Foto: Reprodução
A Câmara Municipal de Ourinhos recebeu nesta quarta-feira (10) um pedido de abertura de Comissão Processante (CP) contra o vereador Wesley Carlos da Silva (Republicanos). A denúncia foi protocolada por Gabriela Bernardo Santos Arruda, diretora da ABEDESC – Associação Beneficente de Desenvolvimento Social e Cultural, que acusa o parlamentar de tê-la ofendido durante entrevista a uma emissora de rádio local.
Segundo a denúncia, Wesley teria se referido a Gabriela de maneira pejorativa, chamando-a de “Pepa Pig”, personagem de desenho infantil, em tom considerado discriminatório e gordofóbico. O vereador também teria criticado sua atuação à frente da entidade, que terceiriza parte do serviço público de saúde, fornecendo funcionários para a Prefeitura de Ourinhos.
O documento apresentado por Gabriela sustenta que o comportamento do vereador configura quebra de decoro parlamentar, prevista no artigo 7º da Lei Orgânica do Município e no Decreto-Lei 201/67. A denúncia destaca que a fala ultrapassa os limites da crítica política e atinge diretamente a dignidade pessoal da denunciante, ferindo a liturgia do cargo parlamentar.
“Fazer comentários pejorativos e com menção a apelidos que expõem a física da funcionária contraria a dignidade e o decoro que se espera de um vereador e ultrapassa os limites legais”, afirma a representação.
Próximos passos na Câmara
O presidente da Casa de Leis, vereador Cícero Investigador (Republicanos), informou que pretende encaminhar o caso ao setor jurídico da Câmara para verificar se há obrigatoriedade de levar o pedido ao plenário. Ele ponderou que o parlamentar não citou diretamente o nome da denunciante e afirmou que a análise será feita com cautela.
Caso o pedido seja considerado admissível, deverá ser lido em sessão e submetido ao voto da maioria dos vereadores presentes. Em caso de aprovação, será formada uma Comissão Processante para apurar a denúncia e, ao final, votar pela procedência ou não da cassação.
Tentativa de contato
A reportagem do Passando a Régua tentou entrou em contato com o vereador Wesley Carlos da Silva para ouvir sua versão, mas não obteve sucesso até o fechamento desta matéria.
O episódio gerou repercussão nas redes sociais e levanta o debate sobre os limites da imunidade parlamentar e a responsabilidade dos vereadores em relação ao decoro no exercício do mandato.
Confira o que disse o vereador no vídeo abaixo, durante entrevista da Rádio Melhor FM (antiga Melodia):
Segundo a denúncia, Wesley teria se referido a Gabriela de maneira pejorativa, chamando-a de “Pepa Pig”, personagem de desenho infantil, em tom considerado discriminatório e gordofóbico. O vereador também teria criticado sua atuação à frente da entidade, que terceiriza parte do serviço público de saúde, fornecendo funcionários para a Prefeitura de Ourinhos.
O documento apresentado por Gabriela sustenta que o comportamento do vereador configura quebra de decoro parlamentar, prevista no artigo 7º da Lei Orgânica do Município e no Decreto-Lei 201/67. A denúncia destaca que a fala ultrapassa os limites da crítica política e atinge diretamente a dignidade pessoal da denunciante, ferindo a liturgia do cargo parlamentar.
“Fazer comentários pejorativos e com menção a apelidos que expõem a física da funcionária contraria a dignidade e o decoro que se espera de um vereador e ultrapassa os limites legais”, afirma a representação.
Próximos passos na Câmara
O presidente da Casa de Leis, vereador Cícero Investigador (Republicanos), informou que pretende encaminhar o caso ao setor jurídico da Câmara para verificar se há obrigatoriedade de levar o pedido ao plenário. Ele ponderou que o parlamentar não citou diretamente o nome da denunciante e afirmou que a análise será feita com cautela.
Caso o pedido seja considerado admissível, deverá ser lido em sessão e submetido ao voto da maioria dos vereadores presentes. Em caso de aprovação, será formada uma Comissão Processante para apurar a denúncia e, ao final, votar pela procedência ou não da cassação.
Tentativa de contato
A reportagem do Passando a Régua tentou entrou em contato com o vereador Wesley Carlos da Silva para ouvir sua versão, mas não obteve sucesso até o fechamento desta matéria.
O episódio gerou repercussão nas redes sociais e levanta o debate sobre os limites da imunidade parlamentar e a responsabilidade dos vereadores em relação ao decoro no exercício do mandato.
Confira o que disse o vereador no vídeo abaixo, durante entrevista da Rádio Melhor FM (antiga Melodia):
