Entre os dias 25 de maio e 3 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) pagou R$ 39 mil em dinheiro público para cobrir as despesas de um segurança que acompanhou o ministro Dias Toffoli em uma viagem à Inglaterra. Durante essa viagem, no último sábado, 1º de junho, Toffoli assistiu à final da Liga dos Campeões da UEFA, onde o Real Madrid venceu o Borussia Dortmund por 2 a 0, no estádio Wembley, em Londres.
A informação sobre o pagamento foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão. Toffoli assistiu ao jogo no camarote do empresário Alberto Leite, dono da FS Security, uma agência de segurança digital, como revelado pelo jornal O Globo.

O Jornal O Globo divulgou esta foto do ministro (Foto: Reprodução)
Quando questionado sobre a viagem, Toffoli afirmou ao jornal que arcou com as despesas de passagens, hospedagem e outras despesas pessoais. No entanto, ele não esclareceu se pagou pelos custos com segurança pessoal. As diárias do segurança constam no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), uma plataforma do governo federal usada para registrar ordens de pagamento do setor público.
De acordo com uma reportagem do Estadão, de junho de 2023 a maio deste ano, os ministros do Supremo participaram de pelo menos 22 eventos no exterior, o que corresponde a uma média de duas viagens internacionais por mês. Embora os ministros cubram os custos de passagem e hospedagem, as despesas com segurança pessoal são pagas com recursos públicos. Em 2023, por exemplo, o segurança do ministro Luiz Fux registrou R$ 145 mil em diárias. Parte desse valor é devolvida aos cofres públicos quando a viagem é cancelada ou quando um magistrado retorna ao Brasil antes do previsto.
O STF reconhece o aumento nos gastos com segurança dos ministros, mas justifica o aumento devido à crescente hostilidade contra os membros da Corte. O tribunal argumenta que é mais econômico pagar servidores brasileiros para a segurança pessoal dos ministros do que contratar seguranças estrangeiros.
Essas informações foram trazidas à tona num momento em que se discute a transparência e a utilização de recursos públicos, gerando questionamentos sobre a necessidade e a justificativa para tais despesas.
A informação sobre o pagamento foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão. Toffoli assistiu ao jogo no camarote do empresário Alberto Leite, dono da FS Security, uma agência de segurança digital, como revelado pelo jornal O Globo.

O Jornal O Globo divulgou esta foto do ministro (Foto: Reprodução)
Quando questionado sobre a viagem, Toffoli afirmou ao jornal que arcou com as despesas de passagens, hospedagem e outras despesas pessoais. No entanto, ele não esclareceu se pagou pelos custos com segurança pessoal. As diárias do segurança constam no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), uma plataforma do governo federal usada para registrar ordens de pagamento do setor público.
De acordo com uma reportagem do Estadão, de junho de 2023 a maio deste ano, os ministros do Supremo participaram de pelo menos 22 eventos no exterior, o que corresponde a uma média de duas viagens internacionais por mês. Embora os ministros cubram os custos de passagem e hospedagem, as despesas com segurança pessoal são pagas com recursos públicos. Em 2023, por exemplo, o segurança do ministro Luiz Fux registrou R$ 145 mil em diárias. Parte desse valor é devolvida aos cofres públicos quando a viagem é cancelada ou quando um magistrado retorna ao Brasil antes do previsto.
O STF reconhece o aumento nos gastos com segurança dos ministros, mas justifica o aumento devido à crescente hostilidade contra os membros da Corte. O tribunal argumenta que é mais econômico pagar servidores brasileiros para a segurança pessoal dos ministros do que contratar seguranças estrangeiros.
Essas informações foram trazidas à tona num momento em que se discute a transparência e a utilização de recursos públicos, gerando questionamentos sobre a necessidade e a justificativa para tais despesas.





