A possível inclusão da tilápia na Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras tem gerado preocupação entre produtores de peixe em todo o país, especialmente no Paraná, responsável por cerca de 70% das exportações brasileiras da espécie, segundo dados de 2024 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) confirmou que a proposta está sendo analisada pela Comissão Nacional da Biodiversidade (Conabio), mas reforçou que se trata de uma discussão técnica e preventiva, sem qualquer proposta de interromper a atividade de criação e comercialização do peixe.
Pesquisadores alertam, porém, que a criação de tilápias em tanques e redes instalados em rios e reservatórios de hidrelétricas pode gerar impactos ambientais. Segundo o biólogo Mário Orsi, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a espécie tem comportamento territorialista e pode causar desequilíbrio ecológico ao competir por alimento e espaço, além de alterar o ambiente e ameaçar espécies nativas.
Por outro lado, o setor produtivo teme prejuízos econômicos e pede diálogo. “Queremos uma solução que proteja o meio ambiente, mas também garanta a sobrevivência dos nossos produtores”, afirmou Fábio Mezzadri, analista técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).
De origem africana, a tilápia é criada no Brasil há mais de 25 anos, com autorização do Ibama, e tem forte importância social e econômica, gerando empregos e renda em diversas regiões. A decisão sobre sua inclusão ou não na lista deve ser debatida na próxima reunião da Conabio, ainda sem data definida.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) confirmou que a proposta está sendo analisada pela Comissão Nacional da Biodiversidade (Conabio), mas reforçou que se trata de uma discussão técnica e preventiva, sem qualquer proposta de interromper a atividade de criação e comercialização do peixe.
Pesquisadores alertam, porém, que a criação de tilápias em tanques e redes instalados em rios e reservatórios de hidrelétricas pode gerar impactos ambientais. Segundo o biólogo Mário Orsi, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a espécie tem comportamento territorialista e pode causar desequilíbrio ecológico ao competir por alimento e espaço, além de alterar o ambiente e ameaçar espécies nativas.
Por outro lado, o setor produtivo teme prejuízos econômicos e pede diálogo. “Queremos uma solução que proteja o meio ambiente, mas também garanta a sobrevivência dos nossos produtores”, afirmou Fábio Mezzadri, analista técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).
De origem africana, a tilápia é criada no Brasil há mais de 25 anos, com autorização do Ibama, e tem forte importância social e econômica, gerando empregos e renda em diversas regiões. A decisão sobre sua inclusão ou não na lista deve ser debatida na próxima reunião da Conabio, ainda sem data definida.






