Abrigo de idosos com surto de Covid registra 10ª morte pela doença na região

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O abrigo de idosos que teve um surto de Covid-19, em Sarutaiá (76 km de Ourinhos), registrou mais uma morte pela doença nesta sexta-feira (9). Ao todo, 51 moradores testaram positivo para coronavírus e dez deles morreram.

Segundo o Departamento de Saúde da cidade, o novo óbito registrado é de uma idosa de 90 anos que estava internada desde o último dia 3 no Hospital de Piraju. As informações são do G1.

No dia 2, a prefeitura havia informado que 32 idosos do asilo já tinham terminado o período de isolamento e estavam curados. Nesta sexta-feira (9), segundo o município, apenas três idosos ainda estão diagnosticados com Covid na unidade, mas nenhum deles está hospitalizado.

Dos dez idosos que morreram de Covid no abrigo em Sarutaiá, oito óbitos foram divulgados no último dia 18. Já a nona morte foi registrada no dia 26, dois dias depois que duas idosas tiveram que ser internadas com a doença no Hospital de Piraju. O décimo óbito foi divulgado nesta sexta (9).

Na época em que o surto foi registrado, a prefeitura também confirmou oito casos de Covid entre os funcionários, e disse que apenas sete idosos do abrigo testaram negativo para coronavírus.

Ainda conforme o Departamento da Saúde de Sarutaiá, todos os idosos e funcionários do abrigo receberam, entre fevereiro e maio, as duas doses da vacina contra o coronavírus, sendo que alguns tomaram CoronaVac e outros, AstraZeneca.

No mês passado, o Ministério Público informou que a direção da Unidade do Reviver encaminhou um e-mail à Promotoria de Justiça de Piraju solicitando a transferência dos idosos para uma unidade recém-inaugurada da instituição, na cidade de São Paulo. No entanto, a prefeitura afirmou que os idosos continuam na unidade em Sarutaiá.

A Anvisa informou que não pode se manifestar sobre o caso da reportagem por não ter acesso aos dados. No entanto, reforçou que para os "óbitos supostamente ocorridos em pessoas vacinadas, é necessária uma investigação específica sobre as relações causais entre o óbito e outros fatores internos ou mesmo relativos a cada indivíduo".

Disse ainda que a eficácia da vacina atinge seu efeito máximo cerca de 14 dias após a segunda dose, "sendo imprescindível manter as medidas não farmacológicas após a vacinação". Segundo o órgão, nenhuma vacina é 100% eficaz.

Fonte: G1