O vereador Juninho Souza (União Brasil), reeleito com 1.810 votos, a segunda maior votação entre os candidatos eleitos na última eleição municipal, foi denunciado ao Ministério Público (MP) por homofobia. A denúncia foi feita após declarações do parlamentar durante entrevista à rádio 104 FM de Santa Cruz do Rio Pardo, na última quinta-feira (31), onde ele criticou o PSOL e o PT e fez afirmações consideradas ofensivas pela comunidade LGBTQIAPN+. Confira abaixo o vídeo com o trecho na entrevista concedida ao jornalista Dário Miguel.
Na entrevista, Juninho expressou descontentamento com as ações da oposição, que ele afirma estar tentando "desgastá-lo" para impedir sua eleição à presidência da Câmara na próxima legislatura. Durante o discurso, ele criticou o vereador Professor Duzão, do PSOL, dizendo que o colega “não tem palavra” e que, se estivesse do lado da situação, não votaria nele para presidente. Em tom crítico, Juninho fez comentários sobre a orientação sexual e ideologia de membros do PSOL e do PT, referindo-se aos partidos como “partidos das trevas”. Em suas palavras, ele declarou: “O PSOL, PT, sempre foram a favor do aborto, a favor de casamento de homem com homem, de mulher com mulher... Um partido das trevas”, e acrescentou que “nenhum pai gostaria de ver o filho homossexual”.
A denúncia foi formalizada pelo vereador Professor Duzão, que também é presidente do PSOL no município. Em nota pública, o partido condenou as declarações de Juninho Souza, afirmando que elas “deslegitimam a orientação sexual de indivíduos” e “perpetuam estigmas sociais que contribuem para a discriminação.” A nota de repúdio, compartilhada nas redes sociais do PSOL, traz ainda a reprodução de trechos da fala de Juninho, apontando que ele se posicionou dizendo que “nenhum pai ou mãe é feliz com um filho homossexual” e que “homem com homem e mulher com mulher é errado”.
A denúncia, recebida pelo MP, está sendo conduzida pelo promotor Reginaldo Garcia, que avaliará a possibilidade de responsabilização civil e criminal do vereador. O PSOL pediu ao Ministério Público que investigue as declarações de Juninho, sugerindo que as falas possam configurar incitação ao ódio, como previsto na Lei 7.716/1989, que estabelece penas para discriminação por orientação sexual, entre outros fatores.
Em âmbito partidário, o caso também está sendo acompanhado pelo diretório estadual do União Brasil, partido do vereador. A situação ganhou repercussão na TV TEM, afiliada da Rede Globo, que noticiou o ocorrido nesta segunda-feira (4), informando que o partido pode abrir investigação interna sobre as declarações do vereador.
Em nota, Juninho afirma que foi mal interpretado:

Na entrevista, Juninho expressou descontentamento com as ações da oposição, que ele afirma estar tentando "desgastá-lo" para impedir sua eleição à presidência da Câmara na próxima legislatura. Durante o discurso, ele criticou o vereador Professor Duzão, do PSOL, dizendo que o colega “não tem palavra” e que, se estivesse do lado da situação, não votaria nele para presidente. Em tom crítico, Juninho fez comentários sobre a orientação sexual e ideologia de membros do PSOL e do PT, referindo-se aos partidos como “partidos das trevas”. Em suas palavras, ele declarou: “O PSOL, PT, sempre foram a favor do aborto, a favor de casamento de homem com homem, de mulher com mulher... Um partido das trevas”, e acrescentou que “nenhum pai gostaria de ver o filho homossexual”.
A denúncia foi formalizada pelo vereador Professor Duzão, que também é presidente do PSOL no município. Em nota pública, o partido condenou as declarações de Juninho Souza, afirmando que elas “deslegitimam a orientação sexual de indivíduos” e “perpetuam estigmas sociais que contribuem para a discriminação.” A nota de repúdio, compartilhada nas redes sociais do PSOL, traz ainda a reprodução de trechos da fala de Juninho, apontando que ele se posicionou dizendo que “nenhum pai ou mãe é feliz com um filho homossexual” e que “homem com homem e mulher com mulher é errado”.
A denúncia, recebida pelo MP, está sendo conduzida pelo promotor Reginaldo Garcia, que avaliará a possibilidade de responsabilização civil e criminal do vereador. O PSOL pediu ao Ministério Público que investigue as declarações de Juninho, sugerindo que as falas possam configurar incitação ao ódio, como previsto na Lei 7.716/1989, que estabelece penas para discriminação por orientação sexual, entre outros fatores.
Em âmbito partidário, o caso também está sendo acompanhado pelo diretório estadual do União Brasil, partido do vereador. A situação ganhou repercussão na TV TEM, afiliada da Rede Globo, que noticiou o ocorrido nesta segunda-feira (4), informando que o partido pode abrir investigação interna sobre as declarações do vereador.
Em nota, Juninho afirma que foi mal interpretado:






