Um caso inusitado e cercado de dúvidas mobilizou as autoridades de Ourinhos (SP) nesta semana. O que parecia ser apenas o registro de mais uma morte por causas naturais ganhou um novo rumo após divergência na identificação do corpo encontrado na manhã da última terça-feira, 24, dentro de uma Kombi abandonada no pátio do Autoposto Brigadeiro II, no Jardim Santa Fé.
A princípio, a vítima foi identificada como José de Abreu, de 64 anos (inicialmente foi informado que teria 66 anos), com base em uma pulseira hospitalar do atendimento realizado na UPA de Ourinhos no dia 20 de junho, além de indícios que apontavam para essa identidade, como a presença de um suposto irmão, residente em Sorocaba (SP), que teria sido contatado pela funerária. Com isso, os procedimentos funerários foram iniciados e o sepultamento estava marcado para as 11h desta quarta-feira, 25.
No entanto, um erro na identificação foi descoberto quando a coleta das impressões digitais foi confrontada com os registros oficiais do José de Abreu. As digitais do corpo não conferem com as digitais do homem identificado nos sistemas como José de Abreu, o que obrigou a suspensão do sepultamento e o retorno do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Ourinhos, onde agora permanece aguardando identificação correta.

José de Abreu (da foto) não seria o homem encontrado na Kombi, portanto também estaria desaparecido
Relembre o caso:
O corpo foi encontrado por uma funcionária do posto de combustíveis, Joyce, que ao assumir o turno, percebeu a presença de um homem aparentemente sem vida no interior da Kombi. Ela reconheceu o indivíduo como alguém visto com frequência nas imediações e presumiu tratar-se de um morador de rua.
A Kombi estava estacionada há vários dias no local e em visível estado de abandono. A vítima não portava documentos de identidade, apenas R$ 20,00 no bolso, além da já citada pulseira de atendimento médico. O corpo apresentava rigidez cadavérica, sem sinais de violência, o que levou à suspeita de morte por causas naturais, possivelmente agravada pelas baixas temperaturas dos últimos dias.
O caso foi inicialmente atendido pela Polícia Militar, registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) e conduzido pela Funerária Ourinhos. A médica Dra. Mariana Mendes Toscano constatou o óbito às 8h32 do dia 24, e foram solicitados exames necroscópico, toxicológico, coleta de material biológico e dactiloscópico pelo IML.
Agora, o caso segue em investigação:
A confusão na identificação trouxe à tona a importância de procedimentos técnicos de identificação oficial, principalmente em situações que envolvem pessoas em situação de rua ou sem documentos. O corpo permanece no IML de Ourinhos, enquanto autoridades trabalham para identificar corretamente a vítima e eventualmente localizar seus verdadeiros familiares.
O caso chama atenção não apenas pela falha inicial de identificação, mas também pelos desafios enfrentados em registros de óbitos de pessoas vulneráveis, cujos dados nem sempre constam de forma completa nos sistemas oficiais. A identidade do homem encontrado na Kombi, até o momento, permanece desconhecida.
A princípio, a vítima foi identificada como José de Abreu, de 64 anos (inicialmente foi informado que teria 66 anos), com base em uma pulseira hospitalar do atendimento realizado na UPA de Ourinhos no dia 20 de junho, além de indícios que apontavam para essa identidade, como a presença de um suposto irmão, residente em Sorocaba (SP), que teria sido contatado pela funerária. Com isso, os procedimentos funerários foram iniciados e o sepultamento estava marcado para as 11h desta quarta-feira, 25.
No entanto, um erro na identificação foi descoberto quando a coleta das impressões digitais foi confrontada com os registros oficiais do José de Abreu. As digitais do corpo não conferem com as digitais do homem identificado nos sistemas como José de Abreu, o que obrigou a suspensão do sepultamento e o retorno do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Ourinhos, onde agora permanece aguardando identificação correta.

José de Abreu (da foto) não seria o homem encontrado na Kombi, portanto também estaria desaparecido
Relembre o caso:
O corpo foi encontrado por uma funcionária do posto de combustíveis, Joyce, que ao assumir o turno, percebeu a presença de um homem aparentemente sem vida no interior da Kombi. Ela reconheceu o indivíduo como alguém visto com frequência nas imediações e presumiu tratar-se de um morador de rua.
A Kombi estava estacionada há vários dias no local e em visível estado de abandono. A vítima não portava documentos de identidade, apenas R$ 20,00 no bolso, além da já citada pulseira de atendimento médico. O corpo apresentava rigidez cadavérica, sem sinais de violência, o que levou à suspeita de morte por causas naturais, possivelmente agravada pelas baixas temperaturas dos últimos dias.
O caso foi inicialmente atendido pela Polícia Militar, registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) e conduzido pela Funerária Ourinhos. A médica Dra. Mariana Mendes Toscano constatou o óbito às 8h32 do dia 24, e foram solicitados exames necroscópico, toxicológico, coleta de material biológico e dactiloscópico pelo IML.
Agora, o caso segue em investigação:
A confusão na identificação trouxe à tona a importância de procedimentos técnicos de identificação oficial, principalmente em situações que envolvem pessoas em situação de rua ou sem documentos. O corpo permanece no IML de Ourinhos, enquanto autoridades trabalham para identificar corretamente a vítima e eventualmente localizar seus verdadeiros familiares.
O caso chama atenção não apenas pela falha inicial de identificação, mas também pelos desafios enfrentados em registros de óbitos de pessoas vulneráveis, cujos dados nem sempre constam de forma completa nos sistemas oficiais. A identidade do homem encontrado na Kombi, até o momento, permanece desconhecida.