Foto: Reprodução
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta segunda-feira (26) que o estado não possui mais focos ativos de incêndio, após um fim de semana de intensas queimadas que atingiram várias regiões. Até a noite de domingo (25), ainda restavam seis pontos de incêndio em São Paulo, localizados em Pedregulho e Paulo de Faria, que foram extintos na manhã de hoje.
Em entrevista à GloboNews, Tarcísio informou que três pessoas foram presas em São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira por provocarem incêndios criminosos. "São pessoas que portavam gasolina e estavam realmente ateando fogo de forma criminosa", disse o governador, acrescentando que, até o momento, não há indícios de uma ação coordenada por trás dos incêndios. A Polícia Civil e a Polícia Federal estão investigando os casos.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou no domingo (25) que os incêndios no interior de São Paulo são atípicos e merecem uma investigação aprofundada. A Polícia Federal já abriu dois inquéritos para apurar as causas das queimadas.
Segundo Tarcísio, as Forças Armadas continuam mobilizadas junto ao Corpo de Bombeiros para realizar ações preventivas em áreas de maior risco. O governador apontou três fatores como principais responsáveis pela propagação do fogo: uma estiagem prolongada, altas temperaturas e ventos fortes. "Nós tivemos uma combinação explosiva de fatores. Alta temperatura, ventos muito fortes e baixíssima umidade relativa do ar nesses últimos dias. Então, qualquer coisa poderia causar uma ignição", explicou.
O impacto das queimadas no estado é significativo, com estimativas de prejuízos superando R$ 1 bilhão. Até agora, 48 cidades da região estão em alerta máximo, e mais de 20 mil hectares foram consumidos pelas chamas. Dois óbitos foram registrados, e mais de 800 pessoas precisaram deixar suas casas desde o início dos incêndios na sexta-feira (23). No total, a Defesa Civil contabilizou 2.316 focos de incêndio em apenas três dias, um número quase sete vezes maior que o registrado em todo o mês de agosto de 2023.
No sábado (24), Tarcísio sobrevoou as áreas mais afetadas, e na sexta-feira (23), o governo estadual criou um gabinete de crise para coordenar a "operação SP sem fogo", que reúne especialistas da Defesa Civil, além das secretarias da Segurança Pública, Agricultura e Abastecimento, e Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.
Os incêndios recentes colocaram São Paulo no topo da lista de estados com mais focos de queimadas no país, superando até mesmo os estados da Amazônia Legal, que tradicionalmente enfrentam intensas temporadas de incêndios. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos registrados entre os dias 22 e 23 de agosto deste ano fez deste mês o agosto com mais incêndios na história de São Paulo desde 1998.
Em entrevista à GloboNews, Tarcísio informou que três pessoas foram presas em São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira por provocarem incêndios criminosos. "São pessoas que portavam gasolina e estavam realmente ateando fogo de forma criminosa", disse o governador, acrescentando que, até o momento, não há indícios de uma ação coordenada por trás dos incêndios. A Polícia Civil e a Polícia Federal estão investigando os casos.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou no domingo (25) que os incêndios no interior de São Paulo são atípicos e merecem uma investigação aprofundada. A Polícia Federal já abriu dois inquéritos para apurar as causas das queimadas.
Segundo Tarcísio, as Forças Armadas continuam mobilizadas junto ao Corpo de Bombeiros para realizar ações preventivas em áreas de maior risco. O governador apontou três fatores como principais responsáveis pela propagação do fogo: uma estiagem prolongada, altas temperaturas e ventos fortes. "Nós tivemos uma combinação explosiva de fatores. Alta temperatura, ventos muito fortes e baixíssima umidade relativa do ar nesses últimos dias. Então, qualquer coisa poderia causar uma ignição", explicou.
O impacto das queimadas no estado é significativo, com estimativas de prejuízos superando R$ 1 bilhão. Até agora, 48 cidades da região estão em alerta máximo, e mais de 20 mil hectares foram consumidos pelas chamas. Dois óbitos foram registrados, e mais de 800 pessoas precisaram deixar suas casas desde o início dos incêndios na sexta-feira (23). No total, a Defesa Civil contabilizou 2.316 focos de incêndio em apenas três dias, um número quase sete vezes maior que o registrado em todo o mês de agosto de 2023.
No sábado (24), Tarcísio sobrevoou as áreas mais afetadas, e na sexta-feira (23), o governo estadual criou um gabinete de crise para coordenar a "operação SP sem fogo", que reúne especialistas da Defesa Civil, além das secretarias da Segurança Pública, Agricultura e Abastecimento, e Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.
Os incêndios recentes colocaram São Paulo no topo da lista de estados com mais focos de queimadas no país, superando até mesmo os estados da Amazônia Legal, que tradicionalmente enfrentam intensas temporadas de incêndios. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos registrados entre os dias 22 e 23 de agosto deste ano fez deste mês o agosto com mais incêndios na história de São Paulo desde 1998.
