A partir das 19h do próximo domingo, 31 de dezembro, a Prefeitura de Ourinhos, em parceria com Salto Grande, inicia a assunção da gestão do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na região. A empresa Samais Gestão em Saúde Ltda foi contratada emergencialmente para operar o serviço, cujo contrato mensal totaliza R$ 953.120,27, custeado pelos municípios de Ourinhos e Salto Grande, além de recursos federais. Confira o vídeo abaixo.
Até o momento, a gestão do SAMU estava a cargo da União dos Municípios da Média Sorocabana (UMMES), que a partir de 1º de janeiro de 2024 passará a atender apenas as bases do SAMU em Santa Cruz do Rio Pardo, Ipaussu e Timburi, responsáveis pelo atendimento aos municípios da região, como Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Espirito Santo do Turvo, Óleo, Ribeirão do Sul e São Pedro do Turvo, além é claro de Santa Cruz do Rio Pardo, Ipaussu e Timburi. Lembrando que a mudança ficou estabelecida após uma audiência judicial em outubro – clique e relembre.
O secretário de Saúde de Ourinhos, Donay Neto, destacou que a única pendência a ser resolvida é a central de atendimento do 192, localizada em Ourinhos. Com a mudança, a proposta é que apenas moradores de Ourinhos e Salto Grande sejam atendidos pela base local, enquanto os demais devem ser direcionados para uma base coordenada pela UMMES. Para mitigar possíveis transtornos, Ourinhos sugeriu temporariamente assumir a regulação do 192 até que ajustes sejam feitos pela empresa de telefonia.
Cerca de 50 funcionários já foram contratados e treinados para atuar no Novo SAMU de Ourinhos e receberam esta semana novos uniformes.
Municípios que não aderiram à mudança, como Canitar, Chavantes e Ribeirão do Sul, podem enfrentar desafios no atendimento, sendo atendidos por bases em Santa Cruz do Rio Pardo ou Ipaussu, o que pode aumentar o tempo de resposta.
Ourinhos e Salto Grande, por sua vez, buscam melhorar a eficiência do serviço com novas unidades de resgate e a introdução do serviço de motolância pela empresa contratada. O tempo resposta deve ser bastante reduzido a no máximo 30 minutos, entre a solicitação até a chegada ao local de socorro. Hoje a média é de até 1 hora e meia para o atendimento.
