As “enchentes do século” atingiram a Espanha com uma intensidade devastadora, resultando em 158 mortes, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, 31. A região de Valência foi a mais impactada, com 155 óbitos confirmados. A tragédia também afetou Castilla-La Mancha e Andaluzia, sendo considerada o evento climático mais mortal da história espanhola. Equipes de resgate, somando mais de mil militares, continuam as buscas por sobreviventes em áreas onde há desaparecidos, especialmente em Paiporta e Masanasa, localizações próximas a Valência.
A catástrofe gerou críticas quanto à demora no alerta oficial. Apesar do "alerta vermelho" emitido pela agência meteorológica Aemet na manhã de terça-feira, a proteção civil só enviou o aviso aos celulares dos moradores à noite, quando os danos já eram graves. O jornal El Mundo destacou que centenas de pessoas ficaram presas em áreas industriais e rodovias devido à lentidão na mobilização.
Além disso, o presidente da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón, anunciou uma ajuda emergencial de 250 milhões de euros. Mazón foi alvo de críticas pelo corte da Unidade de Emergência de Valência (UVE) no ano anterior, o que, segundo opositores, teria comprometido a preparação local. Em resposta, Mazón declarou que o evento foi extraordinário e que os serviços de emergência estavam em prontidão.
A situação também expôs o impacto das mudanças climáticas, como apontado pelo professor Jess Neumann, do Reino Unido, que destacou o aumento de fenômenos extremos devido ao aquecimento global.
A catástrofe gerou críticas quanto à demora no alerta oficial. Apesar do "alerta vermelho" emitido pela agência meteorológica Aemet na manhã de terça-feira, a proteção civil só enviou o aviso aos celulares dos moradores à noite, quando os danos já eram graves. O jornal El Mundo destacou que centenas de pessoas ficaram presas em áreas industriais e rodovias devido à lentidão na mobilização.
Além disso, o presidente da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón, anunciou uma ajuda emergencial de 250 milhões de euros. Mazón foi alvo de críticas pelo corte da Unidade de Emergência de Valência (UVE) no ano anterior, o que, segundo opositores, teria comprometido a preparação local. Em resposta, Mazón declarou que o evento foi extraordinário e que os serviços de emergência estavam em prontidão.
A situação também expôs o impacto das mudanças climáticas, como apontado pelo professor Jess Neumann, do Reino Unido, que destacou o aumento de fenômenos extremos devido ao aquecimento global.





