Foto: Reprodução
A partir desta quarta-feira (23), um novo ciclone extratropical, que se formará entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, tem potencial para provocar fortes ventos e chuvas intensas na região Sul do Brasil até o final da semana. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as rajadas de vento podem superar os 100 km/h, especialmente nas áreas mais afetadas. Em Ourinhos tem previsão de chuva de hoje (22) até sábado (26).
O ciclone é resultado da combinação de calor, umidade e o contraste entre massas de ar quente e frio. Esse tipo de fenômeno, característico de latitudes médias, é um sistema de baixa pressão atmosférica que pode causar mudanças bruscas no clima, como tempestades e ventos fortes. "Os modelos meteorológicos já indicavam essa formação desde a semana passada e mostram um grande potencial de causar danos, principalmente no Sul do país", explica Caetano Mancini, meteorologista e mestre em meteorologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mancini também destaca que o ciclone se formará entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai, deslocando-se posteriormente para o oceano, onde deve perder força.
Apesar da previsão de chuvas intensas, Mancini afirma que o ciclone trará mais ventania do que precipitação. A expectativa é que os efeitos comecem a ser sentidos na madrugada de quinta-feira (24) no Sul e, à tarde, no Sudeste, com destaque para São Paulo. "A ventania não deve ser tão intensa quanto a observada em 11 de outubro em São Paulo, quando uma linha de instabilidade atingiu amplamente a região", explica Mancini, comparando o evento a passagens mais comuns de ciclones extratropicais.
O avanço do ciclone deve seguir da seguinte forma: na quarta-feira (23), as áreas de instabilidade geradas pelo centro de baixa pressão atmosférica começarão a se deslocar pelo oeste e sul do Rio Grande do Sul. Na quinta-feira (24), o sistema ganhará força ao atingir o Uruguai e o norte da Argentina, provocando tempestades principalmente no oeste e centro-sul do Rio Grande do Sul. Já na sexta-feira (25), o ciclone avançará para o alto-mar, com a frente fria que o acompanha se movendo rapidamente pela região Sul e alcançando o Espírito Santo até o final de semana.
De acordo com o Inmet, os ventos na região devem variar entre 50 km/h e 70 km/h, com rajadas que podem ultrapassar os 100 km/h nas áreas mais atingidas, como as que fazem fronteira com o Uruguai, norte da Argentina e Paraguai.
Como se formam os ciclones extratropicais?
Os ciclones extratropicais são formados em áreas de baixa pressão atmosférica. A pressão do ar é maior ao nível do mar e diminui conforme a altitude aumenta. Nos sistemas de baixa pressão, como os ciclones, o ar ascendente cria condições favoráveis para a formação de nuvens, chuvas e tempestades. Esse movimento é gerado pela diferença de temperatura entre massas de ar quente e frio, comum em regiões de latitudes médias, como o Sul do Brasil.
As autoridades meteorológicas recomendam que a população esteja atenta às atualizações sobre o fenômeno, principalmente nas áreas mais vulneráveis aos ventos fortes e às tempestades.
O ciclone é resultado da combinação de calor, umidade e o contraste entre massas de ar quente e frio. Esse tipo de fenômeno, característico de latitudes médias, é um sistema de baixa pressão atmosférica que pode causar mudanças bruscas no clima, como tempestades e ventos fortes. "Os modelos meteorológicos já indicavam essa formação desde a semana passada e mostram um grande potencial de causar danos, principalmente no Sul do país", explica Caetano Mancini, meteorologista e mestre em meteorologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mancini também destaca que o ciclone se formará entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai, deslocando-se posteriormente para o oceano, onde deve perder força.
Apesar da previsão de chuvas intensas, Mancini afirma que o ciclone trará mais ventania do que precipitação. A expectativa é que os efeitos comecem a ser sentidos na madrugada de quinta-feira (24) no Sul e, à tarde, no Sudeste, com destaque para São Paulo. "A ventania não deve ser tão intensa quanto a observada em 11 de outubro em São Paulo, quando uma linha de instabilidade atingiu amplamente a região", explica Mancini, comparando o evento a passagens mais comuns de ciclones extratropicais.
O avanço do ciclone deve seguir da seguinte forma: na quarta-feira (23), as áreas de instabilidade geradas pelo centro de baixa pressão atmosférica começarão a se deslocar pelo oeste e sul do Rio Grande do Sul. Na quinta-feira (24), o sistema ganhará força ao atingir o Uruguai e o norte da Argentina, provocando tempestades principalmente no oeste e centro-sul do Rio Grande do Sul. Já na sexta-feira (25), o ciclone avançará para o alto-mar, com a frente fria que o acompanha se movendo rapidamente pela região Sul e alcançando o Espírito Santo até o final de semana.
De acordo com o Inmet, os ventos na região devem variar entre 50 km/h e 70 km/h, com rajadas que podem ultrapassar os 100 km/h nas áreas mais atingidas, como as que fazem fronteira com o Uruguai, norte da Argentina e Paraguai.
Como se formam os ciclones extratropicais?
Os ciclones extratropicais são formados em áreas de baixa pressão atmosférica. A pressão do ar é maior ao nível do mar e diminui conforme a altitude aumenta. Nos sistemas de baixa pressão, como os ciclones, o ar ascendente cria condições favoráveis para a formação de nuvens, chuvas e tempestades. Esse movimento é gerado pela diferença de temperatura entre massas de ar quente e frio, comum em regiões de latitudes médias, como o Sul do Brasil.
As autoridades meteorológicas recomendam que a população esteja atenta às atualizações sobre o fenômeno, principalmente nas áreas mais vulneráveis aos ventos fortes e às tempestades.
