Enquanto muitas categorias profissionais suspenderam suas atividades por causa da pandemia do novo coronavírus, os Policiais Civis seguem executando seus trabalhos contra a criminalidade em Ourinhos.
Durante a pandemia, entre abril e julho – último mês com dados disponíveis – foram abertos 398 inquéritos na cidade, uma média de 3,2 investigações novas iniciadas por dia – ou 97,25 por mês.
Os dados oficiais são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP) e foram analisados pela equipe do Sincopol (Sindicato Regional dos Policiais Civis do Centroeste Paulista), entidade que representa os Policiais Civis de mais de 50 municípios da área de abrangência das Delegacias Seccionais de Ourinhos, Tupã, Assis e Marília.
Durante a vigência das medidas restritivas de combate à proliferação da Covid-19 os Policiais Civis que atuam nos distritos policiais e nas delegacias especializadas de Marília efetuaram 187 prisões, além de 172 presos em flagrantes e 45 presos por mandado.
O número de flagrantes lavrados foi de 142 no período e um total de 118 casos de tráfico de entorpecentes, além de 22 registros de porte ilegal de drogas. Foram retiradas 11 armas de circulação. No caso de menores de idade, foram 38 apreensões em flagrante.
O presidente do Sincopol, Celso José Pereira, lembra que os Policiais Civis prestam serviço considerado essencial e, por isso, diferente de outras atividades – privadas ou exercidas por servidores – não podem ser suspensas. “Além de colocar a vida em risco no próprio exercício da profissão, os Policiais Civis também se arriscam mantendo suas jornadas de trabalho durante a pandemia”, comenta o sindicalista.
Mesmo diante de tanta exposição, Celso lembra que o salário pago para a categoria em São Paulo é o segundo pior entre todos os estados brasileiros – isso no caso dos escrivães e dos investigadores, com vencimentos de R$ 3.743,98 em ambas as ocupações – atrás apenas do Ceará.
Com informações do Sincopol

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