A Polícia Civil de São Paulo localizou, nesta sexta-feira (19), 20 quadros roubados por quadrilhas especializadas em assaltos a residências e condomínios de alto padrão na capital. Entre as obras, duas assinadas por Alfredo Volpi, avaliadas em até R$ 3 milhões cada, segundo especialistas.
As apreensões ocorreram durante a prisão de Diego Fernandes de Souza, conhecido como Minotauro, detido na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul. Considerado pelas autoridades o maior ladrão de casas do estado, o criminoso armazenava os quadros em um imóvel usado por ele, embalados em plástico-bolha dentro de um guarda-roupa.
De acordo com as investigações, os roubos vinham sendo praticados desde 2021. Parte das obras já havia sido vendida no mercado paralelo por cerca de R$ 150 mil. “Hoje foram localizados 20 quadros. Dois avaliados em aproximadamente R$ 6 milhões no total. O morador da casa que guardava os quadros também será preso por receptação”, afirmou o delegado Fábio Sandrin, da 4ª Delegacia do Patrimônio do Deic.

Quadro verde supostamente do artista Alfredo Volpi — Foto: Reprodução/TV Globo
O delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, destacou a importância da prisão: “Ele é o maior bandido que conheço, o ladrão número 1 de São Paulo, o maior do Brasil”.
Segundo o delegado Clemente Calvo Castilhone Júnior, do Deic, Minotauro comandava uma organização criminosa estruturada, que aguardava o melhor momento para negociar as obras. “Há uma trilha de receptadores, e a investigação continua”, disse.
A perita Suzana Pirani Meyer Castilho Garcia, especialista em arte, ressaltou que, se autênticos e em tela, os quadros de Volpi podem alcançar valores milionários. Ela acrescentou que entre os demais apreendidos podem estar obras de Pedro Salles e Arthur Bispo do Rosário, ainda em análise.

Quadros foram encontrados dentro do guarda-roupa de uma das casas de Minotauro. — Foto: Polícia Civil
Histórico criminal
Diego, de 40 anos, natural de Taboão da Serra, tem longa ficha policial por roubos e furtos, especialmente contra residências de alto padrão. Segundo a Polícia Civil, ele era conhecido pela violência com que tratava as vítimas, muitas vezes amarradas e agredidas.
Desde 2016, o nome de Minotauro aparece em pelo menos 14 inquéritos. Inicialmente, atuava como chaveiro de quadrilhas, mas evoluiu para liderança, coordenando assaltos e fornecendo logística aos comparsas.
A prisão ocorreu após uma tentativa frustrada de assalto a um condomínio no Morumbi, na madrugada desta sexta-feira, ação que pode ter contado com a participação dele.
Para a polícia, a captura deve impactar diretamente os índices de roubos a residências em São Paulo. “Com certeza a prisão do Minotauro vai desmantelar essa quadrilha e reduzir os crimes desse tipo na capital”, afirmou Castilhone.
As informações são do g1 e a TV Globo.
As apreensões ocorreram durante a prisão de Diego Fernandes de Souza, conhecido como Minotauro, detido na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul. Considerado pelas autoridades o maior ladrão de casas do estado, o criminoso armazenava os quadros em um imóvel usado por ele, embalados em plástico-bolha dentro de um guarda-roupa.
De acordo com as investigações, os roubos vinham sendo praticados desde 2021. Parte das obras já havia sido vendida no mercado paralelo por cerca de R$ 150 mil. “Hoje foram localizados 20 quadros. Dois avaliados em aproximadamente R$ 6 milhões no total. O morador da casa que guardava os quadros também será preso por receptação”, afirmou o delegado Fábio Sandrin, da 4ª Delegacia do Patrimônio do Deic.

Quadro verde supostamente do artista Alfredo Volpi — Foto: Reprodução/TV Globo
O delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, destacou a importância da prisão: “Ele é o maior bandido que conheço, o ladrão número 1 de São Paulo, o maior do Brasil”.
Segundo o delegado Clemente Calvo Castilhone Júnior, do Deic, Minotauro comandava uma organização criminosa estruturada, que aguardava o melhor momento para negociar as obras. “Há uma trilha de receptadores, e a investigação continua”, disse.
A perita Suzana Pirani Meyer Castilho Garcia, especialista em arte, ressaltou que, se autênticos e em tela, os quadros de Volpi podem alcançar valores milionários. Ela acrescentou que entre os demais apreendidos podem estar obras de Pedro Salles e Arthur Bispo do Rosário, ainda em análise.

Quadros foram encontrados dentro do guarda-roupa de uma das casas de Minotauro. — Foto: Polícia Civil
Histórico criminal
Diego, de 40 anos, natural de Taboão da Serra, tem longa ficha policial por roubos e furtos, especialmente contra residências de alto padrão. Segundo a Polícia Civil, ele era conhecido pela violência com que tratava as vítimas, muitas vezes amarradas e agredidas.
Desde 2016, o nome de Minotauro aparece em pelo menos 14 inquéritos. Inicialmente, atuava como chaveiro de quadrilhas, mas evoluiu para liderança, coordenando assaltos e fornecendo logística aos comparsas.
A prisão ocorreu após uma tentativa frustrada de assalto a um condomínio no Morumbi, na madrugada desta sexta-feira, ação que pode ter contado com a participação dele.
Para a polícia, a captura deve impactar diretamente os índices de roubos a residências em São Paulo. “Com certeza a prisão do Minotauro vai desmantelar essa quadrilha e reduzir os crimes desse tipo na capital”, afirmou Castilhone.
As informações são do g1 e a TV Globo.





