Foto: Reprodução
O temporal que atingiu Cerqueira César (SP) na última segunda-feira (22) deixou moradores da zona rural há três dias sem energia elétrica, provocando grandes prejuízos às famílias que dependem da agropecuária. No bairro Três Ranchos, onde vivem cerca de 50 pessoas, a situação é considerada crítica.
A produtora Luciana Felix Fragoso Silvestre, de 35 anos, precisou descartar 713 litros de leite, acumulados desde o apagão, o que representa uma perda de quase R$ 2 mil. Ela, que possui 50 vacas leiteiras, relata as dificuldades:
“Foi horrível perder toda a produção de leite de um dia. E tem que ir tirar o leite, se não a vaca fica doente. E não pode deixar o bezerro mamar, se não ele também fica doente”, lamentou.
A falta de energia comprometeu também a ordenha mecanizada, a irrigação das hortaliças e o funcionamento das bombas de água. Para manter minimamente as atividades, produtores vêm arcando com gastos extras em combustível para geradores e até na contratação de caminhões-pipa.
A médica veterinária Paula Fernanda de Souza, de 37 anos, contou que seus pais, com mais de quatro décadas dedicados à produção de leite e hortaliças, precisaram racionar água para os animais e para uso doméstico, além de descartar alimentos armazenados em freezer. “É caótico. A gente fica pensando: ‘quanto tempo vai demorar?’ Sem água para lavar a louça ou cozinhar”, desabafou.
A irmã dela, Juliana de Souza, acrescentou que a família teve a estufa de hortaliças destruída pelos ventos, com cerca de cinco mil verduras comprometidas. Metade da produção deverá ser descartada, o que pode gerar um prejuízo de R$ 30 mil.
Em nota, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) Santa Cruz informou que equipes estão atuando em áreas rurais de difícil acesso, onde a rede elétrica foi severamente danificada, e garantiu que o fornecimento será restabelecido “o mais brevemente possível”.
Já os moradores cobram mais agilidade. “Você se sente abandonado. Vai reclamar no aplicativo e dizem que já estão cientes da falta de energia. A gente vê só o carro passando e não para ninguém para arrumar”, criticou Luciana.
A produtora Luciana Felix Fragoso Silvestre, de 35 anos, precisou descartar 713 litros de leite, acumulados desde o apagão, o que representa uma perda de quase R$ 2 mil. Ela, que possui 50 vacas leiteiras, relata as dificuldades:
“Foi horrível perder toda a produção de leite de um dia. E tem que ir tirar o leite, se não a vaca fica doente. E não pode deixar o bezerro mamar, se não ele também fica doente”, lamentou.
A falta de energia comprometeu também a ordenha mecanizada, a irrigação das hortaliças e o funcionamento das bombas de água. Para manter minimamente as atividades, produtores vêm arcando com gastos extras em combustível para geradores e até na contratação de caminhões-pipa.
A médica veterinária Paula Fernanda de Souza, de 37 anos, contou que seus pais, com mais de quatro décadas dedicados à produção de leite e hortaliças, precisaram racionar água para os animais e para uso doméstico, além de descartar alimentos armazenados em freezer. “É caótico. A gente fica pensando: ‘quanto tempo vai demorar?’ Sem água para lavar a louça ou cozinhar”, desabafou.
A irmã dela, Juliana de Souza, acrescentou que a família teve a estufa de hortaliças destruída pelos ventos, com cerca de cinco mil verduras comprometidas. Metade da produção deverá ser descartada, o que pode gerar um prejuízo de R$ 30 mil.
Em nota, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) Santa Cruz informou que equipes estão atuando em áreas rurais de difícil acesso, onde a rede elétrica foi severamente danificada, e garantiu que o fornecimento será restabelecido “o mais brevemente possível”.
Já os moradores cobram mais agilidade. “Você se sente abandonado. Vai reclamar no aplicativo e dizem que já estão cientes da falta de energia. A gente vê só o carro passando e não para ninguém para arrumar”, criticou Luciana.
