Presas fogem pela porta da frente da Cadeia Pública de Itatinga; uma delas é suspeita de envolvimento em sequestro e morte de taxista

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Câmeras de segurança flagraram a fuga de duas presas pela porta da frente da Cadeia Pública de Itatinga (SP), na manhã deste sábado (26). Uma das fugitivas é suspeita de participar do sequestro e assassinato do taxista José Carlos Rossi, de 70 anos, ocorrido em Londrina (PR).

As imagens mostram o momento em que as duas mulheres abrem o portão e deixam o local sem serem contidas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o carcereiro relatou que as detentas conseguiram danificar a porta da cela em que estavam antes de alcançar a área externa e fugir.

A Polícia Civil instaurou uma sindicância para apurar a conduta do carcereiro. Equipes da Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu e da Delegacia de Itatinga estiveram na unidade para investigar o ocorrido. O caso foi registrado na delegacia do município.

Uma das fugitivas, que não possui ligação com o crime contra o taxista, foi recapturada pela DIG de Botucatu. A outra, suspeita de envolvimento no sequestro e morte de Rossi, permanece foragida.


José Carlos Rossi tinha 70 anos e trabalhava como taxista em Cambé. — Foto: Redes sociais

José Carlos Rossi foi encontrado morto na quarta-feira (23), em uma plantação de milho na área rural de Londrina, no norte do Paraná. Ele estava desaparecido desde a tarde de terça-feira (22), quando foi contratado para uma corrida. Segundo a Polícia Militar do Paraná, o corpo apresentava um ferimento na cabeça e foi localizado de barriga para baixo, próximo ao distrito da Warta.

A descoberta do local foi possível após a prisão dos suspeitos. O veículo da vítima foi encontrado em Botucatu, graças ao Sistema Muralha Virtual, que emitiu um alerta ao identificar o carro com registro de sequestro passando pela rede de monitoramento na Vila dos Lavradores. A Muralha Virtual utiliza 53 câmeras distribuídas em 19 pontos da cidade, monitoradas 24 horas por dia pelo Centro de Operações Integradas (COI).

Quatro pessoas — três homens e a mulher que agora está foragida — foram presas após confessarem o crime.