A Polícia Civil concluiu que o triplo homicídio ocorrido em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi motivado pelo temor do suspeito, um pai de santo, de perder sua posição como líder religioso caso sua traição fosse descoberta. Além disso, ciúmes da esposa dele, que também participou do crime, teriam agravado a situação. As vítimas são Kauany Martins Kosmalski, 18 anos; seu filho Miguel, de apenas 2 meses; e o adolescente Ariel Silva da Rosa, 16, amigo da jovem.
De acordo com as investigações, Kauany teria ameaçado revelar para a esposa do pai de santo, Belisia de Fátima da Silva, que o bebê era fruto de um relacionamento extraconjugal dele. Jocemar Antunes de Almeida, o líder religioso, e Belisia são apontados como os autores dos assassinatos, cometidos no último domingo (20). Os corpos foram encontrados na terça-feira (22) em uma vala coberta por madeiras.
Os crimes e as qualificações
Segundo a delegada Marcela Smolenaars, responsável pelo caso, Jocemar assassinou Ariel a facadas, enquanto Belisia matou Kauany da mesma forma. A causa da morte do bebê Miguel ainda não foi confirmada – ele foi encontrado envolto em um cobertor sobre o corpo da mãe. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) deve detalhar o caso em laudos futuros.
Os dois principais suspeitos responderão por:
De acordo com as investigações, Kauany teria ameaçado revelar para a esposa do pai de santo, Belisia de Fátima da Silva, que o bebê era fruto de um relacionamento extraconjugal dele. Jocemar Antunes de Almeida, o líder religioso, e Belisia são apontados como os autores dos assassinatos, cometidos no último domingo (20). Os corpos foram encontrados na terça-feira (22) em uma vala coberta por madeiras.
Os crimes e as qualificações
Segundo a delegada Marcela Smolenaars, responsável pelo caso, Jocemar assassinou Ariel a facadas, enquanto Belisia matou Kauany da mesma forma. A causa da morte do bebê Miguel ainda não foi confirmada – ele foi encontrado envolto em um cobertor sobre o corpo da mãe. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) deve detalhar o caso em laudos futuros.
Os dois principais suspeitos responderão por:
- Feminicídio triplamente qualificado (na presença do filho, com crueldade, traição de confiança e emboscada);
- Homicídio quadruplamente qualificado (no caso de Ariel);
- Corrupção de menores (por envolvimento de dois adolescentes no ocultamento dos corpos).
Além disso, Jocemar será processado por violação sexual mediante fraude. A delegada explicou que Kauany, quando tinha 17 anos, era frequentadora do terreiro e foi "abduzida, em razão da religião, a ter relações sexuais com ele".
Adolescentes coagidos e confissões
Dois jovens, de 15 e 17 anos, foram apreendidos por ajudar a esconder os corpos. "Eles sequer entendem a gravidade do que fizeram devido à influência do pai de santo", afirmou a delegada Marcela.
Inicialmente, Jocemar assumiu sozinho a autoria dos crimes, inocentando a esposa. Ele levou a polícia ao local onde os corpos estavam escondidos e foi preso em flagrante. No entanto, após a divulgação de que o bebê era seu filho, Belisia, temendo represálias, incendiou a própria casa e depois confessou participação nos assassinatos.
Cronologia do crime
Adolescentes coagidos e confissões
Dois jovens, de 15 e 17 anos, foram apreendidos por ajudar a esconder os corpos. "Eles sequer entendem a gravidade do que fizeram devido à influência do pai de santo", afirmou a delegada Marcela.
Inicialmente, Jocemar assumiu sozinho a autoria dos crimes, inocentando a esposa. Ele levou a polícia ao local onde os corpos estavam escondidos e foi preso em flagrante. No entanto, após a divulgação de que o bebê era seu filho, Belisia, temendo represálias, incendiou a própria casa e depois confessou participação nos assassinatos.
Cronologia do crime
- Domingo (20): Kauany, Miguel e Ariel são assassinados. A família da jovem aciona a polícia após seu desaparecimento.
- Terça-feira (22): Jocemar é interrogado, confessa e mostra onde os corpos foram ocultados.
- Noite de terça: Casa de Belisia é incendiada, e ela admite envolvimento.
Os suspeitos estão detidos – Jocemar, em prisão preventiva, e Belisia, sob custódia na delegacia de Esteio. Ambos aguardam julgamento sem defesa constituída até o momento.
O caso choca a cidade e expõe abusos de poder em contextos religiosos, além da brutalidade dos crimes. A polícia segue investigando se há mais envolvidos.
Com informações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
O caso choca a cidade e expõe abusos de poder em contextos religiosos, além da brutalidade dos crimes. A polícia segue investigando se há mais envolvidos.
Com informações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.





