Polícia Civil procura por Maykon Douglas de Lima, de 30 anos, em Sarapuí (SP) — Foto: Reprodução/Polícia Civil
A Polícia Civil prendeu na madrugada desta sexta-feira (4), em Itapetininga (SP), o homem de 30 anos suspeito de agredir brutalmente sua companheira grávida em Sarapuí (SP). Identificado como Maykon Douglas de Lima, ele se apresentou espontaneamente ao plantão policial, acompanhado de um advogado, após permanecer foragido desde o dia 27 de junho.
Segundo as investigações, Maykon teria atacado a companheira enquanto ela dormia, utilizando um martelo, causando lesões graves e múltiplas fraturas. As agressões levaram a jovem, que estava em avançado estado gestacional, a ser submetida a uma cirurgia de emergência e um parto antecipado. Mãe e bebê seguem hospitalizadas e em estado estável, conforme informado pelas autoridades.
Histórico de violência e novas denúncias
O caso chocou a população e ganhou repercussão nacional, o que levou a emergência de novas denúncias contra o suspeito. De acordo com o delegado Emerson Jesus Martins, responsável pelo caso, Maykon já era alvo de dois boletins de ocorrência por violência doméstica.
Após a repercussão da agressão à gestante, outra mulher procurou a polícia relatando que manteve um relacionamento com Maykon em março de 2024, enquanto ele já estava envolvido com a primeira vítima. Inicialmente, ele teria se apresentado como separado. Mais tarde, essa nova vítima soube da gravidez da companheira e das agressões, as quais o suspeito negava.
A mulher contou ainda que, no início de 2025, passou a conviver com Maykon, período em que ele começou a demonstrar comportamentos abusivos, ciúmes excessivos e ameaças. Em um dos episódios, ele a levou por uma estrada de terra, acusando-a de ter interesse por outro homem, e a agrediu física e verbalmente. Posteriormente, novas agressões ocorreram, inclusive com socos, chutes e puxões de cabelo após o término do relacionamento.
Em outro momento violento, a vítima relatou que foi forçada a subir na garupa da moto de Maykon. Ao perceber que ele a levava novamente pela estrada de terra, pulou do veículo. Maykon então a teria arrastado por vários metros, causando ferimentos visíveis. A vítima só foi socorrida após um casal que passava pelo local acionar a Polícia Militar e o SAMU. Maykon fugiu antes da chegada da equipe.
Agressão à gestante e tentativa de feminicídio
A situação da companheira grávida só veio à tona após familiares denunciarem seu desaparecimento e a ausência em consultas pré-natais. Policiais foram até a residência do casal em Sarapuí e encontraram a jovem com fraturas e lesões por todo o corpo. Ao ver a chegada da viatura, Maykon fugiu do local.
A vítima relatou que vinha sendo agredida com frequência e que, no dia da prisão, chegou a levar marteladas na cabeça enquanto dormia. Devido à gravidade dos ferimentos e a uma hemorragia interna, ela foi transferida ao hospital de Itapetininga, onde passou por um parto emergencial.
Ela possui medida protetiva de urgência contra Maykon, que está sendo investigado por violência doméstica, tentativa de homicídio e tentativa de feminicídio. O caso é conduzido pela Delegacia de Polícia de Sarapuí com apoio da Polícia Científica, que já realizou perícias e requisitou exames ao Instituto Médico Legal (IML).
Penalidades e responsabilização
Com base na nova denúncia e nos casos anteriores, a Polícia Civil afirma que irá responsabilizar Maykon não apenas pelas agressões, mas também por violação da medida protetiva e reincidência de violência doméstica.
Além disso, a investigação busca compreender se houve falhas no acompanhamento dos casos anteriores e se outras vítimas podem surgir. O delegado destaca que, com a entrada em vigor da Lei do Feminicídio, crimes dessa natureza passam a ter tratamento mais severo, podendo resultar em penas de até 30 anos de prisão.
A defesa do acusado não foi localizada até a última atualização desta reportagem. Enquanto isso, a comunidade local e familiares da vítima seguem mobilizados, pedindo justiça e apoio à jovem mãe e sua bebê recém-nascida.
Segundo as investigações, Maykon teria atacado a companheira enquanto ela dormia, utilizando um martelo, causando lesões graves e múltiplas fraturas. As agressões levaram a jovem, que estava em avançado estado gestacional, a ser submetida a uma cirurgia de emergência e um parto antecipado. Mãe e bebê seguem hospitalizadas e em estado estável, conforme informado pelas autoridades.
Histórico de violência e novas denúncias
O caso chocou a população e ganhou repercussão nacional, o que levou a emergência de novas denúncias contra o suspeito. De acordo com o delegado Emerson Jesus Martins, responsável pelo caso, Maykon já era alvo de dois boletins de ocorrência por violência doméstica.
Após a repercussão da agressão à gestante, outra mulher procurou a polícia relatando que manteve um relacionamento com Maykon em março de 2024, enquanto ele já estava envolvido com a primeira vítima. Inicialmente, ele teria se apresentado como separado. Mais tarde, essa nova vítima soube da gravidez da companheira e das agressões, as quais o suspeito negava.
A mulher contou ainda que, no início de 2025, passou a conviver com Maykon, período em que ele começou a demonstrar comportamentos abusivos, ciúmes excessivos e ameaças. Em um dos episódios, ele a levou por uma estrada de terra, acusando-a de ter interesse por outro homem, e a agrediu física e verbalmente. Posteriormente, novas agressões ocorreram, inclusive com socos, chutes e puxões de cabelo após o término do relacionamento.
Em outro momento violento, a vítima relatou que foi forçada a subir na garupa da moto de Maykon. Ao perceber que ele a levava novamente pela estrada de terra, pulou do veículo. Maykon então a teria arrastado por vários metros, causando ferimentos visíveis. A vítima só foi socorrida após um casal que passava pelo local acionar a Polícia Militar e o SAMU. Maykon fugiu antes da chegada da equipe.
Agressão à gestante e tentativa de feminicídio
A situação da companheira grávida só veio à tona após familiares denunciarem seu desaparecimento e a ausência em consultas pré-natais. Policiais foram até a residência do casal em Sarapuí e encontraram a jovem com fraturas e lesões por todo o corpo. Ao ver a chegada da viatura, Maykon fugiu do local.
A vítima relatou que vinha sendo agredida com frequência e que, no dia da prisão, chegou a levar marteladas na cabeça enquanto dormia. Devido à gravidade dos ferimentos e a uma hemorragia interna, ela foi transferida ao hospital de Itapetininga, onde passou por um parto emergencial.
Ela possui medida protetiva de urgência contra Maykon, que está sendo investigado por violência doméstica, tentativa de homicídio e tentativa de feminicídio. O caso é conduzido pela Delegacia de Polícia de Sarapuí com apoio da Polícia Científica, que já realizou perícias e requisitou exames ao Instituto Médico Legal (IML).
Penalidades e responsabilização
Com base na nova denúncia e nos casos anteriores, a Polícia Civil afirma que irá responsabilizar Maykon não apenas pelas agressões, mas também por violação da medida protetiva e reincidência de violência doméstica.
Além disso, a investigação busca compreender se houve falhas no acompanhamento dos casos anteriores e se outras vítimas podem surgir. O delegado destaca que, com a entrada em vigor da Lei do Feminicídio, crimes dessa natureza passam a ter tratamento mais severo, podendo resultar em penas de até 30 anos de prisão.
A defesa do acusado não foi localizada até a última atualização desta reportagem. Enquanto isso, a comunidade local e familiares da vítima seguem mobilizados, pedindo justiça e apoio à jovem mãe e sua bebê recém-nascida.
