou comoção e reforçou debates sobre a vulnerabilidade infantil e a necessidade de proteção de crianças em situações de risco.





