A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) confirmou que foram encontrados vestígios de sangue e marcas de disparos de arma de fogo na picape utilizada por quatro homens que desapareceram após uma cobrança de dívida em Icaraíma, no noroeste do estado. O veículo foi localizado na tarde de sexta-feira (12) e retirado de um bunker na área rural da cidade durante a madrugada deste sábado (13).
A picape estava coberta por uma lona e enterrada, sendo necessário realizar escavações para retirá-la. A Polícia Científica coletou os vestígios encontrados, que serão submetidos à perícia. Segundo o tenente Guilherme Schnaider, da PM Ambiental, um objeto com o nome de uma pessoa também foi recolhido dentro do veículo e entregue às autoridades.
As vítimas são Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso, que saíram de São José do Rio Preto (SP) no dia 4 de agosto, contratados por Alencar Gonçalves de Souza para realizar a cobrança da dívida. Os quatro foram vistos pela última vez no dia 5 de agosto, em uma padaria de Icaraíma, por volta das 10h. Duas horas depois, perderam contato com as famílias.

Picape desenterrada de bunker tem marcas de tiros e sangue, disse PM. — Foto: PM-PR Ambiental
Suspeitos e investigação
As investigações, conduzidas pela Polícia Civil (PC-PR), apontam Antonio Buscariollo, 66 anos, e o filho, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, 22 anos, como principais suspeitos de envolvimento no desaparecimento. Ambos chegaram a prestar depoimento, mas fugiram em seguida. Desde então, são considerados foragidos, com mandados de prisão temporária expedidos.
A polícia trabalha com a hipótese de que os quatro homens tenham sido vítimas de uma emboscada ligada a uma negociação de compra e venda de propriedade rural. Segundo a investigação, a família Buscariollo adquiriu uma fazenda de Alencar por R$ 255 mil, divididos em dez notas promissórias, mas nenhuma parcela foi quitada. A cobrança dessa dívida teria motivado a viagem do grupo paulista.
Além de Antonio e Paulo, outros familiares que moravam na propriedade também desapareceram e são investigados. A PC-PR trata o caso como homicídio, mas mantém as apurações sob sigilo.

Defesa e posicionamentos
O advogado Renan Farah, que representa Antonio e Paulo, afirma que os dois são inocentes e fugiram porque receberam ameaças de morte. Segundo ele, houve um desacordo comercial envolvendo melhorias feitas no imóvel, mas a versão não é confirmada pela polícia.
Já a advogada Josiane Monteiro, que representa as famílias dos desaparecidos, defende que o caso seja reconhecido oficialmente como homicídio. “As chances de encontrá-los com vida são muito pequenas, mas as famílias ainda mantêm esperança”, afirmou.

Vitimas foram vistas pela última vez em uma padaria em Icaraíma. — Foto: Polícia Civil (PC-PR)
Buscas continuam
Até o momento, os desaparecidos não foram encontrados. As buscas seguem na região com o apoio de cães farejadores do Corpo de Bombeiros de Curitiba.
As famílias das vítimas oferecem uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem ao paradeiro tanto dos homens desaparecidos quanto dos suspeitos foragidos.
A picape estava coberta por uma lona e enterrada, sendo necessário realizar escavações para retirá-la. A Polícia Científica coletou os vestígios encontrados, que serão submetidos à perícia. Segundo o tenente Guilherme Schnaider, da PM Ambiental, um objeto com o nome de uma pessoa também foi recolhido dentro do veículo e entregue às autoridades.
As vítimas são Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso, que saíram de São José do Rio Preto (SP) no dia 4 de agosto, contratados por Alencar Gonçalves de Souza para realizar a cobrança da dívida. Os quatro foram vistos pela última vez no dia 5 de agosto, em uma padaria de Icaraíma, por volta das 10h. Duas horas depois, perderam contato com as famílias.

Picape desenterrada de bunker tem marcas de tiros e sangue, disse PM. — Foto: PM-PR Ambiental
Suspeitos e investigação
As investigações, conduzidas pela Polícia Civil (PC-PR), apontam Antonio Buscariollo, 66 anos, e o filho, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, 22 anos, como principais suspeitos de envolvimento no desaparecimento. Ambos chegaram a prestar depoimento, mas fugiram em seguida. Desde então, são considerados foragidos, com mandados de prisão temporária expedidos.
A polícia trabalha com a hipótese de que os quatro homens tenham sido vítimas de uma emboscada ligada a uma negociação de compra e venda de propriedade rural. Segundo a investigação, a família Buscariollo adquiriu uma fazenda de Alencar por R$ 255 mil, divididos em dez notas promissórias, mas nenhuma parcela foi quitada. A cobrança dessa dívida teria motivado a viagem do grupo paulista.
Além de Antonio e Paulo, outros familiares que moravam na propriedade também desapareceram e são investigados. A PC-PR trata o caso como homicídio, mas mantém as apurações sob sigilo.

Defesa e posicionamentos
O advogado Renan Farah, que representa Antonio e Paulo, afirma que os dois são inocentes e fugiram porque receberam ameaças de morte. Segundo ele, houve um desacordo comercial envolvendo melhorias feitas no imóvel, mas a versão não é confirmada pela polícia.
Já a advogada Josiane Monteiro, que representa as famílias dos desaparecidos, defende que o caso seja reconhecido oficialmente como homicídio. “As chances de encontrá-los com vida são muito pequenas, mas as famílias ainda mantêm esperança”, afirmou.

Vitimas foram vistas pela última vez em uma padaria em Icaraíma. — Foto: Polícia Civil (PC-PR)
Buscas continuam
Até o momento, os desaparecidos não foram encontrados. As buscas seguem na região com o apoio de cães farejadores do Corpo de Bombeiros de Curitiba.
As famílias das vítimas oferecem uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem ao paradeiro tanto dos homens desaparecidos quanto dos suspeitos foragidos.