A circulação de motocicletas com placas adulteradas tem se tornado um problema crescente nas ruas de São Paulo. Segundo a Prefeitura, quase 11 mil ocorrências foram registradas entre junho e julho deste ano pelo programa Smart Sampa, responsável por monitorar veículos por meio de câmeras inteligentes.
O caso mais alarmante envolve a placa falsa BRA 49CC, que aparece em cerca de 85% das ocorrências. Em um dos registros, ela foi identificada em dois pontos diferentes da capital, no mesmo dia e no mesmo horário — evidência clara de clonagem.
Na internet, é possível encontrar placas decorativas por menos de R$ 20, algumas anunciadas como “idênticas ao padrão” e até com QR Code falso. Embora descritas como itens de decoração, essas placas são usadas para burlar regras de trânsito, evitar multas e até facilitar crimes como furtos e invasões.
O secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, afirma que o objetivo de muitos motociclistas é escapar da legislação de trânsito:
“É comum ver motociclistas passando no farol vermelho com placa adulterada. Ele não vai receber a multa.”
Para especialistas, o problema vai além do trânsito. Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getúlio Vargas, alerta que placas falsas transformam criminosos em “fantasmas” na cidade, dificultando investigações e abrindo espaço para ações mais graves.
A placa Mercosul, obrigatória desde 2020, foi criada para padronizar e facilitar a fiscalização no continente, mas a retirada do lacre metálico acabou tornando mais simples a substituição e falsificação. Em junho, a Prefeitura enviou um pedido ao Ministério dos Transportes para que o lacre volte a ser exigido. O governo federal informou que a solicitação está em análise.
No combate ao problema, a Prefeitura apreendeu 15 motos adulteradas nos últimos dois meses, número considerado baixo devido à dificuldade de localizar veículos em movimento. Para ampliar a fiscalização, 100 motocicletas — 50 da Guarda Civil Metropolitana e 50 da Polícia Militar — receberam câmeras capazes de identificar, em tempo real, veículos roubados ou com placas clonadas.
O equipamento, acoplado ao farol, envia imagens a uma central de monitoramento que cruza dados com um banco nacional. Se houver registro de irregularidade, o alerta chega imediatamente ao celular do agente, permitindo abordagem rápida.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que a tecnologia móvel é essencial em uma cidade com mais de 7 milhões de carros e 1,3 milhão de motos:
“Não tem como colocar blitz em toda parte.”
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou que pretende expandir o uso das câmeras para outras cidades paulistas, mas ainda não há prazo definido.
O caso mais alarmante envolve a placa falsa BRA 49CC, que aparece em cerca de 85% das ocorrências. Em um dos registros, ela foi identificada em dois pontos diferentes da capital, no mesmo dia e no mesmo horário — evidência clara de clonagem.
Na internet, é possível encontrar placas decorativas por menos de R$ 20, algumas anunciadas como “idênticas ao padrão” e até com QR Code falso. Embora descritas como itens de decoração, essas placas são usadas para burlar regras de trânsito, evitar multas e até facilitar crimes como furtos e invasões.
O secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, afirma que o objetivo de muitos motociclistas é escapar da legislação de trânsito:
“É comum ver motociclistas passando no farol vermelho com placa adulterada. Ele não vai receber a multa.”
Para especialistas, o problema vai além do trânsito. Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getúlio Vargas, alerta que placas falsas transformam criminosos em “fantasmas” na cidade, dificultando investigações e abrindo espaço para ações mais graves.
A placa Mercosul, obrigatória desde 2020, foi criada para padronizar e facilitar a fiscalização no continente, mas a retirada do lacre metálico acabou tornando mais simples a substituição e falsificação. Em junho, a Prefeitura enviou um pedido ao Ministério dos Transportes para que o lacre volte a ser exigido. O governo federal informou que a solicitação está em análise.
No combate ao problema, a Prefeitura apreendeu 15 motos adulteradas nos últimos dois meses, número considerado baixo devido à dificuldade de localizar veículos em movimento. Para ampliar a fiscalização, 100 motocicletas — 50 da Guarda Civil Metropolitana e 50 da Polícia Militar — receberam câmeras capazes de identificar, em tempo real, veículos roubados ou com placas clonadas.
O equipamento, acoplado ao farol, envia imagens a uma central de monitoramento que cruza dados com um banco nacional. Se houver registro de irregularidade, o alerta chega imediatamente ao celular do agente, permitindo abordagem rápida.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que a tecnologia móvel é essencial em uma cidade com mais de 7 milhões de carros e 1,3 milhão de motos:
“Não tem como colocar blitz em toda parte.”
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou que pretende expandir o uso das câmeras para outras cidades paulistas, mas ainda não há prazo definido.





