O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou a proibição de sessões nas comissões de Segurança Pública e de Relações Exteriores que seriam realizadas nesta terça-feira (22) para homenagear o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi formalizada em um ato da presidência da Casa, que veta reuniões de comissões entre 22 de julho e 1º de agosto, período do chamado “recesso branco”.
A presença de Bolsonaro na sessão era dada como certa até segunda-feira (21), mas ele recuou após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinar um prazo de 24 horas para que sua defesa se manifestasse sobre postagens em redes sociais e justificasse o uso da tornozeleira eletrônica nas dependências da Câmara.
A decisão de Hugo Motta gerou forte reação entre parlamentares do PL. O líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou o ato como “ilegal” e “antirregimental”, argumentando que Motta e o primeiro-vice-presidente, Altineu Côrtes (PL-RJ), estão fora do país, e que a decisão deveria ter partido do presidente em exercício, Elmar Nascimento (União-BA).
Nos bastidores, Motta chegou a ligar para os presidentes das comissões envolvidas — Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Filipe Barros (PL-PR) — pedindo que eles próprios cancelassem as sessões para evitar desgaste pessoal. Como não houve acordo, ele optou por proibir diretamente a realização dos encontros.
Diante da proibição, deputados bolsonaristas chegaram a cogitar manter a sessão, mas recuaram com receio de punições regimentais e do custo político. Ainda assim, parlamentares como o deputado Zucco (PL-RS) protestaram afirmando que estavam apenas tentando “exercer seu papel parlamentar”.
Em gesto simbólico, bolsonaristas colocaram uma placa com o nome de Jair Bolsonaro sobre a mesa do plenário onde a sessão ocorreria. O deputado General Pazuello (PL-RJ) alertou que a atitude poderia gerar consequências e pediu sua retirada.
Embora o Congresso não tenha oficialmente entrado em recesso — já que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ainda não foi votada —, tanto Câmara quanto Senado adotaram o chamado “recesso branco”, prática comum nos últimos anos que esvazia a pauta legislativa durante duas semanas.
Aliados de Bolsonaro estiveram em Brasília nesta semana, mesmo com o recesso, para discutir estratégias de reação às decisões de Alexandre de Moraes. Uma das alternativas pensadas era realizar sessões extraordinárias e criar comissões emergenciais para articulação política e comunicação.
Após o recesso, a base bolsonarista pretende pressionar o Senado pela abertura de um processo de impeachment contra Moraes e, na Câmara, retomar pautas como o fim do foro privilegiado e a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.
A presença de Bolsonaro na sessão era dada como certa até segunda-feira (21), mas ele recuou após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinar um prazo de 24 horas para que sua defesa se manifestasse sobre postagens em redes sociais e justificasse o uso da tornozeleira eletrônica nas dependências da Câmara.
A decisão de Hugo Motta gerou forte reação entre parlamentares do PL. O líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou o ato como “ilegal” e “antirregimental”, argumentando que Motta e o primeiro-vice-presidente, Altineu Côrtes (PL-RJ), estão fora do país, e que a decisão deveria ter partido do presidente em exercício, Elmar Nascimento (União-BA).
Nos bastidores, Motta chegou a ligar para os presidentes das comissões envolvidas — Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Filipe Barros (PL-PR) — pedindo que eles próprios cancelassem as sessões para evitar desgaste pessoal. Como não houve acordo, ele optou por proibir diretamente a realização dos encontros.
Diante da proibição, deputados bolsonaristas chegaram a cogitar manter a sessão, mas recuaram com receio de punições regimentais e do custo político. Ainda assim, parlamentares como o deputado Zucco (PL-RS) protestaram afirmando que estavam apenas tentando “exercer seu papel parlamentar”.
Em gesto simbólico, bolsonaristas colocaram uma placa com o nome de Jair Bolsonaro sobre a mesa do plenário onde a sessão ocorreria. O deputado General Pazuello (PL-RJ) alertou que a atitude poderia gerar consequências e pediu sua retirada.
Embora o Congresso não tenha oficialmente entrado em recesso — já que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ainda não foi votada —, tanto Câmara quanto Senado adotaram o chamado “recesso branco”, prática comum nos últimos anos que esvazia a pauta legislativa durante duas semanas.
Aliados de Bolsonaro estiveram em Brasília nesta semana, mesmo com o recesso, para discutir estratégias de reação às decisões de Alexandre de Moraes. Uma das alternativas pensadas era realizar sessões extraordinárias e criar comissões emergenciais para articulação política e comunicação.
Após o recesso, a base bolsonarista pretende pressionar o Senado pela abertura de um processo de impeachment contra Moraes e, na Câmara, retomar pautas como o fim do foro privilegiado e a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.





