Suspeito de furtar picanha em supermercado é identificado, mas não fica preso em Santa Cruz do Rio Pardo

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Um pintor de 46 anos foi apontado como o homem que teria furtado uma peça de picanha de um supermercado localizado na Avenida Batista Botelho, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), na noite desta terça-feira (2). Apesar da identificação, ele não ficou preso, já que o caso ainda depende de diligências para o completo esclarecimento.

De acordo com a Polícia Militar, o furto ocorreu por volta das 9h10 da manhã, mas só foi percebido no início da noite, às 18h, quando o gerente do supermercado constatou a falta de uma peça de picanha da marca BBQ Secrets, de aproximadamente 1,350 kg, avaliada em R$ 170,00.

As imagens do sistema de monitoramento mostraram um indivíduo vestindo blusa de frio preta e bermuda jeans, que teria escondido a carne dentro da blusa. Nas imagens, o suspeito passou pelo caixa, pagou apenas um pacote de pão e saiu do local em uma motoneta Honda Biz preta.

Após a análise das filmagens, a polícia identificou o suspeito como G. T. P., já conhecido nos meios policiais pela prática de furtos na cidade. Durante patrulhamento, ele foi localizado na Avenida Coronel Clementino Gonçalves, no Centro, junto da motocicleta utilizada na ação.

Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado, e G. já não usava a mesma blusa vista nas filmagens. Ele negou envolvimento no crime e afirmou que a motoneta pertence a uma cliente, para quem estaria prestando serviços de reforma.

Os policiais ainda foram até a casa do suspeito, onde a mãe dele afirmou não ter visto o filho com nenhuma peça de carne. Ela mostrou o interior da geladeira, onde não havia a picanha, mas entregou à equipe uma blusa preta de frio, semelhante à utilizada no furto.

Diante dos fatos, todos foram conduzidos à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Ourinhos (SP), onde a blusa foi apreendida. A autoridade policial determinou o registro da ocorrência, mas não decretou a prisão em flagrante, entendendo que a situação não se enquadrava nos requisitos do artigo 302 do Código de Processo Penal.

O caso seguirá em investigação para confirmar a autoria e esclarecer o destino da carne furtada. Ninguém foi preso.