O Comando Geral da Polícia Militar de São Paulo decidiu afastar o tenente Henrique Otávio Oliveira Velozo de suas atividades, mesmo após a Justiça determinar liminarmente sua reintegração à corporação. O oficial havia sido absolvido pelo júri popular pela morte do lutador de jiu-jítsu Leandro Lo, ocorrida em 2022.
Segundo nota da PM, Velozo não retornará às funções operacionais até a decisão final da Justiça. Até lá, ele ficará submetido a um regime disciplinar especial, previsto em lei, que determina:
Segundo nota da PM, Velozo não retornará às funções operacionais até a decisão final da Justiça. Até lá, ele ficará submetido a um regime disciplinar especial, previsto em lei, que determina:
- afastamento das atividades policiais;
- proibição do uso de uniforme;
- recebimento de apenas 1/3 do salário;
- impossibilidade de ser promovido.
Na prática, o tenente continuará vinculado ao 49º Batalhão, com remuneração reduzida a um terço dos R$ 14,6 mil, mas sem exercer qualquer função. A decisão foi publicada no Diário Oficial em 1º de dezembro, tomada por unanimidade pelo Conselho de Justificação da PM.
Motivo do atrito interno na corporação
A insatisfação da Polícia Militar decorre principalmente da conduta de Velozo após o homicídio. O tenente, segundo as investigações, não comunicou imediatamente o crime à corporação, como determinam os protocolos. Em vez disso, ele deixou o local, foi para uma casa noturna e depois para um motel, antes de se apresentar às autoridades.
Defesa confirma que ele seguirá fora do serviço
A defesa do oficial, representada pelo advogado Claudio Dalledone, afirmou que Velozo “vai aguardar a decisão final do procedimento disciplinar fora do serviço operacional” e que estuda medidas para tentar seu retorno às atividades.
Absolvição após três anos preso
Henrique Velozo havia passado mais de três anos preso preventivamente. Em 14 de novembro, o júri popular o absolveu ao entender que ele agiu em legítima defesa ao atirar na cabeça de Leandro Lo durante um show do grupo Pixote, no Clube Sírio, em São Paulo, em 7 de agosto de 2022.
Após a absolvição, ele foi reintegrado à PM em 18 de novembro e voltou a receber o salário integral. Sua demissão anterior, assinada pelo governador Tarcísio de Freitas, foi alvo de críticas da defesa, que alegou desrespeito ao devido processo legal.
No vídeo divulgado após ser solto, Velozo pediu perdão à família do atleta e afirmou que o episódio o colocou em uma “situação sem escolha”.
A vítima
Leandro Lo tinha 33 anos e era um dos maiores nomes do jiu-jítsu mundial, com oito títulos. Sua primeira conquista ocorreu em 2012 e a última, em 2022, na categoria meio-pesado.
Motivo do atrito interno na corporação
A insatisfação da Polícia Militar decorre principalmente da conduta de Velozo após o homicídio. O tenente, segundo as investigações, não comunicou imediatamente o crime à corporação, como determinam os protocolos. Em vez disso, ele deixou o local, foi para uma casa noturna e depois para um motel, antes de se apresentar às autoridades.
Defesa confirma que ele seguirá fora do serviço
A defesa do oficial, representada pelo advogado Claudio Dalledone, afirmou que Velozo “vai aguardar a decisão final do procedimento disciplinar fora do serviço operacional” e que estuda medidas para tentar seu retorno às atividades.
Absolvição após três anos preso
Henrique Velozo havia passado mais de três anos preso preventivamente. Em 14 de novembro, o júri popular o absolveu ao entender que ele agiu em legítima defesa ao atirar na cabeça de Leandro Lo durante um show do grupo Pixote, no Clube Sírio, em São Paulo, em 7 de agosto de 2022.
Após a absolvição, ele foi reintegrado à PM em 18 de novembro e voltou a receber o salário integral. Sua demissão anterior, assinada pelo governador Tarcísio de Freitas, foi alvo de críticas da defesa, que alegou desrespeito ao devido processo legal.
No vídeo divulgado após ser solto, Velozo pediu perdão à família do atleta e afirmou que o episódio o colocou em uma “situação sem escolha”.
A vítima
Leandro Lo tinha 33 anos e era um dos maiores nomes do jiu-jítsu mundial, com oito títulos. Sua primeira conquista ocorreu em 2012 e a última, em 2022, na categoria meio-pesado.




