Um dentista de 45 anos, suspeito de abusar sexualmente de uma adolescente de 16 anos em tratamento contra leucemia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp (HCFMB), foi preso preventivamente na noite desta segunda-feira, 5. O caso, investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) desde março, foi denunciado pelo pai da vítima após relatos de assédio.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado em 27 de março, o enfermeiro-chefe do setor informou ao pai que a jovem havia contado ter sido abusada pelo dentista, identificado como Helderjan Mendes. A vítima relatou que foi levada a um consultório pelo profissional, que trancou a porta, tocou seu corpo sem consentimento e esfregou a barba em seu rosto e pescoço. Diante das acusações, o pai da adolescente formalizou a denúncia após orientação jurídica do hospital.
Prisão e defesa
O mandado de prisão foi cumprido no condomínio onde o suspeito mora, sem resistência. Ele foi encaminhado para a cadeia de Itatinga (SP). Em nota, a defesa de Helderjan classificou a prisão como "injusta" e afirmou que tomará "as medidas cabíveis para reverter a situação".
O HCFMB informou que o dentista continua afastado e que o processo trabalhista segue em andamento. A instituição reforçou que repudia "qualquer forma de assédio, abuso ou violência" e que está colaborando com as investigações.
Segunda vítima
Além do caso da adolescente, uma mulher de 29 anos procurou a DDM para denunciar o mesmo dentista por importunação sexual. Ela relatou que, em outubro de 2024, enquanto acompanhava a avó internada, foi abordada por Helderjan, que a convenceu a ir ao consultório sob o pretexto de buscar prontuários. Lá, ele a segurou pela cintura por cerca de cinco minutos, interrompendo o ato apenas quando o celular dela tocou.
A vítima, que já havia sido paciente do suspeito, disse à polícia que interrompeu o tratamento anos antes devido a comportamentos inadequados. O caso também será investigado.
As autoridades seguem apurando os fatos, e o dentista responderá pelos crimes sexualmente violentos. O hospital reiterou seu apoio às vítimas e às investigações.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado em 27 de março, o enfermeiro-chefe do setor informou ao pai que a jovem havia contado ter sido abusada pelo dentista, identificado como Helderjan Mendes. A vítima relatou que foi levada a um consultório pelo profissional, que trancou a porta, tocou seu corpo sem consentimento e esfregou a barba em seu rosto e pescoço. Diante das acusações, o pai da adolescente formalizou a denúncia após orientação jurídica do hospital.
Prisão e defesa
O mandado de prisão foi cumprido no condomínio onde o suspeito mora, sem resistência. Ele foi encaminhado para a cadeia de Itatinga (SP). Em nota, a defesa de Helderjan classificou a prisão como "injusta" e afirmou que tomará "as medidas cabíveis para reverter a situação".
O HCFMB informou que o dentista continua afastado e que o processo trabalhista segue em andamento. A instituição reforçou que repudia "qualquer forma de assédio, abuso ou violência" e que está colaborando com as investigações.
Segunda vítima
Além do caso da adolescente, uma mulher de 29 anos procurou a DDM para denunciar o mesmo dentista por importunação sexual. Ela relatou que, em outubro de 2024, enquanto acompanhava a avó internada, foi abordada por Helderjan, que a convenceu a ir ao consultório sob o pretexto de buscar prontuários. Lá, ele a segurou pela cintura por cerca de cinco minutos, interrompendo o ato apenas quando o celular dela tocou.
A vítima, que já havia sido paciente do suspeito, disse à polícia que interrompeu o tratamento anos antes devido a comportamentos inadequados. O caso também será investigado.
As autoridades seguem apurando os fatos, e o dentista responderá pelos crimes sexualmente violentos. O hospital reiterou seu apoio às vítimas e às investigações.