Foto: Gera Laperuta/ Direitos Reservados
Após mais de dois dias de incerteza, foi finalmente confirmada nesta quinta-feira, 26, a identidade do corpo encontrado na manhã da última terça-feira (24) dentro de uma Kombi abandonada no pátio do Autoposto Brigadeiro II, no Jardim Santa Fé, em Ourinhos (SP). O corpo é do senhor Dayr Marcos Toalhares, de 69 anos, natural de Promissão (SP), região de Lins.
A confirmação foi possível após a análise dactiloscópica (impressões digitais) feita pelo Instituto Médico Legal (IML), o que impediu um grave erro: o corpo quase foi sepultado erroneamente como sendo de José de Abreu, de 64 anos, um homem desaparecido de Sorocaba (SP). A identificação incorreta havia sido inicialmente sugerida porque a vítima portava uma pulseira médica com o nome de José de Abreu, indicando atendimento na UPA de Ourinhos.
Em entrevista a TV TEM, a delegada Viviane Sponchiado, explicou como a polícia fez a identificação correta.
"Quando um corpo é encontrado na via sem documentos, uma morte fora da residência, a polícia colhe as impressões digitais para fazer uma identificação formal. Então nós estamos aguardando esse exame datiloscópico. Quando voltou o exame, vimos que se tratava da pessoa do Dayr. Ele é um foragido da Justiça, se evadiu do sistema e tinha contra ele mandados de prisão em aberto por crimes patrimoniais, o que pode ser esse o motivo dele estar usando o nome falso. Também conseguimos verificar junto a UPA que o cadastro dele foi feito de forma verbal, e não chegou a apresentar nenhum documento", explica Viviane.
Viviane ainda relata que Dayr já foi preso em 2010, usando o documento de outra pessoa. Além disso, ele também tem condenação no estado do Paraná.
Em relação a outra pessoa que foi inicialmente identificada como José, a delegada explicou a família se confundiu ao ter identificado, já que não o via há mais de uma década.
"É natural que haja uma certa confusão, os dois estão em situação de rua. A família não via esse senhor José há mais de 12 anos, então pode ter ocorrido uma confusão e a emoção do momento. Ele está em situação de rua, muito possivelmente vivo, porque não há registro de morte dele nos nossos sistemas, e a família agora busca encontrá-lo", diz.
Sepultamento ainda hoje
Com a identidade confirmada, os familiares de Dayr, que residem em Promissão, foram localizados e se dirigiram a Ourinhos. O sepultamento está marcado para esta quinta-feira (26), às 16h, no Cemitério Municipal de Ourinhos.
Relembre o caso
O corpo foi descoberto por uma funcionária do posto, Joyce, ao iniciar o turno de trabalho. Ela notou a presença de um homem aparentemente sem vida dentro de uma Kombi branca, estacionada há dias no pátio do posto e em visível estado de abandono. A vítima era conhecida por frequentar a região e era vista como um possível morador de rua.
O idoso não portava documentos, apenas R$ 20 no bolso e a pulseira médica com o nome de José de Abreu. O corpo apresentava rigidez cadavérica, sem sinais de violência, o que levou à suspeita de morte natural, possivelmente agravada pelas baixas temperaturas registradas na cidade nos últimos dias.
O caso foi inicialmente atendido pela Polícia Militar, registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) e conduzido pela Funerária Ourinhos. A médica Dra. Mariana Mendes Toscano constatou o óbito às 8h32 da manhã de terça-feira (24), solicitando exames necroscópico, toxicológico e dactiloscópico ao IML.
Com a identificação confirmada, a Polícia Civil deve prosseguir com as investigações sobre a fraude de identidade e a real situação jurídica de Dayr Marcos Toalhares.
A confirmação foi possível após a análise dactiloscópica (impressões digitais) feita pelo Instituto Médico Legal (IML), o que impediu um grave erro: o corpo quase foi sepultado erroneamente como sendo de José de Abreu, de 64 anos, um homem desaparecido de Sorocaba (SP). A identificação incorreta havia sido inicialmente sugerida porque a vítima portava uma pulseira médica com o nome de José de Abreu, indicando atendimento na UPA de Ourinhos.
Em entrevista a TV TEM, a delegada Viviane Sponchiado, explicou como a polícia fez a identificação correta.
"Quando um corpo é encontrado na via sem documentos, uma morte fora da residência, a polícia colhe as impressões digitais para fazer uma identificação formal. Então nós estamos aguardando esse exame datiloscópico. Quando voltou o exame, vimos que se tratava da pessoa do Dayr. Ele é um foragido da Justiça, se evadiu do sistema e tinha contra ele mandados de prisão em aberto por crimes patrimoniais, o que pode ser esse o motivo dele estar usando o nome falso. Também conseguimos verificar junto a UPA que o cadastro dele foi feito de forma verbal, e não chegou a apresentar nenhum documento", explica Viviane.
Viviane ainda relata que Dayr já foi preso em 2010, usando o documento de outra pessoa. Além disso, ele também tem condenação no estado do Paraná.
Em relação a outra pessoa que foi inicialmente identificada como José, a delegada explicou a família se confundiu ao ter identificado, já que não o via há mais de uma década.
"É natural que haja uma certa confusão, os dois estão em situação de rua. A família não via esse senhor José há mais de 12 anos, então pode ter ocorrido uma confusão e a emoção do momento. Ele está em situação de rua, muito possivelmente vivo, porque não há registro de morte dele nos nossos sistemas, e a família agora busca encontrá-lo", diz.
Sepultamento ainda hoje
Com a identidade confirmada, os familiares de Dayr, que residem em Promissão, foram localizados e se dirigiram a Ourinhos. O sepultamento está marcado para esta quinta-feira (26), às 16h, no Cemitério Municipal de Ourinhos.
Relembre o caso
O corpo foi descoberto por uma funcionária do posto, Joyce, ao iniciar o turno de trabalho. Ela notou a presença de um homem aparentemente sem vida dentro de uma Kombi branca, estacionada há dias no pátio do posto e em visível estado de abandono. A vítima era conhecida por frequentar a região e era vista como um possível morador de rua.
O idoso não portava documentos, apenas R$ 20 no bolso e a pulseira médica com o nome de José de Abreu. O corpo apresentava rigidez cadavérica, sem sinais de violência, o que levou à suspeita de morte natural, possivelmente agravada pelas baixas temperaturas registradas na cidade nos últimos dias.
O caso foi inicialmente atendido pela Polícia Militar, registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) e conduzido pela Funerária Ourinhos. A médica Dra. Mariana Mendes Toscano constatou o óbito às 8h32 da manhã de terça-feira (24), solicitando exames necroscópico, toxicológico e dactiloscópico ao IML.
Com a identificação confirmada, a Polícia Civil deve prosseguir com as investigações sobre a fraude de identidade e a real situação jurídica de Dayr Marcos Toalhares.
