A Polícia Militar prendeu na manhã desta quinta-feira (24), em Ipaussu (SP), um casal suspeito de matar e enterrar um homem nos fundos de uma residência localizada na Vila Melgiz, conhecida como Vila do Sapo. Patrícia Aparecida Fadine, de 36 anos, e Rafael Augusto Araújo Lopes Felício, de 28 anos, foram autuados em flagrante após confessarem o assassinato e a ocultação do corpo de Rafael Aparecido Gomes de Moura, 39 anos, conhecido como “Sapão”, que estava desaparecido há cerca de 20 dias.
De acordo com a PM, a prisão ocorreu após uma denúncia anônima informar que havia um corpo enterrado no quintal de uma casa situada na Rua Professor Antônio Martins, nº 133. No local, os policiais foram recebidos pelos moradores, que inicialmente negaram qualquer envolvimento com o desaparecimento. Com o portão aberto e mediante autorização dos residentes, os agentes iniciaram buscas no terreno.
Durante a escavação, feita em um espaço onde eram criadas galinhas, um cachorro da casa passou a cavar intensamente em um ponto específico. Os policiais notaram forte odor de decomposição e visualizaram pedaços de tecido enterrados. Confrontados, Patrícia e Rafael confessaram que haviam enterrado o corpo no local.
Segundo os depoimentos colhidos, o homicídio ocorreu no dia 5 de julho. Rafael relatou que encontrou a vítima dentro da casa, tentando estuprar sua companheira. Em reação, desferiu um golpe de faca no pescoço de “Sapão”, matando-o na hora. Patrícia também teria agredido a vítima com golpes de faca. Após o crime, o casal limpou a cena, ocultou o corpo em uma geladeira por um dia e, posteriormente, enterrou o cadáver enrolado em um lençol, atrás da residência.
De acordo com a PM, a prisão ocorreu após uma denúncia anônima informar que havia um corpo enterrado no quintal de uma casa situada na Rua Professor Antônio Martins, nº 133. No local, os policiais foram recebidos pelos moradores, que inicialmente negaram qualquer envolvimento com o desaparecimento. Com o portão aberto e mediante autorização dos residentes, os agentes iniciaram buscas no terreno.
Durante a escavação, feita em um espaço onde eram criadas galinhas, um cachorro da casa passou a cavar intensamente em um ponto específico. Os policiais notaram forte odor de decomposição e visualizaram pedaços de tecido enterrados. Confrontados, Patrícia e Rafael confessaram que haviam enterrado o corpo no local.
Segundo os depoimentos colhidos, o homicídio ocorreu no dia 5 de julho. Rafael relatou que encontrou a vítima dentro da casa, tentando estuprar sua companheira. Em reação, desferiu um golpe de faca no pescoço de “Sapão”, matando-o na hora. Patrícia também teria agredido a vítima com golpes de faca. Após o crime, o casal limpou a cena, ocultou o corpo em uma geladeira por um dia e, posteriormente, enterrou o cadáver enrolado em um lençol, atrás da residência.

Foram presos, Patrícia Aparecida Fadine de 36 anos e Rafael Augusto Araujo Lopes Felicio de 28 anos.
Durante o interrogatório, Patrícia confirmou ter sido agredida por Rafael Gomes de Moura e alegou legítima defesa. Rafael, por sua vez, reforçou a versão e afirmou que Patrícia tentou, sem sucesso, esquartejar o corpo. Ambos confessaram o descarte das armas do crime e de um sofá manchado de sangue em diferentes locais da cidade.
Com a confissão e a localização do cadáver, delegada Maria Cláudia Ananias Freire responsável representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, considerando a gravidade do crime, a tentativa de ocultar provas e o risco de fuga. A polícia também requisitou exames de corpo de delito para apurar eventuais lesões sofridas por Patrícia durante a suposta agressão.
O casal foi indiciado por ocultação de cadáver (Art. 211 do Código Penal), e as investigações continuam para apurar completamente os fatos e confirmar ou descartar a versão apresentada sobre legítima defesa. Eles permanecerão presos à disposição da Justiça para audiência de custódia.
A Polícia Científica foi acionada e realizou os procedimentos periciais no local. A operação contou com o registro fotográfico e relatório investigativo que já foram anexados ao inquérito.
Histórico da vítima
A vítima, Rafael Aparecido Gomes de Moura, esteve envolvido em um caso de repercussão em fevereiro deste ano, quando foi atropelado por um comerciante após uma discussão, também em Ipaussu. O episódio foi gravado por câmeras de segurança e ganhou notoriedade nas redes sociais.
Na ocasião, Rafael teria danificado o comércio do agressor e lançado um tijolo contra seu carro. O comerciante, então, o perseguiu com um veículo VW/Parati e o atropelou na Rua Salvador Melchior. A vítima teve ferimentos leves, segundo laudo médico.
O caso resultou na prisão do comerciante, que foi solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro Rogério Schietti Cruz concedeu liberdade mediante medidas cautelares, considerando a ausência de provas de premeditação e o fato de o comerciante ser réu primário.





