A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (30) a Operação Vareio, que desmantelou uma quadrilha especializada em roubos violentos de caminhões e cargas. A ação, de grande porte, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em diversos estados do país, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Santa Catarina.
No estado de São Paulo, os mandados foram cumpridos na capital, em cidades da região metropolitana e no interior, como Atibaia, Campinas, José Bonifácio, Salto, São José dos Campos, Sorocaba e Santa Cruz do Rio Pardo. Contudo, não foram divulgadas informações sobre os alvos na cidade do Centro-Oeste Paulista.

PF prende 29 suspeitos de roubar caminhões para revender peças — Foto: Reprodução/TV Globo
Ao todo, 220 policiais federais e 205 policiais militares rodoviários participaram da operação. A Justiça determinou ainda o bloqueio de R$ 40 milhões em bens ligados à quadrilha e a suspensão das atividades de 11 empresas que, segundo as investigações, negociaram peças de caminhões roubados ou auxiliaram no esquema de movimentação financeira.
De acordo com a PF, a organização criminosa agia de forma estruturada e organizada: os criminosos escolhiam os alvos nas rodovias, sequestravam os caminhões e os levavam para galpões de desmanche. Peças inteiras, como rodas e cabines, eram retiradas e revendidas. Os investigadores estimam que o grupo tenha cometido pelo menos 50 crimes patrimoniais em menos de um ano.
Segundo o delegado-chefe da PF em Campinas, Edson Geraldo de Souza, a quadrilha funcionava como uma empresa criminosa, chegando a estabelecer metas de “dois veículos por semana”. Ele destacou ainda que os roubos eram praticados de diversas formas, desde falsas contratações de frete até abordagens violentas.
Entre os presos está o dono de uma empresa de rastreamento de veículos de São Caetano do Sul, acusado de fornecer a localização dos caminhões que seriam roubados. Pelo serviço criminoso, ele cobraria até R$ 50 mil.
As investigações também revelaram a participação de empresas de grande porte no mercado de peças. “Nós temos empresas de vulto, grandes empresas, de nome no mercado, utilizando-se do mercado ilícito ou intermediando peças para os seus clientes”, disse o delegado.
Até o momento, seis suspeitos seguem foragidos. Em Campinas, a Polícia Federal encontrou pátios lotados de peças de caminhões roubados, além de lojas utilizadas para a venda dos itens.
Em Santa Cruz do Rio Pardo, a Polícia Federal confirmou a realização de diligências, mas não informou quem foram os alvos da operação na cidade.
No estado de São Paulo, os mandados foram cumpridos na capital, em cidades da região metropolitana e no interior, como Atibaia, Campinas, José Bonifácio, Salto, São José dos Campos, Sorocaba e Santa Cruz do Rio Pardo. Contudo, não foram divulgadas informações sobre os alvos na cidade do Centro-Oeste Paulista.

PF prende 29 suspeitos de roubar caminhões para revender peças — Foto: Reprodução/TV Globo
Ao todo, 220 policiais federais e 205 policiais militares rodoviários participaram da operação. A Justiça determinou ainda o bloqueio de R$ 40 milhões em bens ligados à quadrilha e a suspensão das atividades de 11 empresas que, segundo as investigações, negociaram peças de caminhões roubados ou auxiliaram no esquema de movimentação financeira.
De acordo com a PF, a organização criminosa agia de forma estruturada e organizada: os criminosos escolhiam os alvos nas rodovias, sequestravam os caminhões e os levavam para galpões de desmanche. Peças inteiras, como rodas e cabines, eram retiradas e revendidas. Os investigadores estimam que o grupo tenha cometido pelo menos 50 crimes patrimoniais em menos de um ano.
Segundo o delegado-chefe da PF em Campinas, Edson Geraldo de Souza, a quadrilha funcionava como uma empresa criminosa, chegando a estabelecer metas de “dois veículos por semana”. Ele destacou ainda que os roubos eram praticados de diversas formas, desde falsas contratações de frete até abordagens violentas.
Entre os presos está o dono de uma empresa de rastreamento de veículos de São Caetano do Sul, acusado de fornecer a localização dos caminhões que seriam roubados. Pelo serviço criminoso, ele cobraria até R$ 50 mil.
As investigações também revelaram a participação de empresas de grande porte no mercado de peças. “Nós temos empresas de vulto, grandes empresas, de nome no mercado, utilizando-se do mercado ilícito ou intermediando peças para os seus clientes”, disse o delegado.
Até o momento, seis suspeitos seguem foragidos. Em Campinas, a Polícia Federal encontrou pátios lotados de peças de caminhões roubados, além de lojas utilizadas para a venda dos itens.
Em Santa Cruz do Rio Pardo, a Polícia Federal confirmou a realização de diligências, mas não informou quem foram os alvos da operação na cidade.