Mais uma vez foi suspenso o contrato de compra da nova ETA compacta de Ourinhos e as obras estão paralisadas, por meio da justiça, pois desta vez o Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça em São Paulo, e o Desembargador José Orestes de Souza Nery aceitou os argumentos do Promotor do Meio Ambiente de Ourinhos, Dr. Marcos Brandini, que é o autor da Ação Civil Pública, a qual pediu a condenação da Prefeitura de Ourinhos, na pessoa do atual Prefeito Lucas Pocay e da SAE, cujo Superintendente atual é Inácio J. B. Filho, por ineficiência na resolução do problema crônico de falta d’água em Ourinhos.

O problema vem se arrastando há vários anos, mas em 2018 a coisa ficou muito séria, então foi feito um pedido à área técnica do Ministério Público, a CAEX onde os técnicos e engenheiros fizeram uma visita em nossa cidade, e constataram que o real problema, é vazamento de água já tratada, e isto ocorre em 60% da rede, e o aceitável é de até 25%.

No documento detalhado do promotor, tem 388 páginas onde são elencadas as inúmeras comprovações de que a atual gestão tinha ciência da necessidade de ações necessárias para acabar com a escassez de água na cidade, porem não efetuou qualquer planejamento ou obra voltada à efetiva solução da falta de água e comprova ainda que não há a necessidade de compra de uma ETA compacta, pois a existente é suficiente para a demanda de Ourinhos.

Confira abaixo o comentário em vídeo sobre a situação: