Uma gravação feita dentro da Creche Municipal Antônio Alonso Sobrinho, em Ipaussu (SP), provocou forte repercussão nas redes sociais nesta sexta-feira, 17. No áudio, uma criança chora enquanto uma funcionária, identificada como professora, dirige-se a ela com palavras e tom considerados inadequados para o ambiente escolar.
Durante o áudio, a mulher repreende a criança com frases como:
“Pronto? Passou? Cadê o coração? Já parou? Já parou com essa graça? Que eu não gosto de graça! Sem graça! E fica quieto aí! Escândalo, fazendo graça! Eu vou arrancar seu pano e vou jogar no lixo! Eu vou arrancar esse pano e vou jogar no lixo! Chega! Chega de escândalo! Eu não gosto de escândalo! Para de graça! Pega o seu pano e fica quieto! Chega! Olha o escândalo que você está fazendo! Chega de graça! Pronto! Acabou? Acabou o show da Xuxa? Acabou? Pode parar de gritar! Você vai ficar chorando! Sua mãe está bem plena com roupinha de academia e tudo mais!”
A divulgação do material gerou revolta entre moradores e internautas, levantando questionamentos sobre o tratamento oferecido às crianças na unidade municipal.
Prefeitura afasta funcionária e anuncia medidas
Diante da repercussão, o prefeito Luizão, por meio de sua assessoria, confirmou que a funcionária foi desligada do cargo. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele informou que as providências foram tomadas imediatamente após a identificação da ocorrência.
Em nota oficial, a Prefeitura de Ipaussu declarou:
Durante o áudio, a mulher repreende a criança com frases como:
“Pronto? Passou? Cadê o coração? Já parou? Já parou com essa graça? Que eu não gosto de graça! Sem graça! E fica quieto aí! Escândalo, fazendo graça! Eu vou arrancar seu pano e vou jogar no lixo! Eu vou arrancar esse pano e vou jogar no lixo! Chega! Chega de escândalo! Eu não gosto de escândalo! Para de graça! Pega o seu pano e fica quieto! Chega! Olha o escândalo que você está fazendo! Chega de graça! Pronto! Acabou? Acabou o show da Xuxa? Acabou? Pode parar de gritar! Você vai ficar chorando! Sua mãe está bem plena com roupinha de academia e tudo mais!”
A divulgação do material gerou revolta entre moradores e internautas, levantando questionamentos sobre o tratamento oferecido às crianças na unidade municipal.
Prefeitura afasta funcionária e anuncia medidas
Diante da repercussão, o prefeito Luizão, por meio de sua assessoria, confirmou que a funcionária foi desligada do cargo. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele informou que as providências foram tomadas imediatamente após a identificação da ocorrência.
Em nota oficial, a Prefeitura de Ipaussu declarou:
NOTA À IMPRENSA
A Prefeitura Municipal de Ipaussu, por meio da Secretaria de Educação, vem a público esclarecer que tomou medidas imediatas em relação a um episódio de conduta inadequada ocorrido na Creche Municipal Antônio Alonso Sobrinho.
Após a apuração dos fatos, a professora envolvida foi desligada dos quadros de funcionários da Prefeitura, reafirmando o repúdio da administração a qualquer comportamento inaceitável ou que coloque em risco o bem-estar das crianças.
Como medida adicional, a Prefeitura de Ipaussu estará em breve implantando câmeras de monitoramento em tempo real em todas as creches municipais, garantindo mais transparência, segurança e tranquilidade às famílias.
A gestão municipal reitera seu compromisso com uma educação de qualidade, pautada em princípios éticos, humanos e de respeito, assegurando que situações dessa natureza não se repitam.
Prefeitura Municipal de Ipaussu
Compromisso com o cuidado e a segurança de nossas crianças.
Posição da funcionária
A Professora, por meio de seu Advogado, vem a público esclarecer que o áudio recentemente divulgado não corresponde à realidade dos fatos. No âmbito do devido processo legal, todas as circunstâncias serão devidamente comprovadas, assegurando-se a verdade dos acontecimentos de forma transparente, responsável e fundamentada.
Importa destacar que a sala onde a professora exerce suas atividades é contígua à sala da coordenação escolar, ambiente de constante presença da equipe gestora e de frequente circulação de servidores. Assim, caso houvesse ocorrido o que se alega, a direção certamente teria tomado conhecimento imediato, seja por meio auditivo, seja pela movimentação natural do local.
A professora, ao longo de toda sua trajetória profissional, sempre pautou sua conduta pelo zelo, amor e dedicação ao ensino e às crianças, sendo amplamente reconhecida pelo comportamento ético, afetuoso e comprometido com o desenvolvimento de seus alunos.
Segundo informações extraoficiais, o suposto áudio teria sido divulgado por uma ex-estagiária, que foi dispensada do serviço público municipal no dia anterior, após ter gravado e alterado o conteúdo de uma reunião com o Prefeito, distorcendo novamente a realidade dos fatos.
É com profunda indignação que a professora recebeu essa situação, pois jamais praticou qualquer ato que pudesse ferir sua honra, sua ética profissional ou o respeito às crianças sob seus cuidados. Tal episódio causa não apenas abalo emocional, mas também injustiça para com uma profissional reconhecida por sua dedicação e sensibilidade no exercício da docência.
A defesa observa, ainda, que o áudio apresentado contém indícios evidentes de manipulação, com cortes e silêncios perceptíveis — ainda que de frações de segundo —, capazes de alterar o tom, a entonação e o contexto original das falas, comprometendo, assim, sua autenticidade e confiabilidade enquanto prova.
No tocante à suposta demissão mencionada pelo Prefeito em suas redes sociais, cumpre informar que, segundo contato mantido com o setor de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Ipaussu, não há qualquer formalização administrativa a esse respeito até o presente momento. Diante disso, a defesa aguarda comunicação oficial para adotar as medidas cabíveis, seja no âmbito judicial — com vistas a assegurar o contraditório e a ampla defesa —, seja perante eventual comissão de sindicância, na expectativa de apuração imparcial e técnica dos fatos.
Por fim, reafirma-se plena confiança de que tudo será devidamente esclarecido e comprovado, demonstrando tratar-se, em verdade, de uma tentativa de exploração política e midiática de um tema extremamente sensível, que envolve a vida e a dignidade de uma criança, razão pela qual se requer o tratamento responsável, ético e humano que o caso exige.
A Professora, por meio de seu Advogado, vem a público esclarecer que o áudio recentemente divulgado não corresponde à realidade dos fatos. No âmbito do devido processo legal, todas as circunstâncias serão devidamente comprovadas, assegurando-se a verdade dos acontecimentos de forma transparente, responsável e fundamentada.
Importa destacar que a sala onde a professora exerce suas atividades é contígua à sala da coordenação escolar, ambiente de constante presença da equipe gestora e de frequente circulação de servidores. Assim, caso houvesse ocorrido o que se alega, a direção certamente teria tomado conhecimento imediato, seja por meio auditivo, seja pela movimentação natural do local.
A professora, ao longo de toda sua trajetória profissional, sempre pautou sua conduta pelo zelo, amor e dedicação ao ensino e às crianças, sendo amplamente reconhecida pelo comportamento ético, afetuoso e comprometido com o desenvolvimento de seus alunos.
Segundo informações extraoficiais, o suposto áudio teria sido divulgado por uma ex-estagiária, que foi dispensada do serviço público municipal no dia anterior, após ter gravado e alterado o conteúdo de uma reunião com o Prefeito, distorcendo novamente a realidade dos fatos.
É com profunda indignação que a professora recebeu essa situação, pois jamais praticou qualquer ato que pudesse ferir sua honra, sua ética profissional ou o respeito às crianças sob seus cuidados. Tal episódio causa não apenas abalo emocional, mas também injustiça para com uma profissional reconhecida por sua dedicação e sensibilidade no exercício da docência.
A defesa observa, ainda, que o áudio apresentado contém indícios evidentes de manipulação, com cortes e silêncios perceptíveis — ainda que de frações de segundo —, capazes de alterar o tom, a entonação e o contexto original das falas, comprometendo, assim, sua autenticidade e confiabilidade enquanto prova.
No tocante à suposta demissão mencionada pelo Prefeito em suas redes sociais, cumpre informar que, segundo contato mantido com o setor de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Ipaussu, não há qualquer formalização administrativa a esse respeito até o presente momento. Diante disso, a defesa aguarda comunicação oficial para adotar as medidas cabíveis, seja no âmbito judicial — com vistas a assegurar o contraditório e a ampla defesa —, seja perante eventual comissão de sindicância, na expectativa de apuração imparcial e técnica dos fatos.
Por fim, reafirma-se plena confiança de que tudo será devidamente esclarecido e comprovado, demonstrando tratar-se, em verdade, de uma tentativa de exploração política e midiática de um tema extremamente sensível, que envolve a vida e a dignidade de uma criança, razão pela qual se requer o tratamento responsável, ético e humano que o caso exige.





