Gabriel foi encontrado no Rio Pardo em Ourinhos - Foto: Reprodução
Está marcado para o próximo dia 15 de maio de 2025, às 9h30, no Fórum de Ourinhos (SP), o júri popular dos réus David Lucas de Lima e Valdir Catarino Junior, acusados de participação no assassinato de Gabriel Carvalho dos Santos, ocorrido na noite de 7 de outubro de 2020, no Jardim Anchieta. O crime, que completa cinco anos em 2025, chocou a cidade pela crueldade e pelas circunstâncias que o cercaram.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, os dois acusados agiram com unidade de desígnios e intenção homicida, sendo o crime motivado por razão torpe, cometido com emprego de asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima. Após o homicídio, eles teriam ocultado o cadáver, lançando o corpo de Gabriel no Rio Pardo, e incendiado o veículo VW/Up utilizado por ele, utilizando gasolina.
Apesar da gravidade do caso, o processo tramita em segredo de justiça, o que limita o acesso a detalhes da investigação. A reportagem do Passando a Régua apurou, contudo, que Gabriel teria sido alvo de ameaças por ter testemunhado práticas ligadas ao tráfico de drogas em Ourinhos. Ele teria participado de uma festa realizada em 29 de setembro de 2020, em uma chácara no Jardim Itamaraty, onde jovens foram detidos por tráfico. Desde então, vinha sofrendo ameaças.
Na ocasião do desaparecimento, Gabriel teria saído com o veículo da mãe, um VW/Up cinza escuro, placas FLN-3150 de Ourinhos, para comprar cigarros, mas não retornou. Preocupada, a mãe registrou o boletim de ocorrência na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) ainda na tarde do dia 7. No dia seguinte, 8 de outubro, por volta das 14h, o corpo de Gabriel foi localizado no Rio Pardo, em uma área conhecida como "Beira Rio", próxima ao local onde um idoso havia se afogado dias antes, também no Jardim Anchieta.
Exames preliminares indicaram que o jovem apresentava um inchaço no lado esquerdo da testa, o que sugeria que ele foi golpeado na cabeça antes de ser jogado no rio. A hipótese de homicídio começou a ganhar força nas investigações.
Cinco dias depois do crime, no dia 12 de outubro de 2020, a DIG localizou o veículo completamente incendiado na Avenida Renato da Costa Lima, nº 451, próximo ao portão da UNESP, no bairro Vila Vilar. Nas proximidades, entre 10 e 15 metros do carro, os policiais encontraram óculos, um boné, uma camiseta preta, uma corrente e um porta-isqueiro (porta Bic), todos pertencentes à vítima. Os objetos foram apreendidos para auxiliar nas investigações.
Carro foi encontrado destruído próximo ao campus da UNESP de Ourinhos (Foto: Reprodução)
Gabriel Carvalho dos Santos, de 20 anos, morador da Cohab, não possuía antecedentes criminais. Seu sepultamento ocorreu em 9 de outubro de 2020, no Cemitério Municipal de Ourinhos.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, os dois acusados agiram com unidade de desígnios e intenção homicida, sendo o crime motivado por razão torpe, cometido com emprego de asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima. Após o homicídio, eles teriam ocultado o cadáver, lançando o corpo de Gabriel no Rio Pardo, e incendiado o veículo VW/Up utilizado por ele, utilizando gasolina.
Apesar da gravidade do caso, o processo tramita em segredo de justiça, o que limita o acesso a detalhes da investigação. A reportagem do Passando a Régua apurou, contudo, que Gabriel teria sido alvo de ameaças por ter testemunhado práticas ligadas ao tráfico de drogas em Ourinhos. Ele teria participado de uma festa realizada em 29 de setembro de 2020, em uma chácara no Jardim Itamaraty, onde jovens foram detidos por tráfico. Desde então, vinha sofrendo ameaças.
Na ocasião do desaparecimento, Gabriel teria saído com o veículo da mãe, um VW/Up cinza escuro, placas FLN-3150 de Ourinhos, para comprar cigarros, mas não retornou. Preocupada, a mãe registrou o boletim de ocorrência na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) ainda na tarde do dia 7. No dia seguinte, 8 de outubro, por volta das 14h, o corpo de Gabriel foi localizado no Rio Pardo, em uma área conhecida como "Beira Rio", próxima ao local onde um idoso havia se afogado dias antes, também no Jardim Anchieta.
Exames preliminares indicaram que o jovem apresentava um inchaço no lado esquerdo da testa, o que sugeria que ele foi golpeado na cabeça antes de ser jogado no rio. A hipótese de homicídio começou a ganhar força nas investigações.
Cinco dias depois do crime, no dia 12 de outubro de 2020, a DIG localizou o veículo completamente incendiado na Avenida Renato da Costa Lima, nº 451, próximo ao portão da UNESP, no bairro Vila Vilar. Nas proximidades, entre 10 e 15 metros do carro, os policiais encontraram óculos, um boné, uma camiseta preta, uma corrente e um porta-isqueiro (porta Bic), todos pertencentes à vítima. Os objetos foram apreendidos para auxiliar nas investigações.
Carro foi encontrado destruído próximo ao campus da UNESP de Ourinhos (Foto: Reprodução)
Gabriel Carvalho dos Santos, de 20 anos, morador da Cohab, não possuía antecedentes criminais. Seu sepultamento ocorreu em 9 de outubro de 2020, no Cemitério Municipal de Ourinhos.
